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Cinf News – Segunda 19/02/24

Tecnologia de reconhecimento facial vai do combate ao crime à inovação em seguros

A adoção da tecnologia de reconhecimento facial pela segurança pública tem gerado um amplo debate social e político. O episódio 1.150 do podcast “O Assunto no G1” trouxe luz ao assunto, refletindo tanto em seus benefícios quanto em seus desafios e riscos. Cidades brasileiras como Recife, Olinda, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Salvador experimentaram o uso dessa tecnologia durante eventos de grande porte, como o Carnaval, visando identificar e capturar foragidos da Justiça. Apesar dos casos de sucesso, o uso dessa tecnologia em 2024 revelou limitações, como baixo índice de capturas e erros que resultaram na prisão de inocentes, além de levantar preocupações sobre invasão de privacidade e racismo algorítmico.

Potencial da tecnologia quando aplicada com responsabilidade e precisão

Os benefícios potenciais do reconhecimento facial para a segurança pública, abordados no podcast mencionado por especialistas como Daniel Edler, – pesquisador do Núcleo de Estudos da Violência da USP e um dos organizadores do livro “Tecnologia, segurança e direitos: os usos e riscos de sistemas de reconhecimento facial no brasil” –, incluem a eficiência na abordagem policial, utilidade em investigações criminais, agilidade no controle de fronteiras e auxílio na identificação de pessoas desaparecidas. Estes pontos positivos revelam o potencial da tecnologia quando aplicada com responsabilidade e precisão.

Reconhecimento facial poderia ajudar a resolver apólice milionária de empresário falecido

Para as seguradoras, a integração da tecnologia de reconhecimento facial pode oferecer vantagens importantes, especialmente na prevenção e investigação de fraudes. Uma notícia publicada no canal do Youtube do programa Domingo Espetacular exemplifica concretamente de que forma o reconhecimento facial poderia ser decisivo na liberação (ou não) de uma apólice: de acordo com a matéria, uma seguradora negou o pagamento de uma apólice de R$66 milhões de um empresário falecido há mais de dois anos.

A negativa se deu por suspeita de fraude e a seguradora pediu até a exumação do corpo para confirmar as suspeitas da morte. O fato é que o empresário foi encontrado sem vida dentro do próprio carro blindado e não há confirmação da autoria do homicídio nem a certeza do cometimento de um suicídio (situação em que a apólice não estaria coberta).  O caso citado ilustra como o reconhecimento facial poderia contribuir para clarificar circunstâncias de sinistros, verificando a identidade das partes envolvidas, auxiliando na reconstrução dos eventos e na resolução do imbróglio.
Fonte: https://www.insurtalks.com.br/posts/tecnologia-de-reconhecimento-facial-vai-do-combate-ao-crime-a-inovacao-em-seguros

Inteligência artificial prevê se vale a pena investir em uma startup; veja como funciona

inteligência artificial está dominando o mundo. A frase clichê ― e verdadeira ― é para contar que a novidade da vez é que o algoritmo pode prever se uma startup terá sucesso ou não. Uma mão na roda para investidores, por exemplo.

A tecnologia foi anunciada pelo PitchBook. O banco de dados de capital de risco e private equity lançou o VC Exit Predictor, ferramenta treinada nos dados do PitchBook para tentar descobrir as perspectivas de crescimento de uma startup.

COMO FUNCIONA?

algoritmo gera uma pontuação sobre a probabilidade do negócio ser comprado, fazer IPO e ser sustentável (por exemplo, se tem chance de falência no futuro).

Essa, no entanto, não é a primeira vez que esse tipo de tecnologia surge. Investidores estão, cada vez mais, em busca de inteligência artificial que auxilie na tomada de decisão de aporte.

Para você ter uma ideia, a Gartner prevê que:

  • Até 2025, mais de 75% das avaliações de executivos de capital de risco e investidores em estágio inicial serão auxiliados por análise de dados e inteligência artificial

Além disso, testes mostraram que a ferramenta teve 74% de precisão na previsão de uma saída bem-sucedida. O que mostra que a IA está no presente e futuro das startups.

