‘Cavalo robô’: novo conceito de mobilidade da Kawasaki utiliza motor a hidrogênio
A Kawasaki acaba de divulgar as primeiras imagens do “cavalo robô” Corleo, um novo conceito de mobilidade da empresa. O robô quadrúpede é uma aposta para mobilidade pessoal em terrenos irregulares, pois conta com quadro pernas robóticas, que permitem “cavalgar” por montanhas e trilhas.
O conceito será oficialmente lançado durante a Expo Kansai Osaka 2025, uma feira mundial que ocorre no Japão de 13 de abril até 13 de outubro. Durante o evento, a Kawasaki deve mostrar mais detalhes do “cavalo robô”.
O Corleo contém um motor de hidrogênio de 150 cc. O hidrogênio é uma aposta de inovação da empresa nos últimos anos, que desenvolve modelos de motores principalmente para as motocicletas. Em harmonia com o propósito da feira de trazer ideias para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU até 2030, a Kawasaki apela para o lado sustentável do novo conceito.
As imagens reveladas pela Kawasaki são CGI, ou seja, imagens geradas por computador. Entretanto, elas já permitem identificar como será o funcionamento do Corleo. Por isso, é possível observar que as pernas traseiras oscilarem para cima e para baixo de forma independente das pernas dianteiras.
Dessa forma, o veículo absorve impacto durante caminhadas e corridas. Além disso, ao subir escadas e terrenos íngremes, o piloto consegue manter uma postura mais ergonômica, sem se preocupar com o sucesso da subida.
Lobo terrível extinto ganha vida em laboratório
Em uma notícia que parece saída diretamente do universo de Game of Thrones, a Colossal Biosciences anunciou a criação de filhotes de lobos gigantes, conhecidos por suas aparições na famosa série de TV
Esses novos lobos, batizados de Romulus e Remus, são uma recriação de uma espécie extinta há cerca de 13.000 anos. Os filhotes estão sendo cuidadosamente criados em um ambiente protegido, que permanec
Este feito inovador faz parte do audacioso projeto de “de-extinção” da Colossal, que utiliza tecnologia de edição genética para reverter o processo de extinção de animais.
A empresa modificou o DNA de animais modernos para incorporar características dos lobos gigantes originais, baseando-se em fragmentos de DNA extraídos de fósseis, incluindo um dente de 13.000 anos e um crânio de 72.000 anos.
Além de representar um avanço na ciência, o projeto tem grande valor simbólico. Para enfatizar a conexão com a cultura pop, a Colossal fez questão de incluir uma sessão fotográfica dos filhotes no icônico Trono de Ferro, algo que imediatamente remete aos fãs de Game of Thrones. A ideia é destacar a magia da ciência.
Cão-robô ‘Luna’ aprende e se adapta como humanos, diz startup sueca
A startup sueca de inteligência artificial IntuiCell criou um cão-robô chamado Luna, que tem um sistema nervoso digital funcional, capaz de aprender e se adaptar como humanos e muitos animais, informou a empresa nesta quarta-feira (19).
Em um dos primeiros casos de uso de IA física autônoma — que pode tomar decisões e ações em direção a objetivos específicos em vez de apenas executar tarefas específicas ou gerar conteúdo — o cão-robô seria capaz de aprender como um cão de verdade.
A IntuiCell contratará um treinador de cães — em vez de integrar um modelo de IA generativo e vastos conjuntos de dados — para ensinar Luna a andar, com base em como os neurônios interagem e processam informações, disse a empresa.
“Não há pré-treinamento, nem simulações offline, nem um data center bilionário em segundo plano, mas há um sistema nervoso que permite que a máquina aprenda.”
De fato, o potencial do cão-robô levaria a avanços nas capacidades de robôs semelhantes aos humanos em diferentes ambientes, disse.
“O próximo passo é explorar a robótica humanoide, explorar a robótica autônoma em ambientes imprevisíveis, como exploração espacial, exploração de águas profundas ou resposta a desastres”, disse Luthman.
Máquinas inteligentes poderiam ser enviadas a Marte, por exemplo, para construir futuros habitats para pessoas, um ambiente onde os robôs não poderiam ser pré-treinados e precisariam ser capazes de resolver problemas conforme eles surgissem, afirmou o CEO.
5 inovações reais criadas no prédio da Lumon da série Ruptura
A série Ruptura, da Apple TV+, é tão competente no seu clima corporativo opressivo que é fácil de acreditar que tudo ali foi criado especificamente para as filmagens. Não é o caso, no entanto, do prédio principal da fictícia Lumon, empresa no centro da série: a construção não só é real como seus trabalhadores protagonizaram grandes invenções da ciência moderna.
O prédio foi encomendado pelo braço de pesquisa da gigante da telefonia AT&T, Bell Laboratories — conhecida como Bell Labs —, ao arquiteto fino-americano Eero Saarinen (1910 – 1961) e construído em Holmdel, no estado americano de Nova Jérsei, em 1962.
No local, pesquisadores deram à luz a ideias e inovações que definiram a tecnologia moderna, essenciais para o surgimento de celulares, computadores e internet.
Bit
Um dos funcionários da Bell Labs que revolucionou a tecnologia foi Claude Shannon. O matemático foi muito importante para a área crescente da criptografia, e, enquanto trabalhava para a empresa, escreveu artigos seminais como Uma Teoria Matemática da Comunicação e Uma Teoria Matemática da Criptografia.
LED
O diodo emissor de luz (do inglês light-emitting diode, sigla LED) também surgiu sob o teto da Bell Labs, obra do engenheiro Nick Holonyak Jr. Em 1962, o americano demonstrou como um diodo laser semicondutor podia emitir luz visível, tecnologia amplamente usada nas telas de TVs e celulares.
Unix
O Unix é um sistema operacional usado em computadores e servidores no mundo todo, sendo uma das bases do macOS, sistema que a Apple criou e utiliza há décadas. Sua criação começou com o Unix da AT&T, desenvolvido na Bell Labs, e, junto à linguagem de programação C, também inventada no local, lançou a base para inúmeros sistemas operacionais modernos.
Telescópios baseados em IA para exploração do universo
Com a chegada dos telescópios baseados em IA, cientistas agora conseguem explorar o universo com uma velocidade e precisão antes inimagináveis. Esses dispositivos analisam dados em tempo real, graças à integração com tecnologias como aprendizado de máquinas.
Neste artigo, entenda o que são esses equipamentos, como funcionam, quais seus benefícios e quais os impactos que já causam — e ainda causarão — na forma como a humanidade enxerga o espaço.
Eles representam a evolução tecnológica da observação espacial. Então, esses dispositivos combinam sensores ópticos de alta precisão com algoritmos de aprendizado de máquina, permitindo uma leitura mais ágil e eficiente do universo.
Essa união de tecnologias permite que os dados captados sejam analisados em tempo real. Desse modo, os astrônomos conseguem identificar padrões, eventos cósmicos e corpos celestes com muito mais rapidez e confiabilidade.
Ao automatizar etapas antes manuais, os telescópios astronômicos com IA ganham destaque em missões científicas e educacionais.
Diferença entre telescópio tradicional e com IA
Enquanto os tradicionais dependem fortemente da intervenção humana para captar e interpretar dados, os modelos com inteligência artificial otimizam esse processo de forma autônoma.