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Cinf News – Segunda-feira – 25/03/24

7 táticas nacionais inovadoras no combate à dengue

O Brasil enfrenta uma explosão de casos da dengue, com estados decretando situação de emergência por causa de epidemias. Diante desse cenário desafiador, é preciso apostar em táticas inovadoras e em pesquisas de ponta para o combate do mosquito da dengue (Aedes aegypti).

Entre as propostas inovadoras para controlar o vetor da dengue implementadas no Brasil, há o uso de drones para localizar focos de dengue. Mosquitos modificados ou estéreis também são liberados na natureza para atrapalhar a reprodução do inseto, além de outras inúmeras iniciativas.

A seguir, confira 7 novas estratégias para combater a dengue:

1. Drones para localizar focos de dengue

Para localizar possíveis criadouros do mosquito da dengue, algumas prefeituras já implementam a fiscalização por drones. É o que acontece na cidade de São Paulo, onde a Guarda Civil Metropolitana utiliza 26 drones para realizar o mapeamento aéreo de imóveis de risco.

Se forem localizadas caixas d’água sem tampa, acúmulo de água no teto de galpões ou lixo em terrenos baldios, equipes da própria prefeitura são direcionadas para realizar visitas ao local, orientando os proprietários em como evitar a proliferação do Aedes aegypti. A medida pode colocar em risco a privacidade dos moradores potencialmente monitorados.

2. Mosquito com bactéria Wolbachia

Para conter a dengue, uma das táticas inovadoras envolve infectar os mosquitos com uma cepa específica da bactéria Wolbachia — que não causa doenças em humanos em caso de picada —, e é transmitida para os descendentes.

Se o vetor for infectado por este agente infeccioso, as chances dele de transmitir também a dengue caem substancialmente. Nos locais em que foi usada, a estratégia reduziu em até 77% os casos de dengue.

O interessante é que a bactéria também dificulta a transmissão de outros vírus pelo vetor. Em testes, o uso de mosquitos infectados implicou numa redução de 60% nos casos de chikungunya na região em que foram liberados. Isso já é adotado em pontos estratégicos do país pelo Ministério da Saúde.

3. Modificações dos mosquitos

Além da bactéria Wolbachia, outras estratégias buscam modificar o mosquito da dengue, como o uso do Aedes aegypti estéril por irradiação — é a Técnica do Inseto Estéril (TIE). Neste caso, a ideia é expor os machos a um elemento radioativo que altera o DNA do inseto, sem gerar contaminação radioativa, o que vai torná-los estéreis. Em seguida, são liberados para cruzar com fêmeas saudáveis, mas os ovos gerados nunca vão se desenvolver, o que limita a população.

Outra alternativa envolve o Aedes do Bem, da empresa Oxitec, onde os mosquitos passam por edição genética. Os resultados também tendem a ser promissores nas áreas de liberação.

4. Drones atuam em áreas remotas

Após modificar os mosquitos da dengue, é preciso pensar em maneiras de “devolvê-los” para a natureza. Para isso, a empresa brasileira Birdview, com apoio do Programa Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (Pipe), desenvolveu em mecanismo para a liberação dos insetos por drones.

Desenvolvida originalmente para a aplicação de biodefensivos contra pragas em lavouras, a tecnologia foi adaptada para liberar os mosquitos modificados, como os machos estéreis. De forma simples, é uma “caixinha” com os mosquitos para liberação em áreas mais remotas, reduzindo a população do vetor. A estratégia também permite a soltura mais precisa.

5. Estações disseminadoras

Nem toda tática inovadora contra a doença endêmica precisa envolver equipamentos de última geração, como demonstra a armadilha criada pela Fiocruz Amazônia. Bastante simples, a criação demanda apenas o uso de um pote plástico de 2 litros recoberto por um tecido sintético impregnado de larvicida — um tipo de inseticida feito para exterminar larvas.

