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CinfNews – 02/10/2023

Govtech catarinense apresenta IA que usa dados do sistema público de saúde para prever infarto e AVC

Uma plataforma que utiliza o volume de dados pelas UPAs (Unidades de Pronto Atendimento), postos de saúde e hospitais para antecipar em meses a informação de que um indivíduo está propenso a ter um infarto ou um Acidente Vascular Cerebral (AVC). Esta é uma das funcionalidades da tecnologia apresentada pela govtech catarinense IPM Sistemas nesta quarta (27), durante a abertura do Congresso de Municípios, Associações e Consórcios, promovido pela Federação Catarinense de Municípios (FECAM), em São José (SC).

O sistema analisa milhões de parâmetros do sistema público de saúde para identificar padrões e situações invisíveis aos olhos humanos, e fornecer ao médico, responsável final pelas decisões de cada caso, subsídios para a definição de um plano de tratamento ou prevenção individualizado para cada paciente.

“O desenvolvimento da tecnologia é fruto de diversos anos de trabalho de um time multidisciplinar de engenheiros, biomédicos, médicos e gestores públicos, e utiliza machine learning e redes neurais profundas para trazer novas informações e previsões ao trabalho no setor público”, diz Ana Mees, Engenheira Biomédica pela Duke University.

Esta é uma nova funcionalidade do sistema de inteligência artificial proprietário da empresa, chamado Dara, lançado em maio e que também dá apoio  ao planejamento da infraestrutura das cidades, antecipando a identificação de demandas por serviços públicos em áreas como saúde e educação, e em decisões de construção, definição de equipes, e alocação de atendimentos. Agora, seis meses após o lançamento ao mercado, a IA ganhou novas funcionalidades e “aprendeu” a conversar e atender às demandas da população por meio de mensagens de texto ou voz via chat ou WhatsApp.

A plataforma está treinada para responder a mais de 100 mil perguntas e solicitações – o que pode ir desde o pedido de um carnê de IPTU até o encaminhamento de processo de abertura de uma empresa, entre outras demandas.

Na prática, a Dara interpreta grande volume de dados de diferentes bases com informações individuais – de atendimentos e exames de rotina, como um check-up, por exemplo – e apresenta ao médico um “alerta” para cada indivíduo. Cabe ao profissional de saúde, a partir daí, decidir o que fazer. “Nossa premissa básica é entender que o médico conhece melhor do que ninguém o paciente e as questões de saúde. A Inteligência Artificial é apenas uma ferramenta a mais para o trabalho dele, focada em otimizar a rotina do médico e melhorar a qualidade de vida da população”, diz Ana.

No evento, a solução foi apresentada pela Gerente de Inovação e Engenheira Eletrônica e da Computação pela Duke University, Lúcia Mees. “Sabemos que ainda são muitos os desafios a serem superados na área pública, e vemos na inteligência artificial o potencial de mudar isso. Foram anos de pesquisa, desenvolvimento, e investimentos na criação dessas tecnologias, sempre com a visão de elevar o padrão dos serviços públicos, otimizar gastos, e melhorar a qualidade de vida da população”, diz Lúcia.

Fonte: https://scinova.com.br/govtech-catarinense-apresenta-ia-que-usa-dados-do-sistema-de-saude-para-prever-infarto-e-avc/ 

Brasil sobe 5 posições e fica em 49º lugar em ranking global de inovação

O Brasil ganhou cinco posições e agora ocupa o 49º lugar entre 132 países no IGI (Índice Global de Inovação), tornando-se o primeiro colocado da América Latina. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (27) pela CNI (Confederação Nacional da Indústria (CNI).

O que dizem os números
Brasil subiu cinco posições, passando do 54º em 2022 ao 49º lugar neste ano. Antes disso, o país passou 12 anos fora do grupo das 50 economias mais bem classificadas no IGI. Suíça, Suécia e Estados Unidos ocupam as três primeiras colocações (veja o top 10 abaixo).

País foi uma das economias que mais subiram no IGI nos últimos anos. O Brasil tem pontuações altas nos indicadores de serviços governamentais online (14ª posição no mundo) e participação eletrônica (11ª). Além disso, destaque para o valor de seus 16 unicórnios (22ª), que representam 1,9% do PIB (Produto Interno Bruto) nacional em 2023.

Posição brasileira ainda é considerada abaixo do potencial do país. A melhor posição do Brasil foi em 2011, quando chegou ao 47 º lugar. O país é hoje a décima maior economia do mundo. O ranking é divulgado anualmente pela WIPO (Organização Mundial da Propriedade Intelectual, na sigla em inglês), com o apoio de parceiros internacionais.

Fonte: https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2023/09/27/brasil-sobe-5-posicoes-e-fica-em-49-lugar-em-ranking-global-de-inovacao.htm

Supercomputador simula origens dos anéis de Saturno

De acordo com um novo estudo publicado na revista científica The Astrophysical Journal, uma equipe de cientistas conseguiu realizar uma série de simulações que podem oferecer algumas respostas sobre os mistérios de Saturno. Por exemplo, a partir de dados inseridos em supercomputadores, os pesquisadores afirmam que uma colisão massiva pode ter sido responsável pelos anéis de Saturno.

