No dia 19 de agosto foi lançado o GTEC Social, uma extensão da incubadora de empresas da Unidavi que vai estimular projetos com impacto social. Desde 2005, o Núcleo de Desenvolvimento de Incubação da Unidavi (GTEC) busca potencializar ideias em novos negócios que contribuam para o desenvolvimento regional. E agora, em 2021, surge nova extensão do núcleo, que atenderá diversos grupos da sociedade nos âmbitos econômico, social e ambiental.
“O GTEC Social tem o objetivo de atender empreendimentos de impacto social. Ou seja, basicamente empreendimentos vinculados à economia solidária que respeitem os princípios da gestão do trabalho justo, que sejam ambientalmente sustentáveis e ecologicamente corretos”, explica uma das coordenadoras do GTEC Social, Prof.ª M.ª Anielle Gonçalves de Oliveira.
“Nós organizamos esse projeto na perspectiva de ampliar o escopo de atuação da Unidavi, e de todos os nossos cursos. A proposta é contemplar outros públicos que não estão no dia a dia do fazer da universidade para que a gente possa melhorar cada vez mais a qualidade de vida dessas pessoas e trazer uma perspectiva não só social mas também empresarial, para que eles possam, a partir desse envolvimento, se mobilizarem no desenvolvimento de um projeto economicamente viável”, complementa o Pró-reitor de Pesquisa, Extensão e Inovação, Prof. M.e Charles Roberto Hasse.
De acordo com ele, o GTEC Social conta com a parceria de diversos atores e entidades. “Nós temos, então, a gestão da Unidavi muito empenhada nesse processo, a equipe da Reitoria como um todo, a Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Santa Catarina (Fapesc), a Secretaria Municipal de Assistência Social, a Secretaria do Meio Ambiente, a Vigilância Sanitária e o legislativo do município também contribuindo e atuando de forma muito efetiva junto ao projeto, além da Obra Kolping”, finaliza o Pró-reitor de Pesquisa, Extensão e Inovação da Unidavi.
A primeira ação do GTEC social será desenvolvida com o grupo de catadores de materiais recicláveis que trabalham de modo informal no município de Rio do Sul. “Hoje nós iniciamos um cronograma de atividades que não para por aqui. Então, em 15 dias nos reuniremos novamente com eles. Hoje foi uma formação mais ampla para que ouvíssemos as demandas deles e agora nós teremos um cronograma de uma oficina em que será trabalhada a organização associativa desse público, a questão de legislação e de comercialização dos produtos deles. Há um longo caminho pela frente, mas o mais importante de tudo é que eles sintam realmente o papel deles dentro da sociedade e que a gente também trabalhe para que a sociedade entenda qual é o papel deles”, finaliza o coordenador do GTEC Social, Prof. M.e Andrei Stock.
Fonte: UNIDAVI.