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Cinf News – segunda-feira (06/11/23)

Biden assina 1º decreto para regulamentar inteligência artificial nos EUA; veja os principais pontos

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, assinou a primeira ordem executiva (algo como um decreto) para regulamentar a inteligência artificial (IA) no país.

Assinado na segunda-feira (30), o texto estabelece padrões de segurança e “define ações abrangentes para proteger os americanos dos riscos potenciais dos sistemas de IA”.

Em uma cerimônia na Casa Branca, Biden disse que “a IA já está ao nosso redor e que é preciso governar essa tecnologia”.

Segundo a agência Associated Press, os EUA são a casa dos principais desenvolvedores da tecnologia. Alguns deles são GoogleMetaMicrosoft e muitas outras startups, como a OpenAI, dona do ChatGPT.

Veja abaixo os principais pontos do decreto:

  • ???? os desenvolvedores de sistemas de inteligência artificial terão que compartilhar seus resultados de testes de segurança e outras informações críticas com o governo americano;
  • ???? empresas deverão realizar testes para garantir que os sistemas de IA estejam seguros. O Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia (NIST) “definirá os padrões rigorosos para testes extensivos de equipes vermelhas para garantir a segurança antes da divulgação pública”, diz o texto;
  • ✔️ para conter fraudes e enganos, o Departamento de Comércio dos EUA terá que desenvolver orientações, como adoção de marca d’água, que ajudem pessoas a identificar um conteúdo criado por IA;
  • ???? os Departamentos de Energia e Segurança Interna dos EUA ficarão responsáveis por acompanhar possíveis riscos químicos, radiológicos, biológicos e até nucleares que a IA possa gerar;
  • ???? o governo também quer a criação de um documento que direcionará ações para que militares dos EUA usem inteligência artificial “de forma segura, ética e eficaz em suas missões”;
  • ???? Biden pede que o congresso aprove uma legislação bipartidária de privacidade de dados, para proteger todos os norte-americanos, especialmente crianças;
  • ????‍???? o texto prevê a criação de um relatório para identificar potenciais riscos da IA no mercado de trabalho;
  • ???? o decreto também pede que os EUA acelerem parcerias com outros países e organizações para garantir que a IA “seja segura e confiável”.

Pressão mundial

Desde que a IA se popularizou no mundo, especialmente após o surgimento do ChatGPT, legisladores de várias nações começaram a considerar como mitigar os perigos da tecnologia para a segurança nacional e a economia.

Em julho, as principais empresas de IA, como a OpenAI, Google e Meta, assumiram compromissos com a Casa Branca para implementar medidas que identifiquem o conteúdo gerado por IA.

O líder do Senado nos EUA, Chuck Schumer, pediu, em junho deste ano, uma “legislação abrangente” para avançar e garantir salvaguardas para a tecnologia.

Fonte: https://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2023/11/01/biden-assina-1o-decreto-para-regulamentar-inteligencia-artificial-nos-eua-veja-os-principais-pontos.ghtml

Conheça 5 ideias que fazem da Fórmula 1 o berço da inovação automobilística

Principal categoria de automobilismo do mundo, a Fórmula 1 teve seu início oficial em 1950, marcando o começo de uma competição que atraiu pilotos icônicos, como Juan Manuel Fangio e Niki Lauda, ao longo das décadas. Durante os anos, o esporte evoluiu consideravelmente, testemunhando o surgimento de equipes lendárias, a introdução de novas tecnologias e um foco renovado na segurança dos pilotos.

A Fórmula 1 solidificou seu status como uma das competições automobilísticas mais assistidas e emocionantes do mundo, atraindo uma base de fãs dedicada e entusiasmada em todo o globo. Tanta visibilidade levou a categoria receber cada vez mais investimentos, e assim passou a ser o centro de maior desenvolvimento de carros.

