fbpx

Cinf News – Edição 78 (10/03/25)

Monitoramento por satélites contribui para inovação no agro brasileiro

Monitoramento por satélites contribui para inovação no agro brasileiro

O agronegócio no Brasil atua alinhado às tendências de tecnologia e inovação. Segundo pesquisa realizada pela Embrapa, 84% dos agricultores brasileiros já utilizam ao menos uma tecnologia digital como ferramenta de apoio.

A tecnologia geoespacial é uma das técnicas que fortalece e permite um monitoramento contínuo ainda mais efetivo das lavouras. Utilizando imagens de alta resolução, as decisões podem ser realizadas mais rapidamente e é possível acompanhar de perto todo o ciclo produtivo — desde o plantio até a colheita.

Com uma ampla modelagem geoespacial da Terra e um banco de dados robusto, usa sensoriamento remoto para gerar alertas dinâmicos e disponibilizar análises automáticas e processos em sua plataforma ou via API, que são utilizados em diferentes aplicações como: meio ambiente, agricultura, florestas, segurança pública, projetos de crédito carbono, cadeia de suprimentos, análise de risco e ESG.

Além disso, as imagens detectam inconformidades e promovem a sustentabilidade nas operações agrícolas. Empresas do setor podem rastrear a expansão ou degradação de áreas de preservação, em alinhamento com normas ambientais e assegurando práticas agrícolas sustentáveis.

Leia mais

Inovação tecnológica aprimora análise de alimentos com inteligência artificial

Inovação tecnológica aprimora análise de alimentos com inteligência artificial | Agro Record DF

Uma máquina desenvolvida para analisar alimentos como café, mel e soja realiza testes em poucos segundos, utilizando tecnologia importada de Singapura. A coordenadora do HUB CNA, Danielle Leonel, explica: “Nós importamos essa tecnologia que utiliza um espectrômetro de infravermelho para capturar informações únicas dos produtos”. A inovação ajuda a identificar defeitos no café, enquanto analisa detalhadamente mel e soja. “Com isso, o produtor rural pode aprimorar suas técnicas agrícolas”, afirma. Estão previstos mais de 12 testes em campo com soluções inovadoras, destacando-se o apoio ao pequeno e médio produtor.

Leia mais

Tendências de chocolates para 2025: ingredientes e inovações que estão transformando o setor

Imagem que mostra grãos de cacau, chocolate e cacau em pó, ilustrando a produção de chocolate de forma natural.

O setor de chocolates segue em expansão e deve continuar crescendo nos próximos anos, impulsionado por novas tendências de consumo e mudanças nas preferências dos consumidores.

Pesquisas indicam que a busca por produtos inovadores, saudáveis e sustentáveis está moldando o setor, criando oportunidades para marcas que acompanham essa evolução.

Além do sabor, ingredientes funcionais, opções com menos açúcar e embalagens sustentáveis estão no radar das indústrias. Os consumidores buscam experiências únicas, levando as empresas a investir em novas formulações e tecnologias alimentares para atender a essas demandas.

Saiba quais são as principais tendências que prometem transformar o setor de chocolates em 2025 e as inovações que estão ganhando espaço no mercado.

De acordo com projeções de mercado publicadas pela Mordor Intelligence, o segmento deve atingir um valor global de 137,88 bilhões de dólares até 2029, partindo de 115,92 bilhões de dólares em 2024.

Esse avanço representa um crescimento médio anual de 3,53% (CAGR) no período, impulsionado por novas demandas dos consumidores e inovações em confeitaria.

Entre os principais fatores que sustentam essa expansão está o aumento do consumo de chocolates premium, a busca por ingredientes mais naturais e saudáveis, e o crescimento do interesse por versões funcionais e sustentáveis.

Leia mais

Inovação no Maranhão: pesquisadores criam hambúrguer feito de coco de babaçu

coco de babaçu

Unindo nutrição, saúde e sustentabilidade, pesquisadores e quebradeiras de coco da Amazônia Maranhense desenvolveram um projeto inovador: criaram um tipo de hambúrguer feito a partir da amêndoa do coco de babaçu, uma parte do fruto que era aproveitada apenas para ração animal e considerada um resíduo.

amêndoa está presente dentro do coco da palmeira babaçu, muito comum nas regiões Norte e Nordeste do Brasil. A partir dessa amêndoa, foi feita a farinha utilizada na receita do hambúrguer. A farinha também pode ser usada para fazer biscoitos, pães, bolos, mingaus e sorvetes.

bagaço da amêndoa do coco (aquela semente branca no interior do coco na imagem inicial deste artigo), que até então era resíduo da extração do óleo da amêndoa – foi transformado em farinha. Esta farinha foi usada como matéria-prima para o desenvolvimento do hambúrguer.

Para os desenvolvedores, o hambúrguer de coco de babaçu agrega nutrição, saúde, segurança alimentar e valorização da cultura regional, já que um dos objetivos é gerar renda para as comunidades locais, com uma produção de baixo impacto ambiental.

Leia mais

Ondas de calor: os impactos da ‘emergência silenciosa’

calor_chuva_sp_06.jpg

As ondas de calor são consideradas eventos climáticos extremos, cujos impactos no cotidiano afetam diferentes áreas, em especial a saúde humana. Contudo, ainda há pouco entendimento sobre o potencial desse fenômeno como uma tipologia de desastre climático.

As ondas de calor são caracterizadas, segundo critérios da Organização Mundial Meteorológica (WMO), por temperaturas máximas que ficam, no mínimo, entre 5oC e 7oC graus acima da média por ao menos cinco dias consecutivos.

O aumento da frequência e intensidade de eventos climáticos extremos como esse é uma consequência direta da mudança do clima.

Estudo sobre as mudanças observadas no clima no Brasil concluiu que o número de dias com ondas de calor aumentou oito vezes nos últimos 60 anos. No período histórico, entre 1961 e 1990, eram 7 dias e no período mais recente, entre 2011-2020, passou para 52 dias.

Outro estudo publicado em fevereiro deste ano corrobora esses dados ao apontar que o número de ondas de calor e, particularmente, a intensidade, tem aumentado gradativamente na região central da América do Sul. Em 2023, o Brasil registrou nove ondas de calor e oito em 2024. Em apenas dois meses de 2025, foram registrados três episódios de ondas de calor, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

“O calor é um desastre negligenciado no Brasil e na maior parte das regiões tropicais”, argumenta a pesquisadora da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Renata Libonati. “As ondas de calor não têm um impacto visual como os deslizamentos de terra, inundações, que têm uma destruição visível e aparente.  Elas deixam de ser percebidas como desastre”, complementa.

Leia mais

Facebook
Twitter
LinkedIn
Pinterest
WhatsApp Fale com um atendente