Imagine uma casa toda conectada, lâmpadas, tomadas, eletrodomésticos, todos esses aparelhos inteligentes conectados através de uma inteligência artificial como a “Alexa” apenas utilizando internet, isso é a Internet das Coisas (IoT). Para muitos essas atividades já fazem parte da rotina diária, o que tem gerado uma grande economia de tempo e aumento na produtividade do indivíduo.
Como afirma Lúcia Santaella (2013, p. 11), a IoT é: “uma extensão da internet no mundo físico, na qual objetos sencientes passam cada vez mais a interagir com as pessoas e entre si, gerando um universo informacional cada vez mais complexo e multifacetado, passível de ser explorado tanto para fins comunicacionais quanto cognitivos”.
Ou seja, não é apenas uma tecnologia do momento, é algo que veio para ficar e que coloca o ser humano como agente principal, utilizando essas ferramentas para gerar uma nova forma de utilização das coisas através de conexões físicas e digitais. Uma fase da internet que tem se mostrado ainda mais interativa e dinâmica.
Sempre que pensamos no futuro imaginamos a tecnologia agindo de forma autônoma, mas não é dessa forma que acontece. Como muito bem dita é a frase “n necessidade é a mãe da inovação”. E no mais é isso que acontece com a IoT, uma criação de sistemas que emprestam mais inteligência aos objetos para que estes possam conversar entre si e tornar a vida das pessoas mais fácil, atendendo uma necessidade básica, mas que até outrora não era percebida.
Mas não é só em casa não, as ferramentas que surgem com a IoT tem contribuído bastante na gestão das smart cities, otimizando o fornecimento de energia e os serviços de iluminação pública, água e saneamento, além de sistemas de segurança e videomonitoramento remoto, sinalização inteligente e sincronizada e até para a adoção de veículos autônomos, que precisam de conexões robustas e estáveis para operarem.
Segundo um estudo da IoT Analytics, o número de dispositivos conectas a IoT é de aproximadamente 7 bilhões e deve aumentar para 27 bilhões até 2025 e, sem a crise de suprimentos e chips eletrônicos dos últimos anos, o crescimento seria ainda maior.
A IoT também oferece recursos para a melhoria de desempenho e, como tudo o que envolve o digital, gera dados centrais para o desenvolvimento de estratégias de dados, otimizando a experiência do usuário (UX), e mais uma vez se adaptando a necessidade de cada individuo.
