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Cinf News – Edição (30/07/24)

Drex é a moeda digital mais inovadora do mundo, diz conselheiro do BIS

Drex, projeto do Banco Central (BC) para a moeda digital brasileira, é a iniciativa mais inovadora em nível global, na avaliação de Italo Borssatto, conselheiro de inovação do Banco de Compensações Internacionais (BIS).

“O Brasil segue como referência em moeda digital emitida por banco central (CBDC, na sigla em inglês). Vemos projetos avançados na Coreia do Sul, Hong Kong, Cingapura. Mas o Brasil é o mais arrojado, com cronograma concreto”, disse durante painel no Blockchain Rio.

Borssatto, que atua no hub de inovação do BIS em Hong Kong, vê semelhanças do projeto sul-coreano com o Drex. A vantagem que ele vê em favor do Brasil é a abertura à iniciativa privada. “Lá, eles têm feito de forma mais discreta, enquanto no Brasil o projeto é muito mais aberto.”

O conselheiro do BIS avalia que, mesmo se esta dificuldade persistir, a iniciativa terá méritos. “Se a questão da privacidade for resolvida ou não no Drex, temos que aceitar: as blockchains públicas têm os dados compartilhados.” A tecnologia blockchain funciona como um livro de registros digital aberto. O desafio dos bancos centrais ao emitir moedas digitais oficiais no sistema é garantir a privacidade de pessoas e instituições nas transações. Atualmente, o projeto piloto do Drex está em sua fase dois, com testes de casos de uso da tecnologia.

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1º coração artificial feito de titânio é implantado em paciente humano

O primeiro coração artificial feito de titânio foi implantado com sucesso em um paciente humano, graças a uma parceria entre o Texas Heart Institute e a BiVACOR, uma empresa de dispositivos voltados à área da saúde. A proposta da tecnologia de titânio é bombear o sangue e substituir ambos os ventrículos de alguém com insuficiência cardíaca.

O objetivo desse primeiro estudo foi entender se o dispositivo era seguro como uma solução temporária para pacientes com insuficiência cardíaca biventricular grave ou insuficiência cardíaca univentricular.

Com o sucesso desse primeiro implante, o estudo agora vai passar a contar com mais quatro pacientes. Os médicos contam em comunicado que a implantação aconteceu como esperado, sem complicações.

“Clinicamente, o dispositivo teve um desempenho muito bom”, diz o Dr. Alexis Shafii, diretor cirúrgico de transplante cardíaco no Baylor St. Luke’s Medical Center e um dos envolvidos no procedimento.

“Com a insuficiência cardíaca permanecendo como uma das principais causas de mortalidade globalmente, o coração artificial da BiVACOR oferece um vislumbre de esperança para inúmeros pacientes que aguardam um transplante de coração”, acrescenta Dr. Joseph Rogers, Presidente e CEO do Texas Heart Institute.

A própria equipe destaca que a implantação bem-sucedida do TAH da BiVACOR representa o potencial de tecnologias inovadoras para enfrentar desafios críticos no tratamento cardíaco, como longas listas de espera para transplante de coração.

O coração artificial usa “bomba de deslocamento de volume com diafragmas de polímero flexíveis para bombear o sangue”, e assim funciona como uma “bomba de sangue rotativa eletromecânica”.

O site da empresa diz que a principal inovação de design no BiVACOR TAH é “sua construção simples, com um motor e um único rotor levitado magneticamente que bombeia sangue simultaneamente para o corpo e os pulmões”.

“O anúncio representa uma década de perseverança”, completa o Dr. Todd Rosengart, professor e presidente do Departamento de Cirurgia do Baylor College of Medicine.

A novidade representa um avanço e tanto, considerando que em 2022 completamos 40 anos desde o primeiro transplante de coração artificial.

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Carro movido a água salgada: a inovação que promete revolucionar a indústria automotiva

Uma inovadora empresa alemã desenvolveu um carro movido exclusivamente a água salgada, um recurso extremamente abundante. Esse avanço representa um potencial revolucionário para o mercado automobilístico mundial, destacando-se pela singularidade e eficácia do veículo. Durante testes extensivos, o carro percorreu mais de 150.000 km sem falhas, provando sua confiabilidade e exemplificando o engenho alemão.

água salgada como um componente chave. Esta inovação representa uma mudança significativa na indústria automotiva, principalmente em relação a veículos elétricos. Diferente dos motores de combustão interna ou das baterias de íon-lítio convencionais, esses veículos utilizam uma forma de células de energia que geram eletricidade por meio de uma reação química envolvendo água salgada.

Como funciona um carro movido a água salgada?