Em uma investigação realizada por cientistas da NASA e das universidades de Durham e Glasgow, no Reino Unido, a simulação apresenta evidências da possibilidade de que uma colisão de duas luas geladas, há 4,5 bilhões de anos, criaram os anéis de Saturno. Provavelmente, essas luas tinham um tamanho semelhante a duas das atuais luas do planeta: Dione e Rhea.

Os pesquisadores simularam quase 200 cenários diferentes de uma colisão entre as luas e, em muitas das simulações, os detritos da explosão foram responsáveis por formar os anéis. Além disso, os restos de rochas cósmicas que não foram para Saturno também podem ter auxiliado na formação das atuais luas do planeta.

“Testamos uma hipótese para a formação recente dos anéis de Saturno e descobrimos que um impacto de luas geladas pode enviar o suficiente material perto de Saturno para formar os anéis que vemos agora. Este cenário leva naturalmente a anéis ricos em gelo porque quando as luas progenitoras se chocam umas com as outras, a rocha nos núcleos dos corpos em colisão fica menos dispersa do que o gelo sobrejacente”, disse um dos autores, Vincent Eke, professor associado do Departamento de Física/Instituto de Cosmologia Computacional da Universidade de Durham.

Fonte: https://www.tecmundo.com.br/ciencia/272149-supercomputador-simula-origens-aneis-saturno-veja-video.htm

ChatGPT agora realiza pesquisas na internet em tempo real

Nesta quarta-feira (27), a OpenAI anunciou uma atualização que permite ao ChatGPT realizar pesquisas na internet. Com a novidade, os usuários receberão os links de onde as informações foram retiradas e o sistema não estará mais limitado com informações até 2021.

De acordo com a organização sem fins lucrativos, por enquanto a navegação só está disponível para quem assina os serviços Plus ou Enterprise. Para utilizar, é preciso acessar a plataforma através do buscador Bing e selecionar a opção “GPT-4”.

Quem utiliza o ChatGPT gratuitamente receberá a opção de pesquisas em tempo real “em breve”, segundo a OpenAI.

A integração com a internet já havia sido lançada em uma versão prévia em maio deste ano. A atualização anunciada hoje promete além de informações “mais atuais e confiáveis”, um arquivo robots.txt e identificação de como os sites interagem com o ChatGPT.

Demanda antiga

Lançado em novembro de 2022, o ChatGPT foi encarado como uma revolução na internet. Contudo, uma das principais críticas era de que o serviço de Inteligência Artificial (IA) só tinha uma base de dados com informações atualizadas até setembro de 2021.

Por causa disso, a ferramenta não conseguia responder sobre fatos ocorridos a partir de outubro de 2021 e acabava sempre dando informações equivocadas sobre coisas muito recentes. A OpenAI admitiu que a integração com a internet era um dos principais feedbacks dos usuários e comemorou o lançamento do update.

“A navegação é particularmente útil para tarefas que exigem informações atualizadas, como para ajudá-los em pesquisas técnicas, tentar escolher uma bicicleta ou planejar as férias”, informou a organização.

Esta é a segunda grande novidade para o ChatGPT em poucos dias. Na última segunda-feira (25), a plataforma ganhou interação por voz e imagens, podendo até mesmo responder as pessoas através de uma voz sintética.

Fonte: https://www.tecmundo.com.br/software/272074-chatgpt-agora-realiza-pesquisas-internet-tempo-real.htm

Neuralink: o que podem fazer os chips cerebrais da empresa de Elon Musk?

O bilionário Elon Musk quer implantar chips em pessoas com paralisia cerebral para que elas possam controlar objetos com o pensamento. Por meio de sua startup, a Starlink, ele anunciou a abertura das inscrições para pacientes interessados.

A empresa recebeu em maio o aval dos Estados Unidos para iniciar testes em humanos. Na terça-feira (19), foi a vez de um conselho independente dar o sinal verde para o recrutamento de participantes do estudo. A expectativa é de que a tecnologia tenha impactos transformadores na saúde.

Nos últimos sete anos, a empresa vem desenvolvendo um chip de computador projetado para ser implantado no cérebro, onde monitora a atividade de milhares de neurônios.

O chip – oficialmente considerado uma Interface Cérebro-Computador (ICC) – é uma pequena sonda contendo mais de 3.000 eletrodos ligados a fios flexíveis mais finos que um fio de cabelo humano.

Musk quer conectar o cérebro com computadores para permitir o download de informações e memórias das profundezas da mente, como no filme de ficção científica Matrix, de 1999.

Além de tentar tratar condições como cegueira e paralisia, Musk planeja usar o chip da Neuralink para alcançar a telepatia humana, que, segundo ele, ajudaria a humanidade a prevalecer em uma guerra contra a inteligência artificial.

Ficção científica ou realidade?

Isso é viável? Resposta curta: não.

“Não podemos ler a mente das pessoas. A quantidade de informação que podemos decodificar do cérebro é muito limitada”, afirma Giacomo Valle, engenheiro neural da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos.

Juan Alvaro Gallego, pesquisador de ICC no Imperial College London, no Reino Unido, concorda.

“O problema fundamental é que realmente não sabemos onde ou como os pensamentos são armazenados no cérebro. Não podemos ler pensamentos se não entendermos a neurociência por trás deles”, disse à DW.

Fonte: https://g1.globo.com/inovacao/noticia/2023/09/20/neuralink-o-que-podem-fazer-os-chips-cerebrais-da-empresa-de-elon-musk.ghtml

 

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