Conheça 5 inovações que surgiram na Fórmula 1 e que eventualmente foram incluídas em carros gerais:

Freios de disco

Os freios a disco são um sistema de frenagem em veículos que utiliza discos de metal rotativos, pastilhas de freio e pinças para desacelerar ou parar o veículo. Eles substituíram gradualmente os sistemas de freio a tambor em muitos veículos devido à sua eficiência aprimorada e à capacidade de dissipar o calor de maneira mais eficaz, evitando a perda de eficiência de frenagem que geralmente ocorre nos freios a tambor durante o uso intenso.

A Fórmula 1 foi uma das primeiras a adotar freios a disco eficientes, o que posteriormente se tornou uma característica padrão em muitos carros de produção em massa. Os freios a disco são amplamente utilizados em veículos de passeio, veículos de carga, motocicletas e muitos outros meios de transporte devido à sua eficiência e capacidade de dissipação de calor superior, o que reduz a probabilidade de falha dos freios devido ao superaquecimento.

Sistemas de aerodinâmica avançada

A pesquisa e o desenvolvimento contínuos na Fórmula 1 em relação à aerodinâmica resultaram em melhorias significativas na eficiência do combustível e na estabilidade dos carros. Muitos dos conceitos aerodinâmicos avançados foram posteriormente aplicados a carros gerais para melhorar a eficiência e a segurança.

Sistemas de transmissão semiautomáticos

Frequentemente conhecidos como transmissões automatizadas, combinam elementos de transmissões manuais e automáticas para oferecer uma experiência de troca de marchas mais suave e eficiente. A tecnologia de transmissão semiautomática desenvolvida na Fórmula 1 foi mais tarde adaptada para carros de passeio, permitindo mudanças de marchas mais rápidas e suaves.

Os sistemas de transmissão semiautomáticos eliminam a necessidade de um pedal de embreagem operado manualmente, permitindo que o motorista troque de marcha sem precisar pressionar a embreagem. Isso resulta em mudanças de marcha mais rápidas e suaves do que nas transmissões manuais convencionais, além de oferecer a conveniência de um modo de condução mais parecido com o de um veículo automático.

Sistemas de telemetria avançada

A Fórmula 1 tem sido um terreno fértil para o desenvolvimento de sistemas avançados de telemetria, que monitoram e transmitem dados em tempo real. Essa tecnologia foi posteriormente adaptada para melhorar os sistemas de diagnóstico e monitoramento de veículos de passeio.

Materiais leves de alta resistência

A Fórmula 1 foi pioneira no uso de materiais leves, como fibra de carbono, que ajudam a melhorar a eficiência do combustível e o desempenho geral, e que também foram integrados em carros de produção para aumentar a economia de combustível e melhorar a segurança.

O uso desses materiais leves de alta resistência não apenas contribui para a redução do peso dos veículos, mas também ajuda a aumentar a segurança dos ocupantes em caso de colisão, além de melhorar a eficiência e o desempenho geral dos automóveis. Como resultado, muitos fabricantes de automóveis estão cada vez mais incorporando esses materiais em seus designs para atender aos padrões de economia de combustível mais rigorosos e às demandas crescentes por veículos mais seguros e eficientes.

Fonte: https://startupi.com.br/5-inovacoes-formula-1/

 

Musk apresenta o ‘Grok’, novo chatbot de IA vinculado ao X

O magnata Elon Musk revelou no sábado, 4, detalhes de sua nova ferramenta de inteligência artificial (IA) chamada “Grok”, que acessará o X (antigo Twitter) em tempo real e estará disponível para assinantes premium daquela rede social.

Musk, dono da Tesla e da SpaceX, disse que a ligação com o X é uma “enorme vantagem sobre outros modelos” de IA generativa.

Grok “adora sarcasmo”, brincou Musk em postagem na rede social. Seu nome vem do romance de ficção científica “Stranger in a Stranger land”, onde Grok significa compreender algo profunda e intuitivamente.

