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Cinf News – Segunda-feira (30/10/23)

China, EUA, União Europeia: qual governo é mais favorável ao avanço da IA?

Dominar as soluções mais avançadas em inteligência artificial (IA) será um ativo estratégico com impacto relevante nas disputas econômicas e geopolíticas das nações nas próximas décadas. Por isso, diferentes atores como Estados Unidos, União Europeia e China têm feito esforços extraordinários para avançar neste setor.

Ao mesmo tempo, governos destes países e blocos econômicos reconhecem a real ameaça que a inteligência artificial pode oferecer à estabilidade política e econômica de suas sociedades e, por isso, também se esforçam em regulamentá-las, o que, na prática, impõe custos elevados a empresas iniciantes e, eventualmente, pode atrasar seu processo de inovação.

O caso mais rigoroso é o da União Europeia que prevê normas detalhadas —e de alto custo de implementação— que devem ser seguidas pelas empresas nacionais de IA. Trata-se de um caso invejável de proteção a seus cidadãos, mas que pode minar a capacidade europeia de concorrer com americanos e chineses.

Por outro lado, os Estados Unidos possuem uma das legislações mais favoráveis à inovação no setor, com pouca ou nenhuma intervenção do Estado sobre os planos de suas corporações neste segmento, como Open AI, Google ou Meta.

Ocorre que, em contrapartida, o Judiciário americano é muito protetivo dos direitos dos cidadãos locais o que, na prática, tem oferecido riscos elevados ao investimento em inteligência artificial. Afinal, o governo pode não te multar, mas condenações judiciais movidas por indivíduos ou empresas podem ter o mesmo efeito.

Já a China aprovou regras rígidas para o controle de suas empresas de inteligência artificial que, na prática, têm ficado apenas no papel.

No dia a dia, se a empresa de IA se comporta de modo adequado, sem oferecer riscos à estabilidade política local, não é incomodada.

Há duas semanas, algumas normas e prazos para empresas de IA readequarem processos —após receberem orientação de autoridades para tal— foram flexibilizadas. Essas medidas foram interpretadas como um sinal de incentivo e benevolência de Pequim para com seus empreendedores (e investidores) de IA.

Se mesmo com estas alterações a China não possui uma legislação tão favorável quando à americana, na prática, seu ambiente de negócios é excelente. Seja porque há boa vontade da autoridade central, seja porque não há a ameaça de um Judiciário hostil.

Fonte: https://www.uol.com.br/tilt/colunas/felipe-zmoginski/2023/10/23/china-muda-leis-para-acelerar-avanco-de-inteligencia-artificial.htm

Novo agente Nvidia AI, desenvolvido com GPT-4, pode treinar robôs

A Nvidia Research anunciou hoje que desenvolveu um novo agente de IA, chamado Eureka, que é alimentado pelo GPT-4 da OpenAI e pode ensinar habilidades complexas aos robôs de forma autônoma.

Em uma postagem no blog , a empresa disse que Eureka, que escreve algoritmos de recompensa de forma autônoma, treinou, pela primeira vez, uma mão robótica para realizar truques rápidos de girar a caneta tão bem quanto uma lata humana. Eureka também ensinou robôs a abrir gavetas e armários, lançar e pegar bolas e manipular tesouras, entre quase 30 tarefas.

“A aprendizagem por reforço permitiu vitórias impressionantes na última década, mas ainda existem muitos desafios, como o design de recompensas, que continua a ser um processo de tentativa e erro”, Anima Anandkumar, diretor sênior de pesquisa de IA da Nvidia e autor do Eureka papel, disse na postagem do blog. “Eureka é um primeiro passo para o desenvolvimento de novos algoritmos que integram métodos de aprendizagem generativa e por reforço para resolver tarefas difíceis.”
A Nvidia Research também publicou a biblioteca Eureka de algoritmos de IA para que as pessoas possam experimentá-los usando o Nvidia Isaac Gym, um aplicativo de referência de simulação física para pesquisa de aprendizagem por reforço. Isaac Gym é construído no Nvidia Omniverse, uma plataforma de desenvolvimento para construção de ferramentas e aplicativos 3D baseados na estrutura OpenUSD.

Mire a câmera e veja lojas próximas: como é novo recurso do Google Maps

O Google começa a liberar um jeito novo de encontrar lugares próximos de você com o Maps a partir desta quinta-feira (26). Com o aplicativo de mapas acionado, bastará ativar a câmera do celular, mirar para a rua e ver na tela quais estabelecimentos estão naquela direção.

A novidade chega ao Brasil para iPhones ou smartphones Android. Por enquanto, funcionará em São Paulo e no Rio de Janeiro, as duas cidades brasileiras de uma lista de 50 que recebem a função a partir de hoje.

A novidade vem acompanhada de outras, que não serão liberadas imediatamente para o Brasil, mas possuem a intenção de deixar o Maps imersivo e cada vez mais próximo do que as pessoas fora do celular.

Quando começou a funcionar em novembro passado em poucas cidades, como Nova York, Londres, Paris e Tóquio, ela se chamava Busca com Live View.

Agora, ela é renomeada para Lens no Google Maps. De alguma forma, esse recurso é uma evolução do Street View, a função do Maps que mostra a carinha real das ruas. A diferença é que o novo recurso combina os poderes de inteligência artificial e realidade aumentada.

O aplicativo usa imagens captadas pela câmera em tempo real para indicar os lugares do seu interesse que estão ali por perto. Se você escolher restaurantes, é isso que ele vai mostrar. O mesmo vale para bares, farmácias, caixas eletrônicos, cafés, hotéis, supermercado, lojas de roupa, academias e por aí vai.

