Semana de 4 dias: como funciona o novo modelo de trabalho em Portugal
Portugal deu início ao projeto que visa encurtar a semana de trabalho para 4 dias. Na primeira fase, 40 empresas adotarão o novo sistema e serão monitoradas, com o objetivo de acompanhar os índices de eficiência.
SEMANA DE 4 DIAS EM PORTUGAL: COMO VAI FUNCIONAR?
Ao todo, cerca de 1 mil funcionários serão impactados com essa decisão. A maioria das empresas atua nas áreas de Tecnologia e Consultoria, mas há também empresas de Educação, Comércio, Saúde e Construção.
QUAL O OBJETIVO DO EXPERIMENTO?
O objetivo do experimento é checar se as empresas conseguem gerar mais eficiência eliminando o tempo ocioso ao longo da jornada de trabalho. Reuniões improdutivas, paradas aleatórias, entre outros. Tudo isso será monitorado e cortado.
- A expectativa é de que, em 4 dias, as pessoas sejam capazes de produzir o mesmo que em 5 dias, caso seja possível eliminar as distrações que acontecem ao logo de um dia de trabalho.
SERÁ QUE ISSO VAI FUNCIONAR?
- PS: o desafio desse modelo será garantir a eficiência não apenas frente aos 5 dias de trabalho tradicionais, mas principalmente frente à força de trabalho de 6 dias dos chineses, por exemplo. Isso sem falar nos 1,42 bilhões de indianos.
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POR QUE IMPORTA?
A semana de 4 dias pode significar um aumento significativo na produtividade da empresa ao aproveitar melhor o tempo de trabalho e otimizar recursos. Mas enquanto isso ainda não é regra aqui no Brasil, que tal reavaliar o tempo do seu time? Será que as reuniões estão sendo produtivas mesmo? Ao questionar a efetividade dessas atividades e buscar maneiras de torná-las mais produtivas, você garante que o tempo dos colaboradores seja utilizado de forma mais eficiente e focado nas tarefas e projetos relevantes.
Médicos em terra fazem 1ª cirurgia remota espacial via robô na ISS
Um esforço coletivo permitiu que médicos operassem remotamente, da Terra, um robô cirurgião no espaço, a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS). Ainda em testes, o dispositivo — que se chama spaceMIRA — executou a operação em tiras de borracha, o que já mostrou sua eficiência nas mãos de profissionais do ofício médico.
Do tamanho aproximado de um microondas, o robô de cirurgia a distância foi levado à ISS a bordo do foguete Falcon 9, da SpaceX, em janeiro. O astronauta Loral O’Hara, da NASA, instalou a máquina em 8 de fevereiro, de acordo com informações da AFP. O robô foi fabricado pela empresa Virtual Incision, também dos EUA.
Robôs remotos na Terra e no espaço
A partir das instalações da Virtual Incision, a 400 km da posição da ISS na órbita terrestre, uma equipe de seis cirurgiões revezou nas simulações de cirurgia no tecido elástico no espaço. Uma das mãos do robô aplica pressão no tecido enquanto a outra o disseca com uma tesoura cirúrgica, técnica usada em diversas cirurgias e que ocorreu sem problemas no sistema remoto.
Embora o teste com o robô cirurgião tenha sido bem-sucedido, há limitações — uma delas é o atraso temporal entre o centro de operações terrestre e a ISS, cerca de 0,85 segundos. Pode não parecer muito, mas, em uma cirurgia, o tempo é crucial, então mero meio segundo já pode ser desafiador para o cirurgião.
Viagens espaciais podem trazer diversos riscos à saúde de astronautas, e, com planos de colonizar a lua e planetas próximos, cuidados médicos remotos podem ser um aliado importante em tais esforços.
A tecnologia da spaceMIRA, no entanto, tem planos de ser usada principalmente na Terra. Na maioria dos países, há regiões rurais ou remotas onde o acesso a especialistas é limitado ou nulo, e, com a possibilidade de uma telecirurgia como a efetuada na ISS ser feita, cuidados médicos essenciais podem ser feitos remotamente com sucesso.