O QUE A EMPRESA DIZ?

“O VC Exit Predictor foi desenvolvido usando um algoritmo proprietário de aprendizado de máquina desenvolvido pela equipe de pesquisa quantitativa da PitchBook, treinado exclusivamente em dados disponíveis na plataforma PitchBook, incluindo atividades de negócios, investidores ativos e detalhes da empresa”, diz McKinley McGinn, gerente de produto de inteligência de mercado da PitchBook, ao TechCrunch.

COMO A PRECISÃO É GARANTIDA?

“Para garantir a precisão, as previsões são feitas para empresas apoiadas por capital de risco que receberam pelo menos duas rodadas de acordos de financiamento de capital de risco.”

POR QUE IMPORTA?

Oferecer uma tecnologia que ajuda ― com agilidade ― a tomada de decisão das pessoas, é sem dúvida, uma boa sacada. No caso do mercado de startups, por exemplo, é uma mão na roda para investidores. Afinal, o setor passa por um inverno, com investidores cada vez mais cautelosos. E você: como tem inovado o seu negócio? Qual inteligência artificial tem usado? Se ainda não sabe. Aqui tem uma lista de ferramentas de IA para você usufruir, otimizar tempo e fidelizar a clientela.

Fonte: https://www.startse.com/artigos/como-saber-se-uma-startup-e-boa/?utm_campaign=Newsletters&utm_medium=email&_hsmi=294188717&_hsenc=p2ANqtz-_cwu3qgqNWng7XuxFM_YgbrIntKjgobHzHECPKcEYlAJxHanExU5QVSV2jfGHx6h7muDF3iC5QeR0sgz0gFHK_XH3mNE4UXkqtSsUZNRWIFLggXg8&utm_content=294188717&utm_source=hs_email

Internet até no oceano: o que se sabe sobre satélites de rede 6G da China

O centro aeroespacial Ark, que fica localizado em Haidian, norte de Pequim, anunciou, esta semana, o lançamento de novos satélites de comunicação equipados com antenas de conectividade 6G. A estreia destes equipamentos é relevante por se tratar dos primeiros dispositivos funcionais capazes de oferecer troca de dados em protocolo 6G, o sucessor do atual 5G.

De acordo com os técnicos do Ark, os novos satélites, cujas imagens não foram divulgadas por questões de confidencialidade industrial, são significativamente menores que as versões atuais que conhecemos. Os dispositivos, por exemplo, não possuem antenas externas, mas sim embutidas nos painéis solares laterais, usados para captar energia e mantê-los em funcionamento.

Zhu Zhengxian, diretor de pesquisa do Ark, explicou em um comunicado que o satélite completo, quando dobrado, fica tão pequeno quando uma caixa de 5 centímetros de largura. O pequeno tamanho facilita seu lançamento para entrar na órbita da Terra. Ao expandir suas peças, no entanto, o satélite e os painéis laterais para captar luz solar atingem juntos 9 metros de largura.

Ainda segundo dados oficiais, estes equipamentos conseguem se conectar a celulares comuns, desde que estes tenham chip para recepção de conexão 6G, e são capazes de trocar dados a uma velocidade até 50 vezes superior que o atual 5G que nós conhecemos. Apesar da distância entre um dispositivo em solo e um satélite em órbita, a “latência”, ou seja, o tempo de resposta entre os equipamentos, é inferior a um milésimo de segundo.

Os satélites lançados agora são usados apenas para finalidade de testes e, se funcionarem corretamente, abrem a possibilidade de obtermos uma espécie de “conexão universal”. Ou seja, um telefone 6G poderia manter-se conectado em qualquer lugar do mundo, esteja você numa grande cidade, no meio do oceano, numa zona rural isolada ou no topo de uma montanha sem infraestrutura telecom.

O uso comercial de redes 6G por satélite, no entanto, é uma promessa para um futuro relativamente distante. Segundo o Ark, é provável que soluções deste tipo só estejam à disposição do público entre 2028 e 2030.

