Juiz de Fora usa câmeras com IA para evitar enchentes e proteger a população
Em Juiz de Fora (MG), a tecnologia deixou de ser coadjuvante e passou a ocupar um papel central na proteção da população. Com um projeto robusto de videomonitoramento com Inteligência Artificial, a cidade tem conseguido prevenir enchentes, identificar riscos urbanos em tempo real e reforçar a segurança pública de forma mais ágil e eficiente.
O sistema foi implantado pela Emive, empresa especializada em soluções de segurança e cidades inteligentes. Segundo Igor Facella, diretor comercial da companhia, a iniciativa transforma câmeras em verdadeiros “olhos inteligentes” espalhados pela cidade, capazes de monitorar áreas urbanas e rurais, identificar movimentações suspeitas e detectar riscos de desastres naturais antes que eles aconteçam.
“A grande vantagem é que a tecnologia deixa de ser apenas reativa e passa a atuar de forma preventiva. Ou seja, ela ajuda a evitar o problema antes que ele aconteça”, explica Facella em entrevista ao Podcast Canaltech.
Resíduos agrícolas podem se tornar as roupas do futuro
Roupas são feitas de matérias-primas agrícolas há milênios – do algodão, principalmente. Mais recentemente tem emergido uma versão mais ambientalmente amigável, conhecida como “tecidos à base de celulose”, mas até agora eles têm sido feitos principalmente a partir da madeira.
A equipe da professora Joanna Wojtasz, da Universidade Chalmers de Tecnologia, na Suécia, acredita que há modos de fabricação ainda mais interessantes – por exemplo a partir de resíduos agrícolas que são descartados.
Usando resíduos de trigo e aveia, Wojtasz desenvolveu um método de fabricação de tecidos de celulose que é mais simples e requer menos produtos químicos do que a fabricação de celulose de origem florestal, além de poder agregar valor aos resíduos agrícolas.
Na verdade, ela testou várias opções, incluindo polpa de batata, polpa de beterraba, cascas de aveia e palha de trigo. As cascas de aveia e a palha de trigo se mostraram mais eficazes no desenvolvimento de uma polpa, chamada polpa solúvel, que é então usada na fabricação das roupas.
Geopolítica, minerais críticos e energia: a infraestrutura invisível que alimenta a IA
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No dia 11 de junho, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou um acordo com a China que prevê a entrada de estudantes chineses em universidades norte-americanas em troca do fornecimento de minerais de terras raras.
A medida alinha-se às recentes pressões exercidas sobre a Ucrânia, país que Trump instou a assinar um acordo que garantiria aos EUA acesso preferencial a contratos de fornecimento de minerais críticos, especialmente terras raras.
A iniciativa, que visa reduzir a dependência mineral em relação à China, foi acompanhada de uma ameaça explícita: caso o acordo não fosse firmado, os Estados Unidos deixariam de apoiar a Ucrânia na guerra contra a Rússia.
Mas afinal, por que esses minerais despertam tanto interesse dos norte-americanos?
A resposta está no papel central que as terras raras – e outros minerais estratégicos – ocupam na infraestrutura física da inteligência artificial, além de suas inúmeras aplicações, inclusive militares.
Microsoft diz que criou IA quatro vezes melhor que médicos para descobrir casos complexos
A Microsoft revelou nesta segunda-feira (30) um sistema de inteligência artificial capaz de dar diagnósticos para doenças complexas. A ferramenta é até quatro vezes mais eficiente que médicos, segundo a empresa.
O Microsoft AI Diagnostic Orchestrator (MAI-DxO) ainda não está disponível ao público, mas funciona ao selecionar uma das versões de cinco grandes modelos de linguagem: GPT, Llama, Claude, Gemini, Grok e DeepSeek.
Após a integração, ele simula um painel de médicos que colaboram entre si por meio de agentes virtuais. Eles são responsáveis por criar hipóteses e indicar exames para pacientes, por exemplo.
O MAI-DxO “conversa” em busca de sintomas e do perfil do paciente. No caso de um paciente com tosse e febre, ele pediria para um médico solicitar exames de sangue e radiografias de tórax antes de estar confiante para dizer que é um caso de pneumonia.
Arquitetos islandeses criam projeto sustentável de cidade feita com lava

Emergindo de vulcões em erupção, a lava tem sido historicamente uma força incontrolável que destrói edifícios e bairros em seu caminho. Mas e se essa força pudesse, em vez disso, ser redirecionada e aproveitada para criar cidades inteiras? Um projeto ambicioso da empresa islandesa s.ap arkitektar, apresentado na Bienal de Arquitetura de Veneza deste ano (em cartaz até 23 de novembro), propõe exatamente isso.
Enquanto a lava naturalmente esfria na paisagem para se tornar rocha vulcânica como o basalto, o “Lavaforming” — que visualiza a rocha derretida como uma nova forma de material de construção — estabelece estratégias para resfriá-la de maneiras controladas para que possa se transformar em paredes, colunas e outros elementos arquitetônicos capazes de produzir novos assentamentos. Junto com colaboradores, a s.ap arkitektar produziu um filme imaginando o ano 2150, quando tal tecnologia de construção poderia se tornar realidade, remodelando o mundo no processo.
Fundada por Arnhildur Pálmadóttir e operada com seu filho Arnar Skarphéðinsson, a s.ap arkitektar tem realizado pesquisas e conduzido testes para explorar como algo que é visto principalmente como uma ameaça pode ser transformado em um recurso renovável capaz de produzir construções sustentáveis. Mas quão realista é o futuro das cidades de lava?