Após a Segunda Guerra Mundial, surgiu a chamada terceira revolução industrial, que o geógrafo brasileiro Milton Santos descreveu como uma combinação de tecnologia, ciência e informação, constituindo um “ambiente tecnológico-científico-informacional”. A disseminação de novas tecnologias trouxe inúmeros benefícios, mas com ela surgem problemas associados ao uso malicioso, produzindo desinformação em plena era da informação.
O conhecimento é o principal componente formativo, influenciado por estímulos naturais, atividades vivenciais e disseminação de informações que podem ser obtidas em cursos acadêmicos, por meio de fontes de notícias ou opiniões de outros. Todas essas questões, aliadas à personalidade única de cada indivíduo, afetam o conceito de consciência crítica, por isso é fundamental que as informações sejam obtidas da forma mais imparcial possível e com a veracidade dos fatos revelados.
A maioria das notícias falsas é financiada por grupos ligados a partidos políticos para desacreditar candidatos adversários. As informações falsas geradas pelas “fake news” têm grande impacto na política nacional, e suas informações falsas e falsas induziram alguns eleitores a fazer escolhas erradas na votação.
Desta forma, o problema das “fake news” torna-se evidente e representa uma grande ameaça à democracia no Brasil. Além disso, é urgente a necessidade de mobilização do Ministério da Educação para a produção de comerciais de TV informativos que ensinem a população a reconhecer as fake news. Além da viabilidade de criação de comitês públicos de investigação em parceria com redes sociais e polos digitais que divulgam notícias, tais informações podem ser efetivamente identificadas e removidas. Por fim, uma lei deve ser promulgada para criminalizar a criação e disseminação de “fake news”.
Colunista