‘Cidades’ de servidores, água do subsolo e energia de milhões de casas: como serão os primeiros data centers de IA no Brasil/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2025/W/j/SuqitpQAKy7gNR79CFxA/rio-ai-city.jpg)
Espaços que mais parecem cidades, uso de água subterrânea e consumo de energia equivalente a milhões de casas estão nos planos dos primeiros data centers do Brasil com foco em inteligência artificial (IA).
Ao menos quatro projetos desse tipo já foram anunciados. Eles devem ser construídos no Rio de Janeiro (RJ), em Eldorado do Sul (RS), em Maringá (PR) e em Uberlândia (MG) — veja detalhes no mapa abaixo.
O g1 entrevistou executivos das três empresas que estão à frente desses projetos. Eles não reveleram quem usará a capacidade dos data centers, mas as big techs são vistas como clientes em potencial.
Outro espaço do tipo será construído em Caucaia (CE) e poderá ser utilizado pela dona do TikTok, segundo fontes da agência Reuters. Não há confirmação de que ele será usado para inteligência artificial.
Big Techs em movimento: Microsoft domina a nuvem, China desafia Nvidia e IA transforma saúde e mobilidade
A Microsoft ultrapassou as expectativas do mercado e está prestes a atingir a impressionante marca de US$ 4 trilhões em valor de mercado, impulsionada por seu desempenho em nuvem, crescimento em IA e forte geração de caixa. Em uma economia global marcada por incertezas, inflação e juros altos, esse feito coloca a empresa como o símbolo mais sólido da era da computação inteligente.
O Azure, rival do AWS da Amazon, segue como pilar do crescimento. A integração com soluções de IA — incluindo a parceria estratégica com a OpenAI — já começa a se refletir em contratos corporativos e novos produtos. Mais do que entregar infraestrutura, a Microsoft está se tornando um provedor de inteligência sob demanda, com margens crescentes e resiliência diante da competição global.
Esse patamar não é apenas simbólico. Com tamanho poder de mercado, a Microsoft passa a ter influência direta em decisões geopolíticas, regulações de IA e padrões industriais. Investidores veem a empresa como o “porto seguro” da inovação corporativa. Mas esse domínio traz alertas: será que o mercado está confortável com tamanha concentração de poder em tão poucas plataformas?
Do balé aos foguetes: a combinação que fez Joinville crescer 40% em cinco anos
Quando se fala de Joinville, maior município de Santa Catarina com mais de 616 mil habitantes, a primeira imagem que vem à cabeça é a do polo industrial, com empresas que são referência nos setores metalmecânico, plásticos, eletrodomésticos, químico, têxtil e software.
O que pouca gente imagina é que o caminho trilhado à base do associativismo entre a economia formal, o fomento à inovação e o investimento em cultura pavimentaram um crescimento de aproximadamente 40% do PIB do município nos últimos cinco anos. Joinville decolou rumo a uma expansão muito acima da média nacional. E, neste caso, o céu, ou melhor, o espaço sideral já não é mais o limite.
A força de empresas de excelência como Amanco Wavin, Nidec, Tigre, Tupy, Döhler, Whirlpool, Totvs, Britânia, Docol, GM, Krona e Schulz, aliada à inovação de startups como a recém-criada Outer Space, primeiro laboratório de foguetes da região Sul, colocam a cidade em uma rota de desenvolvimento sustentado.
Quando se fala de Joinville, maior município de Santa Catarina com mais de 616 mil habitantes, a primeira imagem que vem à cabeça é a do polo industrial, com empresas que são referência nos setores metalmecânico, plásticos, eletrodomésticos, químico, têxtil e software.
O que pouca gente imagina é que o caminho trilhado à base do associativismo entre a economia formal, o fomento à inovação e o investimento em cultura pavimentaram um crescimento de aproximadamente 40% do PIB do município nos últimos cinco anos. Joinville decolou rumo a uma expansão muito acima da média nacional. E, neste caso, o céu, ou melhor, o espaço sideral já não é mais o limite.
A força de empresas de excelência como Amanco Wavin, Nidec, Tigre, Tupy, Döhler, Whirlpool, Totvs, Britânia, Docol, GM, Krona e Schulz, aliada à inovação de startups como a recém-criada Outer Space, primeiro laboratório de foguetes da região Sul, colocam a cidade em uma rota de desenvolvimento sustentado.
As 40 profissões mais impactadas pela inteligência artificial, segundo estudo da Microsoft
Um estudo da Microsoft apontou que profissões que dependem fortemente de linguagem, produção de conteúdo, áreas de computação, matemática, comunicação ou tarefas repetitivas ligadas a informações têm maior probabilidade de serem impactadas por modelos de linguagem de inteligência artificial.
Já aquelas que exigem trabalho manual, operação de máquinas ou atividades físicas apresentam um potencial de impacto significativamente menor.
A pesquisa “Working with AI: Measuring the Occupational Implications of Generative AI” (“Trabalhando com IA: medindo as implicações ocupacionais da inteligência artificial generativa”, em tradução livre), focada no mercado de trabalho nos Estados Unidos, foi publicada em 22 de julho como pré-print, quando ainda não houve revisão de outros especialistas.
Os pesquisadores analisaram 200 mil conversas anônimas de usuários com o Copilot, assistente de IA da Microsoft, para identificar as tarefas mais solicitadas à tecnologia, avaliar o desempenho da IA nessas atividades e medir qual é a parcela do trabalho realizada com sua ajuda.
A pesquisa considerou a relevância e a importância das tarefas para cada ocupação, utilizando o O*NET, banco de dados nacional que define estrutura e escopo de trabalho nos Estados Unidos.