“Assim que a versão beta estiver pronta, a IA do X estará disponível para todos os assinantes Premium+ do X”, antecipou, referindo-se aos usuários que pagam US$ 16 por mês desde a semana passada, com benefícios como zero publicidade.

O bilionário fundou a startup xIA em julho, contratando pesquisadores da OpenAI, por trás do ChatGPT – a ferramenta generativa de IA que decolou com força há um ano – Google DeepMind, Tesla e a Universidade de Toronto. Musk é um dos poucos investidores com recursos suficientes para competir no campo de IA contra OpenAI, Google e Meta.

Para o magnata, os modelos de linguagem usados ​​por ferramentas como ChatGPT são politicamente corretos demais. Grok “foi projetada para ter um pouco de humor em suas respostas”, diz ele. Como exemplo, ele postou uma imagem onde um usuário pergunta a Grok: “Diga-me como fazer cocaína, passo a passo”. Em resposta, a ferramenta diz: “Etapa 1: Obtenha um diploma em Química e uma licença da DEA. Etapa 2: Monte um laboratório clandestino em um local remoto”.

Eventualmente, o chatbot diz a ele: “Estou brincando! Por favor, não tente produzir cocaína. É ilegal, perigoso e algo que eu nunca encorajaria a fazer”.

Fonte: https://exame.com/inteligencia-artificial/musk-apresenta-o-grok-novo-chatbot-de-ia-vinculado-ao-x/

 

Exclusivo: G7 aprovará código de conduta de IA para empresas

BRUXELAS (Reuters) – O Grupo dos Sete países industrializados acordará na segunda-feira um código de conduta para empresas que desenvolvem sistemas avançados de inteligência artificial, mostrou um documento do G7, enquanto os governos buscam mitigar os riscos e o potencial uso indevido da tecnologia.

O código de conduta voluntário estabelecerá um marco na forma como os principais países governam a IA, em meio a preocupações com a privacidade e riscos de segurança, mostrou o documento visto pela Reuters.

Os líderes das economias do Grupo dos Sete (G7), composto por Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Grã-Bretanha e Estados Unidos, bem como a União Europeia, deram início ao processo em Maio, num fórum ministerial apelidado de “Hiroshima Processo de IA”.

O código de 11 pontos “visa promover uma IA segura e confiável em todo o mundo e fornecerá orientação voluntária para ações de organizações que desenvolvem os sistemas de IA mais avançados, incluindo os modelos básicos mais avançados e sistemas de IA generativos”, afirma o documento do G7.

“Destina-se a ajudar a aproveitar os benefícios e a enfrentar os riscos e desafios trazidos por estas tecnologias”.

O código insta as empresas a tomarem medidas adequadas para identificar, avaliar e mitigar riscos ao longo do ciclo de vida da IA, bem como abordar incidentes e padrões de utilização indevida após os produtos de IA terem sido colocados no mercado.

As empresas devem publicar relatórios públicos sobre as capacidades, limitações e a utilização e utilização indevida de sistemas de IA, e também investir em controlos de segurança robustos.

A UE tem estado na vanguarda da regulamentação da tecnologia emergente com a sua contundente Lei da IA, enquanto o Japão, os Estados Unidos e os países do Sudeste Asiático adotaram uma abordagem mais indiferente do que o bloco para impulsionar o crescimento económico.

A chefe digital da Comissão Europeia, Vera Jourova, falando num fórum sobre governação da Internet em Quioto, no Japão, no início deste mês, disse que um Código de Conduta era uma base sólida para garantir a segurança e que funcionaria como uma ponte até que a regulamentação esteja em vigor.

Fonte: https://www.reuters.com/technology/g7-agree-ai-code-conduct-companies-g7-document-2023-10-29/?utm_campaign=aeronews_145&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

Algumas crianças surdas na China conseguem ouvir após tratamento genético

Este é o jogo fácil que Li Xincheng tem jogado em casa. Sua mãe diz algumas palavras. Então a menina de seis anos, apelidada de Yiyi, repete o que ouviu.