O recipiente vai atrair as fêmeas do Aedes aegypti para colocar os ovos, mas, ao pousar, elas se impregnam com o larvicida. Contaminadas, elas levam o veneno para outros criadouros, reduzindo o número de mosquitos da próxima geração em uma área.

Conhecida oficialmente como estações disseminadoras, a técnica já foi testada em mais de 14 cidades brasileiras e, onde as armadilhas foram instaladas, os casos de dengue caíram entre 25% a 50%.

6. Remédio contra dengue grave

Em fase de testes pré-clínicos, pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) desenvolvem potencial remédio contra a dengue grave. A medicação busca restaurar os níveis da proteína Anexina A1, responsável por regular a resposta imunológica e ativar os mastócitos (células do sistema imune), no organismo.

No experimento com camundongos, o tratamento atenuou os sintomas da dengue, impedindo que a infecção evoluísse para a dengue grave, condição com risco aumentado para internações e óbitos. Ainda não há planos para começar os testes do primeiro antiviral em humanos.

7. Vacina do Butantan

Hoje, o Brasil já incorporou a vacina Qdenga, da farmacêutica japonesa Takeda, no Sistema Único de Saúde (SUS), para crianças e adolescentes. Entretanto, há uma potencial fórmula brasileira, feita pelo Instituto Butantan, o que pode tornar massiva a imunização contra a doença no país. A eficácia estimada é de 80%. Os dados são avaliados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que poderá conceder autorização de uso.

Com a implementação das novas táticas de combate à dengue, é possível que os próximos anos não sejam marcados por tantos casos da doença potencialmente fatal, quando evolui para a forma grave.

Fonte: https://canaltech.com.br/saude/7-taticas-nacionais-inovadoras-no-combate-a-dengue/

 

Petrobras se prepara para instalar 5G em plataformas e unidades em terra

Petrobras está instalando uma rede de fibra óptica de mais de 1.600 quilômetros de extensão nas bacias de Campos e Santos para viabilizar a conexão de quinta geração (5G), que começa chegar ao país.

A tecnologia será habilitada em 29 plataformas de produção e em 17 unidades em terra, entre refinarias, unidades de tratamento de gás, portos, entre outras, até 2024, informou a companhia.

“A expectativa é ampliar, em dezenas de vezes, a velocidade de tratamento de dados, impulsionando as operações remotas e as tecnologias de monitoramento em tempo real em ambientes confinados, além de alavancar a realidade aumentada mista e a Internet das Coisas”, explicou a estatal.

A rede de fibra óptica na operação offshore (marítima) está sendo instalada a partir da Praia Grande, no litoral de São Paulo, e a previsão é de que a instalação seja concluída no final do ano que vem.

Já em terra, o 5G será instalado em refinarias, Unidades de Tratamento de Gás (UTGs), termelétricas, portos, armazéns, nos ambientes corporativos e no Centro de Pesquisas e Inovação (Cenpes).

“Com a rede de quinta geração, a intenção é aumentar o controle à distância de drones e robôs em qualquer lugar das plantas industriais, tanto em ambientes onshore quanto offshore, assim como ampliar a digitalização de processos e reduzir a exposição dos profissionais ao risco”, disse a empresa.

A tecnologia 5G também será entendida a unidades móveis, como sondas, unidades de manutenção e serviço (UMS) e embarcações de apoio, com objetivo de aumentar a eficiência de processos e reduzir custos.

“Segundo dados da consultoria McKinsey, a combinação do 5G e satélites LEO (Low Earth Orbit) tem potencial de gerar ganhos de até US$ 70 bilhões para a indústria de petróleo e gás global nos próximos anos”, informou a estatal.

Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br/economia/petrobras-se-prepara-para-instalar-5g-em-plataformas-e-unidades-em-terra/

Elon Musk acha que IA e carros elétricos podem acabar com a energia do planeta

Recentemente, Elon Musk disse que graças aos avanços da inteligência artificial e dos carros elétricos vai faltar energia elétrica no mundo todo já em 2025.

