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Cinf News – Edição 97 (28/07/2025)

O Brasil inventou o futuro do dinheiro – e ninguém viu

O Brasil inventou o futuro do dinheiro – e ninguém viu

Na última semana, o economista Paul Krugman, vencedor do Prêmio Nobel de Economia, escreveu um artigo com um título provocativo: “O Brasil inventou o futuro do dinheiro?”

A resposta dele é, basicamente, sim.

Enquanto os Estados Unidos travam debates ideológicos e interesses financeiros que barram avanços tecnológicos, o Brasil implementou um sistema que resolve, de forma simples e eficiente, questões que há anos desafiam o setor financeiro global: o PIX.

Uma crítica à legislação americana
Krugman começa seu texto criticando a aprovação do GENIUS Act, uma legislação que estimula o crescimento das stablecoins e proíbe até mesmo o estudo de uma moeda digital estatal (a CBDC). Segundo ele, essa escolha abre caminho para fraudes, crises financeiras e mantém o país refém dos bancos privados.

“Os EUA já têm uma espécie de moeda digital estatal, mas só para instituições financeiras”, diz Krugman. Se os bancos podem movimentar recursos de forma digital no sistema do Federal Reserve, por que não estender isso à população?

A resposta, segundo ele, está no medo político: uma CBDC eficiente poderia fazer com que as pessoas migrassem das instituições privadas para um sistema público e mais barato.

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Conheça o GAIA, Modelo de IA Desenvolvido por Pesquisadores Brasileiros

Projeto GAIA CAPA

A inteligência artificial em português brasileiro está passando por uma importante evolução com o desenvolvimento do modelo Gaia, uma inovação que promete revolucionar como empresas e organizações brasileiras utilizam tecnologias de processamento de linguagem natural. Este modelo, criado a partir do Gemma 3 em uma parceria estratégica entre a Associação Brasileira de Inteligência Artificial (ABRIA), o Centro de Excelência em Inteligência Artificial da UFG (CEIA), startups como Nama e Amadeus AI, representa um marco na democratização da IA adaptada às nuances culturais e linguísticas do Brasil.

Diferentemente dos modelos generalistas disponíveis no mercado, o modelo Gaia foi especificamente treinado para compreender e processar o português brasileiro com maior precisão, incorporando contextos culturais e expressões regionais que frequentemente são ignorados por soluções internacionais. Esta abordagem localizada permite que organizações brasileiras tenham acesso a uma ferramenta de IA que realmente compreende as particularidades da comunicação nacional, desde documentos técnicos até conversas cotidianas em aplicações de atendimento ao cliente.

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A corrida bilionária pela inovação em software demanda mais de US$ 58 bi de investimentos no Brasil

BYD: primeira fábrica da montadora chinesa no Brasil fica na Bahia. (Divulgação/Divulgação)

Vivemos hoje a era da “economia do software” em que praticamente todos os setores — da indústria automotiva ao agronegócio — estão digitalizando processos, produtos e serviços.

Uma verdadeira “corrida global” por inovação em software que tem impulsionado o Brasil a investir mais de US$ 58 bilhões no setor, consolidando o país como o 9º maior mercado mundial em software e serviços de TI, segundo a Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES), atrás apenas dos mercados gigantes como EUAChinaJapãoAlemanha e Reino Unido.

Com um crescimento anual médio superior a 10%, o mercado brasileiro vive um momento estratégico, onde a Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) em software se torna peça-chave para competitividade, produtividade e conquista de novos mercados.

Tanto que o segmento SaaS cresce a taxas superiores a 20% ao ano, impulsionado pela demanda de empresas que buscam escalabilidade, segurança e redução de custos operacionais.

O que esperar do 6G: rede une IA, sensores e satélites e promete ‘sentir’ e ‘enxergar’ o ambiente

Redes móveis unem IA e satélites

Primeiro, vieram as redes analógicas 1G. Em seguida, o 2G perdeu espaço para o 3G ao trocar o foco de voz para dados. O 4G introduziu o streaming em alta velocidade, e o 5G trouxe a hiperconectividade, prometendo latência ultrabaixa e internet em todos os dispositivos. Agora, o 6G desponta no horizonte, integrado com inteligência artificial generativa capaz de “sentir” e “enxergar” o ambiente, permitindo respostas em tempo real e destravando inovações em áreas como transporte, agronegócio e indústrias.

No futuro, a nova rede de sexta geração permitirá inovações até hoje restritas a filmes de ficção científica e a laboratórios, como experiências imersivas, holografias e sensoriamento, em um mundo onde tudo poderá ser medido, acompanhado e previsto.

Em julho, o governo já começou a discutir o uso dessa nova tecnologia no Brasil com entidades do setor. A rede 6G já está em fase de padronização, com os primeiros testes em andamento na Coreia do Sul, Estados Unidos, China e Europa. A estimativa é que os primeiros modelos e soluções comecem a ganhar forma comercial no mundo por volta de 2030.

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China propõe cooperação global em IA após Trump prometer ‘vencer corrida’ pela tecnologia

Primeiro-ministro da China, Li Qiang, discursa em abertura da Conferência Mundial de Inteligência Artificial, em Xangai, na China, em 26 de julho de 2025. — Foto: REUTERS/Xihao Jiang

A China anunciou neste sábado (26) que pretende criar uma organização para promover a cooperação global em Inteligência Artificial, posicionando-se como uma alternativa aos Estados Unidos na disputa dos dois países por influência sobre a tecnologia.

O anúncio do primeiro-ministro da China, Li Qiang, ocorreu dias após o governo dos EUA divulgar um plano estratégico para “vencer a corrida da IA”, como o próprio nome afirma. Trump prometeu acelerar a IA americana e impor uma versão “sem viés ideológico da tecnologia. (Leia mais abaixo)

Com o projeto, os americanos têm o objetivo de expandir amplamente as exportações da tecnologia para aliados, buscando manter a vantagem dos EUA sobre a China nesse setor, considerado crítico para a segurança nacional.

Qiang alertou que o desenvolvimento da IA precisa levar em consideração potenciais riscos à segurança, afirmando que é “urgentemente necessário um consenso global” no assunto —mesmo enquanto a corrida tecnológica entre Pequim e Washington não dá sinais de desaceleração.

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