Cada vez mais, profissionais têm escolhido se tornar seus próprios chefes e colocar a sua ideia de negócio em prática. Esse crescente número de novos negócios levou à formação de modelos diversificados, como é o caso das startups, figuras cada vez mais comuns no meio empreendedor.
Vamos abordar aqui alguns pontos sobre esse universo de startups: como elas funcionam, quais são as suas principais características e quando elas deixam de ser startups efetivamente. Confira!
O que é e como uma startup funciona?
O termo “startup” surgiu a partir da crise das empresas “ponto com”, que ocorreu num período entre 1996 e 2001. Havia uma enorme bolha especulativa na época, estimulada principalmente pelo crescimento nas negociações de empresas de tecnologia nas bolsas americanas. Quando a “Bolha da Internet” estourou, vários desses empreendimentos tiveram que ser reestruturados, enquanto outros faliram.
Grande parte desses negócios que surgiram durante a bolha apresentavam soluções inovadoras e começaram a ser denominados como startups . A primeira startup brasileira iniciou suas atividades em 1999: era o QuantoCusta, hoje conhecido como Buscapé. É por isso que uma característica muito forte de uma startup é trabalhar em uma solução inovadora. E também é daí que vem a forte ligação do termo com as empresas de tecnologia. Porém, startups não precisam necessariamente lidar com softwares, robôs ou serem totalmente digitais.
Quais são as principais características de uma startup?
Para poder diferenciar as empresas startups de empresas tradicionais, é necessário avaliar alguns pontos. As principais características que podemos destacar nas startups são:
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Modelo de negócio inovador
Uma startup é focada em trazer uma inovação para o mercado, resolvendo um problema existente, seja um produto, processo ou um serviço. Para poder viabilizar seu sucesso, ela busca se desvincular de padrões já estabelecidos, focando em campos que ainda não foram explorados, melhorando o que já existe e aplicando inovação.
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Repetibilidade
Para poder atender a uma grande demanda a qualquer momento, estas empresas criam produtos e serviços que possam ser facilmente replicados para todos os seus clientes com o mínimo de customização para ganhar no tempo, dinheiro e escala.
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Escalabilidade
Se um negócio pretende crescer rapidamente, ele precisa ter uma estrutura que dê conta disso, como processos mais flexíveis onde é possível obter números de crescimento sem comprometer seu desempenho. Esse é um ponto indispensável para o sucesso das startups.
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Cenário de incertezas
Criar uma startup é fugir do tradicional. Estas empresas são caracterizadas pela sua instabilidade inerente. Já que não é possível ter certeza se a ideia ou o projeto dará certo, os empreendedores inicialmente precisam criar um mínimo produto viável (MVP) e levá-lo ao mercado, testá-lo, adaptá-lo se necessário e continuar com a evolução do produto ou serviço. Uma startup busca atender uma demanda latente ou mesmo gerar disrupção na maneira como determinada necessidade é atendida, de forma que gera um maior potencial de rentabilidade, mas também exige uma maior exposição a riscos.
Quando a empresa deixa de ser uma startup?
Uma startup é desenhada para desenvolver uma solução para determinado problema real. Logo, uma vez tendo sido criada essa solução, validada e chego em um ponto de equilíbrio, escalável e sustentável, ela deixa de de viver nesse ambiente incerto. Assim a empresa deixa de ser uma startup para se tornar uma operação normal, ou seja, um processo contínuo. Caso não seja possível, a startup precisará se reinventar (pivotar ou abandonar a ideia) para seguir em frente ou deixar de existir.
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