O bilionário, que tem investimentos em IA, e é dono de uma das maiores fabricantes de carros elétricos do planeta acredita que o futuro está na geração de energia limpa, como a solar.

Para falar sobre esse assunto, eu recebo hoje aqui no Podcast Canaltech o Kim Lima, diretor de marketing da Evolua.

Este é o Podcast Canaltech, publicado de terça a sábado, às 7h da manhã no nosso site e nos agregadores de podcast.

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Entre em contato pelo nosso e-mail: podcast@canaltech.com.br

Fonte: https://podcast.canaltech.com.br/podcast/podcast-canaltech/elon-musk-acha-que-ia-e-carros-eletricos-podem-acabar-com-a-energia-do-planeta-5211/

 

Adesivo com IA devolve voz às pessoas com lesão na garganta

As inovações científicas podem solucionar grandes partes das dificuldades dos seres humanos, e é esse o caso de um novo adesivo — apresentado na Nature Communications na última terça (12) — capaz de ajudar pessoas com problemas na voz (ou lesão na garganta) a falarem de novo. Para proporcionar esse efeito, a invenção conta com o apoio da inteligência artificial.

O adesivo funciona da seguinte maneira: colado na pele, converte os movimentos dos músculos da laringe em sinais elétricos. Esses movimentos são traduzidos pela inteligência artificial em fala. Em seguida, um locutor reproduz em voz alta as frases que a pessoa pretendia dizer.

Por enquanto, já que está em uma fase inicial, o adesivo funcionou apenas com frases pré-gravadas. Mas já é um primeiro passo para entender onde essa tecnologia pode chegar.

Por funcionar justamente com base nos músculos da laringe, o adesivo não precisa captar vibrações das cordas vocais. Ou seja: pode ajudar mesmo as pessoas com cordas vocais danificadas.

Adesivo ajuda com problemas na voz

A principal ideia por trás do desenvolvimento do adesivo, segundo os próprios autores, é que os tratamentos atualmente disponíveis no mercado (como determinados dispositivos para fadiga vocal e laringe artificial) são considerados desconfortáveis ​​ou invasivos. Os pesquisadores também disponibilizaram um infográfico de como funciona:

O relatório descreve o adesivo como “aproximadamente o tamanho de uma moeda grande”, e com o peso de apenas 7 gramas, além de textura parecida com uma luva de borracha. Vale observar que o item também é à prova d’água.

Como o adesivo foi testado?

Os testes com o adesivo inicialmente foram conduzidos em oito voluntários sem problemas de voz, que foram orientados a falar e sussurrar cinco frases, em diferentes circunstâncias (completamente parados, andando ou até correndo).

Conforme apresenta o estudo, o adesivo com IA foi capaz de prever com uma precisão de 95% as frases ditas pelos participantes do estudo.

A estimativa dos pesquisadores, agora, é que algoritmos mais avançados possam ajudar o adesivo a traduzir os movimentos dos músculos da laringe sem a necessidade de pré-gravar os sinais de voz, algo que deve ser implementado através de futuros estudos.

Fonte: https://canaltech.com.br/saude/adesivo-com-ia-devolve-voz-as-pessoas-com-lesao-na-garganta-282303/

 

3 previsões de Tim Berners-Lee, o “Pai da Web”, para o futuro

A World Wide Web foi criada pelo físico Tim Berners-Lee há 35 anos, em março de 1989, e revolucionou a forma em que as pessoas acessam a internet, rendendo ao criador o apelido de “Pai da Web”. Agora, de olho no futuro, ele traçou algumas previsões sobre o que pode acontecer com o mundo da internet e da tecnologia num geral.

Em entrevista à emissora estadunidense CNBC, Berners-Lee abordou questões de privacidade, o mercado de Big Techs em meio a questões regulatórias e o impacto que a IA pode causar no segmento.

As previsões de Tim Berners-Lee sobre o futuro da tecnologia

1. Todas as pessoas terão um assistente de IA

A primeira previsão já envolve algo cada vez mais próximo no mundo da tecnologia: com os avanços de IA generativa e a presença de recursos do tipo no celular, cada pessoa poderia ter um assistente próprio, que trabalhasse para ela.