Fonte: https://www.uol.com.br/tilt/noticias/redacao/2023/10/26/mire-a-camera-e-veja-lojas-proximas-como-e-novo-recurso-do-google-maps.htm

Papa Francisco incentiva mais crianças a programar

O projeto global de um empresário polaco da tecnologia, que visa envolver mais crianças na programação de computadores, foi endossado pelo Papa Francisco.

Miron Mironiuk, fundador da empresa de inteligência artificial Cosmose AI, está aproveitando sua própria experiência de codificação para transformar sua vida.

Ele disse que a iniciativa “Código com o Papa” iria colmatar “as disparidades gritantes na educação” em todo o mundo.

Espera-se que o envolvimento do Papa atraia os países católicos.

“Acreditamos que o envolvimento do Papa ajudará a convencê-los a passar algum tempo e aproveitar esta oportunidade para aprender programação gratuitamente”, disse Mironiuk à BBC.

A iniciativa promoverá o acesso à educação em codificação através de uma plataforma de aprendizagem online gratuita para estudantes com idades entre os 11 e os 15 anos em toda a Europa, África e América Latina.

Após 60 horas de aprendizagem dedicada, as crianças estarão equipadas com os conceitos básicos de Python, uma das linguagens de codificação mais populares do mundo.

Na era digital, as habilidades de programação tornaram-se tão fundamentais quanto a leitura e a escrita.

Os dados do Fórum Económico Mundial divulgados em 2023 revelaram que “a maioria das funções de crescimento mais rápido são funções relacionadas com a tecnologia”.

No entanto, uma grave escassez global de competências tecnológicas ameaça deixar 85 milhões de postos de trabalho por preencher até 2030.

Como resultado, aumentar o acesso à educação programática de alta qualidade tornou-se uma necessidade, especialmente em países de baixo e médio rendimento – muitos dos quais são católicos.

Uma grande percentagem da população polaca identifica-se como católica.

O milionário Mironiuk, de 33 anos, disse à BBC que estava orgulhoso de sua herança polonesa e de fazer parte de uma safra de poloneses de sucesso que trabalham em tecnologia.

O país está a fazer progressos significativos no cenário tecnológico, particularmente na IA, com empresas como Google Brain, Cosmose AI e Open AI tendo um número significativo de funcionários polacos.

Mas Mironiuk também está ciente de que muitos países não têm a mesma sorte e espera que este programa educativo possa ajudar a mudar esta situação.

O programa estará disponível em espanhol, inglês, italiano e polonês. Espera-se que alcance crianças em toda a América do Sul, exceto no Brasil, e em países de língua inglesa na África e no Sudeste Asiático.

Esta não é a primeira vez que o Papa incentiva os jovens a aprenderem a programar, tendo ajudado a escrever uma linha de código para uma iniciativa da ONU em 2019.

O senhor Mironiuk encontrará o Papa no Vaticano. Mas ele admite que não espera que o pontífice imite os seus alunos na aquisição de novas competências.

“Não espero que ele conheça Python muito bem, pelo menos”, disse ele. “Mas ele receberá um certificado pelos seus esforços em ajudar a iniciar o programa.”

Instagram e Facebook terão assinatura paga para quem não quiser ver anúncios

A Meta confirmou, nesta segunda-feira (30), que os usuários poderão pagar para não visualizar anúncios no Instagram e Facebook. A assinatura será lançada em novembro na Europa e tem como objetivo cumprir regras de privacidade do território europeu.

De acordo com publicação oficial do site da Meta, quem se inscrever no sistema não terá suas informações utilizadas para direcionar publicidade. O serviço custará 9,99 euros (cerca de R$ 53 na cotação atual) por mês na versão web e 12,99 (R$ 70) por mês no Android e iOS.

Seja qual for a versão assinada, o usuário não verá mais propaganda em ambas as redes sociais, bastando adicionar os perfis no Centro de Contas. Só que essa regra mudará em 1º de março de 2024, quando será cobrada uma taxa adicional de 6 euros/mês (R$ 31) para cada conta adicional na versão web e 8 euros (R$ 42) para contas adicionais no iOS e Android.

A big tech salientou que a assinatura será completamente opcional e quem não se importar em ver propagandas na timeline de Facebook e Instagram não precisará pagar.

Neste primeiro momento, cidadãos da União Europeia, do Espaço Econômico Europeu e Suíça poderão participar do novo sistema.

Por que cobrar para que Facebook e Instagram não tenham propagandas?

Em seu comunicado, a Meta admite que lançou o novo sistema de assinatura para cumprir ordens tanto do Regulamento Geral de Proteção de Dados (GDPR) – a lei europeia usada como inspiração para a nossa LGPD – quanto da Lei de Mercados Digitais.

A Lei de Mercados Digitais talvez seja a mais importante regra a ser cumprida porque foi aprovada recentemente. No texto, a Comissão Europeia obriga as gigantes do setor de tecnologia a realizarem adequações em um período de seis meses, senão elas terão que pagar multas bilionárias.

Dentre as várias obrigações, as empresas terão que “proibir o rastreamento de usuários fora do serviço principal da plataforma para efeitos de publicidade direcionada, sem que o consentimento efetivo tenha sido concedido”.

Fonte: https://www.tecmundo.com.br/mercado/273244-instagram-facebook-terao-assinatura-paga-nao-quiser-ver-anuncios.htm

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