Embora empolgado com a demonstração espacial, o CEO da empresa responsável, John Murphy, afirmou em comunicado que o impacto da pesquisa seja mais notável primordialmente na Terra.
Mercado de veículos elétricos supera investimentos em energias renováveis
Nos últimos anos, o mundo testemunhou uma aceleração notável no interesse e no investimento em tecnologias de energia renovável. No entanto, uma nova tendência está emergindo no horizonte do mercado de energia: a crescente preferência pelos carros elétricos como um destino principal para investimentos.
De fato, analistas financeiros estão começando a observar que o mercado de modelos elétricos está atraindo mais aportes do que as próprias energias renováveis. Esta mudança de paradigma merece uma análise mais aprofundada, pois aponta para as dinâmicas em evolução não apenas do setor automotivo, mas também do panorama global de energia sustentável.
Apesar dos investimentos globais para a uma transição em direção à energia limpa atingirem montantes recordes à medida que o mundo tenta conter as mudanças climáticas, todo esse volume de dinheiro ainda não foi suficiente para atingir a neutralidade de carbono.
Segundo relatório da BloombergNEF, os gastos totais aumentaram 17% em 2023, que englobam investimentos em instalação de energia renovável, construção de sistemas de produção de hidrogênio, novas tecnologias e a compra de veículos elétricos. O estudo também destaca os investimentos na construção de cadeias de abastecimento de energia limpa, que adicionam cerca de US$900 bilhões em financiamento. Estima-se que o valor total alcance US$2,8 trilhões.
O mesmo levantamento apurou que os gastos globais com veículos elétricos subiram 36%, atingindo aproximadamente US$634 bilhões. Ao bater essa marca, o setor de modelos elétricos se tornou o segmento que recebeu o maior volume de investimento, ultrapassando a energia renovável, que no período chegou aos US$623 bilhões.
Empresas automotivas estão intensificando seus esforços para desenvolver e comercializar carros elétricos acessíveis e de alto desempenho, em resposta às expectativas dos consumidores e às regulamentações governamentais cada vez mais rigorosas.
O que é particularmente notável é o fluxo crescente de investimentos para o setor de carros elétricos, superando em alguns casos os investimentos tradicionalmente destinados às energias renováveis. Essa mudança de prioridades reflete não apenas a atratividade econômica do mercado de veículos elétricos, mas também uma mudança de paradigma na forma como os investidores percebem e respondem às oportunidades de crescimento sustentável.
Meta vai lançar pulseira com detecção de movimento em breve
Na sexta-feira (16), a Meta apresentou uma pulseira capaz de rastrear os movimentos da mão com base na ativação elétrica dos músculos. O dispositivo, ainda em fase de desenvolvimento, deve entrar no mercado nos próximos anos, afirmou o CEO Mark Zuckerberg em entrevista no Morning Brew Daily.
O protótipo apresentado aparenta ser um dos frutos da CTRL Labs, empresa adquirida pela Meta em 2019. A companhia trabalhava na tecnologia da pulseira pelo menos desde 2015.
Diferente de headsets de realidade virtual como o Meta Quest 3 e o Apple Vision Pro, a pulseira não usa câmeras para rastrear o movimento das mãos. Na verdade, o dispositivo usa dados de eletromiografia (representação gráfica da ativação elétrica dos músculos associadas a ações musculares) para entender os movimentos.
Por esse método, além de superar restrições do rastreamento visual (como obstruções ou necessidade de iluminação), a pulseira apresentaria menos latência e melhor precisão de leitura.
Os ganhos com o mecanismo seriam vários, incluindo o suporte para gestos ainda mais discretos e interação entre as mãos. As vantagens em usabilidade introduziria benefícios diretos para realidade virtual ou aumentada, dispensando totalmente o uso de controles.