Fonte: https://www.uol.com.br/tilt/colunas/felipe-zmoginski/2024/02/16/satelite-6g-chines-promete-banda-larga-em-qualquer-lugar-do-planeta.htm

Cientistas brasileiros criam drone híbrido capaz de voos autônomos em Marte

Pesquisadores brasileiros desenvolveram um drone capaz de ser usado em Marte – ou em outros planetas – de forma autônoma graças à capacidade híbrida de geração de energia, fazendo captação solar ou eólica —mesmo em repouso.

O equipamento é um vant (veículo aéreo não tripulado híbrido), que tem capacidade de decolagem e pouso na vertical, mas pode fazer deslocamentos de longas distâncias em voos horizontais. Para isso, basta que exista vento ou sol no local onde será levado.

O pedido de registro de patente já foi solicitado por cientistas da UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte) e do ITA (Instituto Tecnológico da Aeronáutica), desenvolvedores do projeto.

A tecnologia é considerada inovadora por permitir uma capacidade de recarga das baterias hoje inexistente.

Os robôs que estão em Marte hoje utilizam painéis solares, e esse nosso pode recarregar através de energia eólica também. O diferencial do nosso equipamento está nessa recuperação de energia.Alysson Nascimento de Lucena, pesquisador da UFRN e aluno de pós-doutorado em engenharia eletrônica e computação do ITA

Hoje só há um tipo de drone em operação em Marte, que recarrega as baterias apenas por meio de energia solar, observa Lucena. Por conta disso, ele sofre com o excesso de poeira em suas placas de captação.

Isso o faz correr o risco de ser perdido por redução de eficiência ou mesmo falta de energia. Nesse modelo, o recarregamento das baterias fica cada vez mais comprometido, chegando ao ponto de ter que entrar em modo hibernação para que o robô não ‘morra’.

Para chegar até Marte, claro, o vant brasileiro tem de ser embarcado em uma nave-mãe; mas ao chegar lá poderá ser comandado de forma remota e fazer voos por vários dias seguidos.

Fonte: https://noticias.uol.com.br/colunas/carlos-madeiro/2024/02/12/cientistas-brasileiros-criam-drone-hibrido-capaz-de-voos-autonomos-em-marte.htm?utm_campaign=tilt&utm_content=chamadas&utm_medium=email&utm_source=newsletter

“Arroz de carne” é criado por cientistas coreanos

Cientistas da Coreia do Sul implantaram com sucesso células de boi dentro de grãos de arroz, criando um verdadeiro “arroz de carne” nutritivo.

Criada em laboratório, a nova refeição demora 11 dias para ficar pronta e tem 10% a mais de gordura e proteína do que o arroz normal.

Por que isso importa? O novo alimento é uma possível solução para lugares que sofrem com a fome e desnutrição, além de poder dar sustento a astronautas e tropas militares.

Estima-se que ele seja bem mais acessível do que a carne bovina, custando cerca de US$ 2 (10 reais) por kg.

O “arroz-bife” também é uma alternativa sustentável de alimentação, já que sua fabricação emite bem menos carbono do que a produção pecuária. Em números:

  • 100g de proteína de arroz de carne = 6kg de CO₂
  • 100g de proteína de carne bovina = 49kg de CO₂

Mesmo sendo mais barato, emitindo menos CO₂ e fornecendo mais nutrientes, alguns pesquisadores dizem que o novo arroz não chega nem perto de substituir uma refeição com carne vermelha.

Looking forward: A invenção ainda não tem previsão de chegar às prateleiras porque depende de mais etapas nos estudos.

Fonte: https://www.sciencealert.com/scientists-invent-new-hybrid-food-by-growing-beef-inside-grains-of-rice?cn=DD+February+16+2024&cid=73e5df0311b07a27ae4dafc5d9d2846b&lt=South+Korean+scientists&utm_source=the_news&utm_medium=newsletter&utm_campaign=19-02-2024

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