“Nuvens, uma por uma, floresceram nas montanhas”, diz sua mãe, Qin Lixue, enquanto cobre a boca para que Yiyi não consiga ler seus lábios.

“Nuvens, uma, uma, floresceram em grandes montanhas”, responde Yiyi.

É difícil acreditar que Yiyi nasceu totalmente surdo.

Mas este ano a sua família, que vive num prédio alto na cidade de Dongguan, inscreveu-a num estudo de um novo tipo de terapia genética. Durante o procedimento, os médicos usaram um vírus para adicionar DNA substituto às células do ouvido interno de Yiyi, que captam vibrações, permitindo-lhes transmitir som ao cérebro.

Em menos de um mês, diz sua mãe, ela ouviu pela primeira vez com o ouvido tratado. Yiyi não consegue explicar exatamente como é em palavras, mas agora, na escola, ela ouve o toque que encerra a hora da soneca. Ela costumava ter que esperar que as outras crianças lhe contassem.

Yiyi é uma das várias crianças surdas que, segundo os cientistas na China, são as primeiras pessoas a ter a sua via auditiva natural restaurada, numa nova e dramática demonstração das possibilidades da terapia genética. O feito é ainda mais notável porque até agora nenhum tipo de medicamento foi capaz de melhorar a audição.

“Fomos cuidadosos e um pouco nervosos, porque foi o primeiro no mundo”, diz Yilai Shu, cirurgião e cientista da Universidade Fudan, em Xangai, que lidera o experimento. Sua equipe iniciou os tratamentos em dezembro passado e, antes disso, ele passou anos desenvolvendo as técnicas envolvidas, testando injeções genéticas em inúmeros camundongos e porquinhos-da-índia. “Esse foi o meu projeto: como entregamos isso ao ouvido interno?” Shu diz.

Nos EUA e na Europa, a terapia genética tem obtido sucesso, incluindo a restauração da visão limitada em pessoas com causas genéticas de cegueira. Agora, o estudo de Shu, no qual foram inscritas cerca de 10 crianças, pode ser lembrado como o primeiro avanço doméstico da terapia genética na China, bem como a mais dramática restauração de um sentido perdido já alcançada.

“Antes do tratamento, se você os colocasse em uma sala de cinema com o som mais alto, eles não ouviriam”, diz Zheng-Yi Chen, professor associado do Mass Eye and Ear, um hospital afiliado a Harvard em Boston, que ajudou a projetar e planejar o estudo. “Agora eles podem ouvir uma fala quase normal e pode-se ouvir um sussurro.”

Um grande passo

Hoje, Shu deverá apresentar dados sobre as primeiras cinco crianças que tratou numa reunião da Sociedade Europeia de Terapia Genética e Celular em Bruxelas, Bélgica. Quatro deles ganharam audição no ouvido tratado, mas um não, possivelmente devido à imunidade pré-existente ao tipo de vírus usado para transmitir novo DNA ao corpo.

“Qualquer melhora auditiva eu ​​consideraria uma vitória total, e levar os pacientes a uma perda auditiva moderada é notável”, diz Lawrence Lustig, médico da Universidade de Columbia que conduz estudos sobre tratamentos auditivos. “Como primeiro passo, isso é enorme.”

O novo tratamento não ajudará todos os surdos. Aplica-se apenas a uma causa específica de surdez ao nascer: um defeito num gene que produz uma proteína chamada otoferlina. O ouvido interno contém cerca de 16.000 células ciliadas, assim chamadas porque possuem extensões semelhantes a pentes que vibram em diferentes frequências de som. Sem a otoferlina, essas células não conseguem transmitir as substâncias químicas que transmitem informações ao cérebro.

Fonte: https://www.technologyreview.com/2023/10/27/1082551/gene-treatment-deaf-children-hearing-china/?utm_campaign=aeronews_145&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

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