Foi inaugurado na manhã desta quarta-feira (16), no Centro de Inovação Norberto Frahm (Cinf), o “Living Lab Cinf Alto Vale”. Um paraciclo totalmente sustentável é o primeiro projeto a ser testado. Prevê testes de materiais alternativos, associação de tecnologias de abastecimento de energia para celulares e outros dispositivos USB, além do desenvolvimento de investigações sobre o aumento da eficiência das baterias e placas fotovoltaicas para a geração de eletricidade, fomentado a inovação aberta na região do Alto Vale.
O evento contou com a presença do presidente da Fapesc, Fábio Wagner Pinto, que veio à Rio do Sul, por meio do programa “Aproxima+SC”. “O living lab é um projeto voltado a atender os desafios de mobilidade urbana, problema significativo para as cidades. Entretanto, quando agimos para enfrentar essas questões, podem ser geradas boas alternativas de mobilidade como vemos aqui. Uma grande oportunidade que vai atender a demanda local, a partir da compreensão do que está sendo feito aqui”, afirmou o presidente da fundação.
A agenda do Aproxima+SC, em Rio do Sul, contou com a presença de diversos representantes das organizações das quatro hélices que compõem um ecossistema de inovação. “O objetivo dessa agenda é isso: ouvir as demandas locais da comunidade e universidade, indústria, tecnologia e aproximá-las das fontes de recursos que o governo estadual oferece, para promover inovação, ciência e tecnologia em todo estado. Uma ideia fortemente trabalhada pelo governo, que é estar mais perto das cidades para entender melhor as demandas” completou Fábio.
O Living Lab é um projeto do Centro Universitário para o Desenvolvimento do Alto Vale do Itajaí (Unidavi), em cooperação com a incubadora GTEC/Unidavi e o CAU Tech, Laboratório de Tecnologias e Inovação Aberta da Consultoria Acadêmica da Unidavi e o Cinf, contando com o apoio da Woie e da Instalmann Solar.
Segundo apontou a coordenadora do projeto, professora Lilian Borges, da Unidavi, uma das prioridades do living lab é criar um ambiente de colaboração e inovação aberta configurado tanto para o ambiente urbano e smart cities quanto permitir a interligação e desenvolvimento do meio urbano e rural.
“A criação do living lab traz resultados e impactos importantes como o desenvolvimento de materiais e ferramentas, que podem gerar a inovação aberta relacionada aos laboratórios vivos, a divulgação e a pesquisa sobre os avanços da mobilidade elétrica, a criação de infraestruturas de apoio à mobilidade urbana e soluções relacionadas a energias mais limpas e renováveis”, descreveu Lilian Borges.
A chamada pública em que o projeto foi aprovado faz parte de um programa estadual que incentiva a utilização da energia elétrica aplicada à mobilidade e acelera a adoção de veículos elétricos pela sociedade, nos diversos modais. O objetivo é reduzir a emissão do CO2 na atmosfera, criando para a economia catarinense uma nova oportunidade diante de um mercado global e contribuindo para o desenvolvimento sustentável do Estado.
Por comunicação Cinf