A inovação alemã trouxe ao mundo um carro inédito movido totalmente por água salgada, o Nano Flugel, que percorreu impressionantes 150.000 km em testes rodoviários. O sistema nanofluxcel funciona de maneira semelhante a uma célula de combustível convencional, mas com uma diferença significativa: emprega água salgada ionizada em vez de hidrogênio. O processo consiste na separação de líquidos com íons dos que contém íons negativos.

Quando esses líquidos passam por uma membrana especial, ocorre uma interação iônica que produz energia elétrica. Essa energia é usada para propulsar o veículo, e o produto final deste processo é água, semelhante ao que acontece em células a hidrogênio, permitindo que o carro opere sem emissões poluentes e com reabastecimento eficiente.

Quais são os benefícios do uso de água salgada como combustível?

Desde 2014, a indústria de automóveis da Alemanha tem desenvolvido protótipos inovadores, como o Sport Monise, o Quant e o Quantino, modelos esportivos, crossover e compacto, respectivamente. Esses veículos são exemplos de inovação tecnológica, e até o momento, a empresa apresentou cinco modelos distintos, todos superando os testes e alcançando 150.000 km de desempenho. Há expectativas de que até 2024 esses veículos inovadores cheguem ao mercado.

Uma vantagem importante desses carros é o baixo valor para abastecimento, visto que são movidos à água salgada, um recurso presente em excesso no planeta. Em um contexto global, essa característica pode ser revolucionária, oferecendo uma alternativa sustentável em um mundo que depende fortemente de combustíveis fósseis.

O futuro dos carros movidos a água salgada

Recentemente, um veículo alemão inovador alcançou a marca de 150.000 km e, em seguida, superou a impressionante distância de 200.000 km em tráfego regular durante os testes. O automóvel conseguiu percorrer 1.000 km em apenas 8 horas e 21 minutos sem a necessidade de parar para abastecer. O Quantino, um dos modelos fabricados, consegue de maneira confortável acomodar 4 pessoas e possui um motor de 80 kW, o que equivale a 109 cavalos de potência.

Apesar de seu peso de 1.421 kg, ele consegue acelerar de 0 a 100 km/h em apenas 5 segundos. A empresa Nanofluxel tem planos ambiciosos para este automóvel, pretendendo iniciar a produção em série em um prazo médio. Este veículo consegue gerar hidrogênio a partir da água, um conceito inovador que pode parecer novo para muitos.

O mundo atualmente depende fortemente de combustíveis fósseis, como o petróleo, as quais são fontes de grande riqueza e também de conflitos globais. O uso de petróleo resulta em problemas ambientais graves, como a emissão de monóxido de carbono, um dos principais poluentes. Já o Quantino propõe uma solução radicalmente diferente, prometendo zero emissão de poluentes, sendo 100% ecológico.

A revolução automotiva com água salgada tem o potencial de transformar significativamente o setor de transportes e energias renováveis, oferecendo uma alternativa mais segura e sustentável do que as baterias tradicionais de íon-lítio. A adoção dessa tecnologia pode ter um grande impacto na indústria automotiva, permitindo que os fabricantes de veículos que adotarem essa tecnologia com água salgada se beneficiem de uma cadeia de suprimentos mais sustentável e de uma imagem ambientalmente responsável.

Principais vantagens dos carros Movidos a água salgada

  • Baixo custo de abastecimento
  • Recurso abundante e sustentável
  • Zero emissão de poluentes
  • Alta eficiência energética
  • Impacto positivo no meio ambiente

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Táxi voador em Paris: inovação para as Olimpíadas

O sonho de ver carros voadores em operação está prestes a se tornar realidade em Paris. O governo francês deu sinal verde para a implementação de uma pista flutuante destinada a táxis aéreos elétricos durante os Jogos Olímpicos de 2024.

Esta iniciativa marca um momento histórico na aviação urbana e no transporte sustentável.

A rota aprovada conectará o Aeroporto Charles de Gaulle a uma base no Rio Sena, no coração da capital francesa.

Os voos estão programados para ocorrer até 31 de dezembro deste ano, oferecendo uma alternativa rápida e inovadora para o deslocamento em uma das cidades mais congestionadas da Europa.

Detalhes da operação

O serviço será operado por uma empresa alemã, utilizando aeronaves elétricas com capacidade para dois a quatro passageiros. Inicialmente, os voos serão realizados com a presença de pilotos, garantindo segurança e controle durante esta fase experimental.

A frequência planejada é de dois voos por hora, proporcionando um trajeto que levará apenas 15 minutos, em comparação com o tempo significativamente maior necessário para percorrer a mesma distância por via terrestre.

Apesar do entusiasmo em torno da inovação, o projeto enfrenta resistência por parte da prefeitura de Paris. As preocupações giram em torno do impacto ambiental, incluindo poluição sonora e visual.