“Uma das coisas que prevejo — mas talvez seja algo que devemos lutar por isso — é que você terá um assistente de IA confiável e que trabalha para você, como um médico”, diz Berners-Lee, que também reforça a preocupação de que a IA poderia ser mais próxima do que os humanos nos próximos 35 anos.

Vale lembrar que o cenário passa por uma rápida evolução desde o lançamento do ChatGPT, no final de 2022. O ano de 2023 foi marcado pelo lançamento de diversos chatbots do setor, como o Google Gemini e o Microsoft Copilot, além de ferramentas para a geração de imagens e vídeos. Os primeiros meses de 2024, por sua vez, já trouxeram assistentes mais poderosos nos celulares, como é o caso do Galaxy AI da Samsung.

2. Pessoas terão maior controle sobre os próprios dados

A segunda previsão também conta com um pouco de “jabá” de um dos projetos atuais desenvolvidos por Berners-Lee: ele é cofundador da Inrupt, uma empresa que desenvolve soluções para deixar as pessoas com maior controle dos próprios dados e compartilhar somente o que é necessário para cada app.

Para isso tudo dar certo, a ideia é armazenar as informações em conjuntos chamados “pods”. Esse tipo de tecnologia, no futuro, poderia tirar o controle dos dados pelas Big Techs e repassá-los para cada indivíduo. “Você poderá pensar no seu pod de dados como seu espaço digital, como algo em que você está muito confortável”, comenta Berners-Lee.

A ideia é de que as informações poderiam ser transferidas suavemente entre dispositivos, de forma que cada pessoa consiga continuar a experiência num headset de VR, celular, computador ou qualquer outro aparelho.

Além da proposta dos pods, vale lembrar que a ideia de tirar o controle dos dados das Big Techs também é uma das motivações da internet descentralizada, que visa criar redes sociais e outros sites que não dependem de apenas um servidor. Dessa forma, o usuário poderia transferir informações entre plataformas sem perder a conta usada, por exemplo — o projeto ainda está nos primeiros passos, mas MastodonBluesky e Threads são alguns exemplos que seguem as ideias.

3. Big Techs poderão quebrar

Berners-Lee conclui a rodada de previsões afirmando que alguma Big Tech pode quebrar no futuro, mas sem citar nomes. O processo seria uma consequência de punições estipuladas por órgãos reguladores, como é o caso da Lei de Mercados Digitais, na União Europeia, que determina uma série de regras para limitar o poder de grandes empresas e promover a concorrência.

“As coisas estão mudando rapidamente. A IA está mudando tudo muito rápido. Existem monopólios na IA, monopólios mudaram rapidamente no tempo da web”, aponta Berners-Lee. “Talvez, num ponto no futuro, agências terão que agir para quebrar algumas empresas, mas não sabemos qual será”, conclui.

O pai da web, por sua vez, prefere que a atuação de órgãos reguladores seja minimizada, porque o espírito da internet envolve que as empresas de tecnologia “façam a coisa certa por conta própria”.

Tim Berners-Lee não criou a internet, mas desenvolveu a forma mais comum de usá-la e facilitou o acesso a todos os conteúdos. Em 1989, enquanto trabalhava na organização europeia CERN, ele desenvolveu um sistema que usava o conceito de hipertexto (a opção de inserir um link dentro de outro link) e conectava com os protocolos de NCP e DNS, possibilitando a criação de sites.

Nascia, então, a Rede Mundial de Computadores. O primeiro site da história, chamado The Project, estreou em 1991 com uma demonstração de todos esses novos recursos. Dois anos depois, em 1993, o código-fonte da WWW foi liberado e pavimentou o caminho para a popularização da web.

Fonte: https://canaltech.com.br/internet/3-previsoes-de-tim-berners-lee-o-pai-da-web-para-o-futuro-282741/#google_vignette

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