De drone-mosquito a transplante robótico: os sinais de um futuro que já começou
A Tesla acaba de alcançar um marco histórico: entregou um Model Y de sua fábrica em Austin diretamente na residência de um cliente, de forma totalmente autônoma e sem motorista ou operador remoto. O carro foi sozinho até a casa do novo dono.
Esse feito foi compartilhado pelo próprio Elon Musk, CEO da empresa, na plataforma X, enfatizando que não havia ninguém no veículo em nenhum momento do trajeto. O trajeto percorrido foi de cerca de 30 minutos foi transmitido em vídeo.
A Tesla afirma que é a primeira montadora de automóveis a entregar seus carros de forma autônoma. Contudo, no mercado de robotáxis a companhia ainda enfrenta muitos desafios, tendo a Waymo, do Google, e a Zoox, da Amazon, à frente.
Porém, esse avanço sinaliza um passo importante rumo ao futuro dos veículos autônomos e serviços como robotáxis. A Tesla mira em ampliar esse tipo de entrega e consolidar sua liderança em IA automotiva.
IA pode contribuir com R$ 2,1 trilhão no PIB do Brasi; saiba como isso é possível
O mercado da inteligência artificial (IA) pode contribuir de forma considerável para a economia do Brasil e da América Latina nos próximos anos. Essa é a perspectiva de um relatório da Accenture sobre o potencial do setor.
Em toda a região, considerando Argentina, Brasil, Chile, Colômbia e México, o ganho de Produto Interno Produto (PIB) estimado é de até US$ 1 trilhão (ou R$ 5,5 trilhões em conversão direta de moeda). Nosso país teria cerca de 40% dessa fatia, com um potencial de aproximadamente R$ 2,1 trilhão adicionados até 2038.
Esse valor seria gerado a partir de otimizações promovidas pela tecnologia em vários segmentos da economia, ao mesmo tempo em que o mercado de trabalho é reorganizado para evitar uma mudança brusca demais — como desemprego em massa e baixa qualidade nos serviços restantes.
China investe em novas tecnologias para baterias de íon-lítio com alta densidade energética
A BASF Shanshan, joint venture formada pela gigante química alemã BASF e a empresa chinesa Shanshan Energy, intensificou a produção de materiais de cátodo com alto teor de níquel em sua oficina automatizada e digital em Changsha.
O processo, que vai desde a dosagem até a embalagem com remoção de impurezas magnéticas, é totalmente automatizado e opera em larga escala.
Inovações tecnológicas para melhorar a eficiência das baterias
Segundo Peng Wenjie, diretor de operações da empresa, o material, um pó preto utilizado em baterias, abastece diversos setores, como o de smartphones, drones e veículos elétricos. “Esse pó é o nosso material de cátodo. Ele responde por cerca de 45% do custo total de uma bateria de íon-lítio e influencia diretamente a densidade de energia, a segurança e o desempenho de carga e descarga”, afirmou.
Para enfrentar desafios como aumento de temperatura e instabilidade em baterias, a BASF Shanshan investiu em novas estruturas de íons de lítio. A empresa também foi pioneira no uso de dopagem in situ para superar o colapso estrutural em altas voltagens. Como resultado, lançou o primeiro material de 4,45V do setor.
O novo 1% da tecnologia: por dentro da guerra global por talentos em IA generativa
Empresas como Microsoft, Amazon e startups bilionárias estão oferecendo salários que ultrapassam US$ 900 mil por ano para reter engenheiros de IA. A corrida criou uma elite disputada como atletas de ponta — e nenhum território está fora do radar.
A nova corrida do ouro
O mercado global de tecnologia vive uma corrida sem precedentes por profissionais de IA. Segundo a Reuters, OpenAI, Google, Anthropic e Meta estão literalmente comprando cérebros: pacotes de retenção de milhões de dólares por ano são comuns, incluindo bônus de assinatura que chegam a US$ 100 milhões.
Líderes como Mark Zuckerberg e Sam Altman passaram a atuar pessoalmente no processo de contratação, provando que a disputa chegou ao mais alto nível executivo
Esta guerra por talentos escassos revela que os verdadeiros ativos estratégicos não são mais infraestrutura ou capital e sim pessoas capazes de desenvolver modelos generativos de ponta.
China faz primeiro campeonato de futebol de três contra três entre robôs humanoides
A China realizou neste sábado (28) o seu primeiro campeonato de futebol entre robôs humanoides em partidas de três contra três jogadores.
Chamado de Liga Mundial de Futebol de Robôs, a RoBoLeague foi realizada em Pequim e contou com a participação de quatro equipes.
Apesar de terem sido projetados para se levantarem sozinhos após uma queda, alguns robôs caíram e tiveram que ser retirados do campo em macas pela “equipe médica”, o que deu um toque de realismo ao campeonato, descreveu a agência de notícias Associated Press.
Enquanto a seleção masculina de futebol da China não tem gerado muita empolgação nos últimos anos, os times de robôs humanoides conquistaram o público chinês — mais pela tecnologia de inteligência artificial (IA) envolvida do que por qualquer habilidade atlética demonstrada.