No entanto, os defensores do projeto argumentam que esses táxis aéreos produzem apenas um quarto do ruído gerado por helicópteros convencionais.

A implementação desses veículos durante as Olimpíadas de Paris 2024 representa um marco significativo para a mobilidade urbana do futuro.

Embora o serviço inicial seja limitado a passageiros selecionados, como atletas e membros do Comitê Olímpico, ele abre caminho para uma possível expansão futura do transporte aéreo urbano acessível ao público em geral.

Este projeto inovador não apenas oferece uma solução para o congestionamento do tráfego durante um evento de grande porte, mas também serve como um teste em escala real para o futuro dos transportes nas grandes metrópoles.

O sucesso desta iniciativa em Paris pode influenciar a adoção de tecnologias semelhantes em outras cidades ao redor do mundo, potencialmente revolucionando a forma como nos deslocamos em ambientes urbanos.

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Como é viver em 5 das cidades ‘mais inteligentes’ do mundo

Com o aumento global das temperaturas e as mudanças ambientais pressionando todos os países, as cidades pelo mundo vêm enfrentando novos desafios nos seus planos rumo a um futuro sustentável.

Mas existem locais que tomaram fortes medidas para implementar soluções inteligentes. Elas pretendem trazer melhor qualidade de vida a longo prazo e servir de modelo para o resto do mundo.

Para ajudar a mapear o progresso dessas iniciativas, o Instituto Internacional para o Desenvolvimento de Gestão (IMD, na sigla em inglês) publica um ranking anual das cidades mais inteligentes do mundo. Ele se baseia no poderio econômico e tecnológico de cada local e como esses fatores melhoram a qualidade de vida e fornecem soluções para os desafios da sociedade.

No seu quinto ano de publicação, a edição de 2024 do Índice de Cidades Inteligentes coletou dados de moradores de 142 cidades, para entender suas opiniões sobre as condições de saúde, segurança, mobilidade, atividades, oportunidades e governança de cada uma delas.

Segundo o Índice, as 10 cidades mais inteligentes do mundo em 2024 são:

  • Zurique (Suíça)
  • Oslo (Noruega)
  • Camberra (Austrália)
  • Genebra (Suíça)
  • Singapura
  • Copenhague (Dinamarca)
  • Lausanne (Suíça)
  • Londres (Reino Unido)
  • Helsinque (Finlândia)
  • Abu Dhabi (Emirados Árabes Unidos)

Curiosamente, nenhuma cidade das Américas ou da África aparece entre as 20 primeiras colocadas deste ano. Exceto por três delas, todas ficam na Europa ou no leste asiático.

A América Latina aparece muito distante dos primeiros colocados. A cidade do continente com a melhor classificação é a capital do Chile, Santiago, em 117º lugar.

Entre as 142 cidades pesquisadas, o IMD incluiu três capitais brasileiras: Brasília (130º), São Paulo (132º) e Rio de Janeiro (139º).

Para entender melhor os fatores que tornam esses lugares “inteligentes”, perguntamos a moradores de cinco das cidades mais bem classificadas quais características trazem maior influência para suas vidas.

Camberra, Austrália

Terceira colocada no ranking e uma das poucas cidades fora da Europa e da Ásia no top 20, a capital australiana teve avaliação muito boa pela sua baixa poluição do ar, grande quantidade de áreas verdes e alto senso de inclusão entre os cidadãos das suas minorias.

O resultado não surpreende Bryden e David Campbell, fundadores da consultoria de marcas e recursos humanos Brand Rebellion, com sede em Camberra.

“O que realmente se destaca é o forte senso de comunidade”, afirma Bryden. “Existe uma conexão verdadeira e disposição de ajudar e apoiar os outros, o que forma um local caloroso e acolhedor para chamar de lar.”

Ela acrescenta que sua proximidade com a natureza demonstra que a capital reconhece a importância da sustentabilidade.

“Camberra possui iniciativas avançadas de energia limpa e renovável”, ela conta. “A cidade tem objetivos ambiciosos para atingir emissões zero até 2045, o que fica evidente no processo de eletrificação e na adoção de fontes de energia renovável em toda a região.”

Camberra também adotou a tecnologia para tornar a cidade mais habitável e atraente para os fundadores de startups e outras iniciativas, algo que ajuda a criar um círculo virtuoso de inovação.

Sua conexão à internet confiável e de alta velocidade mantém a conectividade geral e o crescimento do trabalho remoto, enquanto centros de inovação e espaços de coworking, como o Canberra Innovation Network, incentivam ainda mais o desenvolvimento de tecnologia e o empreendedorismo.

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