Google sob pressão: erros no Brasil levantam dúvidas sobre sua confiabilidade
Falhas na cotação do dólar e em alertas de terremoto mostram os riscos da automação e a possível falta de validação humana nos sistemas da big tech
A gigante das buscas cometeu dois equívocos no Brasil que chamaram a atenção: a informação equivocada sobre a cotação do dólar e um alerta de terremoto enviado de forma equivocada para usuários brasileiros.
- Cotação do Dólar: o sistema apresentou um valor de R$ 6,38, enquanto o fechamento oficial estava em R$ 6,15. A situação gerou grande confusão entre investidores, jornalistas e usuários comuns, que usam essa informação.
- Alerta de Terremoto: o sistema de alertas do Android, projetado para notificar usuários em regiões de risco, enviou uma mensagem equivocada que alarmou milhões de pessoas. O erro causou um misto de pânico e descrédito.
Essas falhas levantaram uma questão importante: o que está acontecendo com o Google? As respostas dos especialistas são as mais variadas, mas algumas delas podem fazer mais sentido:
Obviamente casos como esses colocam pressão no Google, que até pouco tempo era conhecido como o “lugar da verdade” para se buscar informações confiáveis como, por exemplo, o preço do dólar.
Musk vai construir túnel em Dubai onde veículos elétricos andarão a 160 km/h
A The Boring Company, de Elon Musk, e a Autoridade de Estradas e Transportes (RTA) de Dubai anunciaram na última sexta-feira (14) um acordo inicial para construir o Dubai Loop, uma rede subterrânea de transporte de alta velocidade e 17 km de extensão.
A ideia é levar passageiros em veículos elétricos que poderão andar a até 160 km/h. Segundo a empresa de Musk, o acordo abrange uma fase inicial com 11 estações.
O sistema em Dubai será semelhante ao Vegas Loop, construído em 2021, que transporta passageiros em veículos elétricos por meio de túneis em Las Vegas e também foi idealizado pela The Boring Company. Ele conta com cinco estações em torno de um centro de convenções na cidade norte-americana, e o planejamento é construir 104 estações no total.
Em Dubai, o Loop será voltado para as áreas mais congestionadas, informou o escritório de mídia do governo do emirado no X, a rede social de propriedade de Musk.
O objetivo é transportar mais de 20 mil passageiros por hora inicialmente, com capacidade eventual de mais de 100 mil pessoas por hora. O cronograma do projeto não foi informado.
Até 2030, 80% das pessoas no planeta vão interagir com robôs
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- Segundo o World Economic Forum, há um potencial de incremento de US$ 5 trilhões no Produto Interno Bruto das nações mais desenvolvidas se a mão de obra madura que está buscando emprego for aproveitada.
- Nos Estados Unidos, a faixa acima dos 65 anos é o segmento que mais cresce no mercado de trabalho. Em países como Alemanha, Canadá, EUA, França, Itália, Japão e Reino Unido, os idosos representarão mais de 25% da mão de obra até 2031.
- Nas próximas décadas, o número de portadores de demência saltará dos atuais 55 milhões para 150 milhões. De acordo com o World Alzheimer Report, o custo global com as demências, hoje em torno de US$ 1.3 trilhão, passará para US$ 2.8 trilhões.
- Em 2023, somente nos EUA, havia cerca de 38 milhões de pessoas que cuidavam de familiares. Elas representam 11.5% da população e, em termos de horas de trabalho, as tarefas que executam equivalem a US$ 500 bilhões. No entanto, são indivíduos sem qualquer remuneração e que até comprometem parte dos seus rendimentos para garantir o bem-estar do ente querido pelos quais são responsáveis.
Musk x OpenAI: A briga pela IA invadiu a Casa Branca
Elon Musk é um personagem que coloca a tecnologia como aquilo que vai solucionar os problemas mais complexos da humanidade. As suas promessas sempre estiveram na fronteira da ficção: foguete que dá ré, conexão rápida por satélites, carros elétricos e inteligência artificial.
Algumas dessas tecnologias já são realidade, e ele gosta quando é considerado a pessoa que está guiando a humanidade para o próximo passo.
Quando estamos em uma conversa de bar, o nome dele é certamente lembrando quando a prosa ruma para assuntos como viagens espaciais, conexão de internet em áreas remotas do mundo e os carros que no futuro estarão rodando pelas nossas cidades sem motoristas.
Musk chega atrasado, mas sempre dá um jeito de estar no jogo
Quando começamos a falar sobre inteligência artificial, outros nomes ganham força. Sam Altman, CEO da OpenAI, Mark Zuckerberg, da Meta, e Satya Nadella, da Microsoft, são algumas das pessoas que dominam o debate sobre quem está conduzindo o desenvolvimento de novos modelos inteligentes.
Isso não significa que o dono da Tesla esteja fora do jogo. Ele tem a startup xAI – avaliada em 50 bilhões de dólares – que oferece a IA Grok, além de estar investindo há muito tempo em projetos de carros autônomos.
BYD revoluciona direção autônoma com IA de baixo custo
DeepSeek nos BYD?
Pois é, a montadora de carros elétricos chinesa está levando o algoritmo de inteligência artificial do DeepSeek AI para o “cérebro” dos seus carros. Ele será o motor que impulsiona o sistema de direção autônoma.
- Um sistema chamado God’s Eye estará disponível em quase todos os veículos da montadora, mesmo os mais baratos.
- O objetivo da BYD é entregar a melhor tecnologia para todos os clientes, de graça.
Isso, obviamente, é uma disputa direta com a Tesla, que também oferece o sistema de direção autônoma, mas não para todos os clientes. Na maioria das vezes, é preciso contratar esse serviço à parte.
Como você deve se lembrar, o DeepSeek AI é um modelo de IA chinês que provou ser possível criar algoritmos de alta performance gastando uma fração do que se imaginava antes.
Ser tão mais barato assim é o que possibilita, por exemplo, esse movimento da BYD. O ChatGPT, da OpenAI, por exemplo, tem um custo de operação muito alto e seria inviável colocá-lo de graça em todos carros atualmente.