Corrida na realidade virtual
Desde o lançamento do Apple Vision Pro, a Meta começou a destacar os próprios investimentos no setor e mostrar como seus produtos são mais maduros do que a concorrente.
Até mesmo o CEO Mark Zuckerberg apareceu para opinar sobre o headset da Apple, fazendo uma rápida análise sobre o dispositivo e comparando-o com o Meta Quest 3.
Sem previsão de lançamento
Ainda que a pulseira já tenha vídeos demonstrativos e seja promissora para introduzir avanços em realidade virtual, ela é apenas um protótipo. Durante o papo, Zuckerberg menciona que o acessório chegará ao mercado nos próximos anos, mas não deu nenhuma previsão.
Fonte: https://www.tecmundo.com.br/produto/280129-meta-lancar-pulseira-deteccao-movimento.htm
Namorar IA é a mais nova moda entre jovens chinesas
Aplicativos de conversa com inteligência artificial estão sendo usados por jovens chinesas como namorados perfeitos. Esse tipo de relacionamento pode durar mais de um ano, pois oferece o que as mulheres do país asiático buscam, como uma personalidade específica e “rostos” customizados que se encaixam nas preferências de cada uma. As informações são da agência de notícias francesa AFP.
Meu namorado chatbot
O principal aplicativo utilizado no relacionamento entre um chatbot e uma pessoa é o Wantalk, criado pela Baidu. Assim como outras opções no mercado, o programa permite que a pessoa escolha uma profissão para o namorado, que vai desde um guerreiro a um CEO de uma importante companhia. Também é possível escolher um rosto, que lembra bastante os desenhos japoneses (animes) para que o bot tenha uma cara.
Além disso, os apps permitem que as moças tenham conversas “ao vivo” com seus companheiros virtuais 24 horas por dia. No vídeo da AFP, uma mulher chamada Wang Xiuting relata a importância desse relacionamento. “Uma pessoa não pode ficar com você e estar pronta para falar com você em qualquer hora do dia, mas meu ‘agente virtual’ pode servir para esse papel. Por isso acho que nosso relacionamento pode ser definido como de ‘amantes’”, explica a jovem chinesa.
Já para a trabalhadora de escritório de 25 anos de pseudônimo Tufei, seu namorado robô do aplicativo Glow “sabe falar com mulheres melhor do que um homem de verdade, ele é gentil, empático e às vezes conversa por horas”.
“Ele me conforta quando tenho dores menstruais. Eu confio nele sobre meus problemas no trabalho. Sinto que estou em um relacionamento amoroso “, conclui Tufei. O programa é gratuito, mas oferece anúncios em meio ao chat.
Experiência real com um agente virtual
Para a Líder de Operações e Produtos da Baidu, Lu Yu, mulheres que namoram uma IA o fazem porque sentem uma relação profunda com os robôs. “Algumas usuárias enxergam isso como uma experiência real, pois tratam esses agentes virtuais como seus verdadeiros amores e criam algo progressivo a partir daí”, destaca a executiva.
Mesmo com problemas legais que assolam as empresas de tecnologia da China em relação ao uso de dados pessoais, isso não parece afetar a animação das chinesas em ter um encontro com seu amor em forma de chatbot. Não é difícil se deparar com inúmeras mulheres que conversam com seus celulares em um Café na cidade de Nantong.
Por exemplo: uma garota convida seu namorado de IA a fazer um piquenique no gramado do campus da universidade. O robô, produto do app Weiban, da gigante Tencent, responde que “gostaria de conhecer sua melhor amiga e o namorado dela” e, em seguida, recebe uma resposta calorosa da moça: “Você é fofo”.
Apesar de possivelmente causar estranheza em muita gente, essa situação parece estar se tornando comum no país asiático. Uma das razões por trás disso pode ser relacionada ao estilo de vida corrido e ao isolamento urbano das grandes cidades da China, o acaba tornando difícil começar um relacionamento no qual as necessidades da pessoa são supridas. Será que a moda pega por aqui também um dia?