fbpx

Cinf News – Edição 65 (25/11/24)

SpaceSail: a concorrente chinesa que desafia a Starlink no Brasil

A SpaceSail, empresa chinesa que busca protagonismo no mercado de internet via satélite, já desponta como uma potencial concorrente global da Starlink, de Elon Musk. Fundada em 2023, a companhia aposta em uma tecnologia de satélites de órbita baixa (LEO) para oferecer serviços de alta velocidade e baixa latência, mirando tanto o mercado regional quanto a cobertura global.

Com um plano ambicioso de expansão, a SpaceSail projeta lançar milhares de satélites nos próximos anos, consolidando-se como uma alternativa de peso em um segmento dominado por gigantes do setor.

Na última terça-feira (19), a SpaceSail deu um passo importante para expandir sua atuação no Brasil ao firmar um acordo de cooperação com o governo brasileiro. A parceria prevê estudos sobre a viabilidade de levar internet para locais remotos do país, onde a fibra óptica ainda não chega.

Essa iniciativa coloca a empresa como uma potencial concorrente direta da Starlink que atualmente domina o mercado nacional.

Satélites em órbita e metas ambiciosas da SpaceSail

  • Desde seu início, em 2023, a SpaceSail tem investido fortemente em infraestrutura.
  • Em agosto de 2024, lançou seus primeiros 18 satélites, seguidos por mais 18 em outubro. \Atualmente, a empresa opera com 36 satélites em órbita, mas o objetivo é alcançar 648 satélites até 2025, garantindo cobertura regional.
  • A expansão não para por aí. Até 2027, a empresa espera dobrar esse número, alcançando 1.296 satélites para oferecer cobertura global.
  • Em uma visão mais ampla, o plano da SpaceSail é ter 15 mil satélites em órbita até 2030, com foco em uma integração de multisserviços móveis e conexões diretas de alta confiabilidade.
  • Embora ainda esteja longe dos números da Starlink, que conta com aproximadamente 6 mil satélites em operação, a SpaceSail se posiciona como uma concorrente relevante graças à sua tecnologia avançada e aos planos de crescimento acelerado.

Tecnologia e diferencial estratégico

A SpaceSail utiliza satélites LEO, que operam em uma órbita mais próxima da Terra em comparação com satélites tradicionais. Essa característica permite transmissões mais rápidas e maior eficiência na comunicação, requisitos essenciais para o fornecimento de internet de alta velocidade e baixa latência.

Segundo a CGWIC (China Great Wall Industry Corporation), responsável pelos lançamentos, a proposta da SpaceSail é oferecer serviços de internet de banda larga ultraconfiáveis, tanto para uso doméstico quanto comercial. A tecnologia da empresa se assemelha à utilizada por outras líderes do setor, como a própria Starlink e a francesa E-Space.

O papel estratégico no setor de satélites

A SpaceSail reflete a estratégia mais ampla do governo chinês para dominar o mercado espacial e de telecomunicações. O plano nacional prevê o desenvolvimento de satélites de órbita baixa, média e alta, além da integração de sistemas de comunicação via satélite com redes terrestres.

Com o apoio governamental, a SpaceSail tem um caminho pavimentado para disputar espaço com gigantes ocidentais e consolidar seu papel como uma fornecedora de serviços de conectividade de alta qualidade em mercados emergentes, como o Brasil.

Fonte da notícia

 

Hospital faz 1º transplante duplo de pulmão totalmente robótico nos EUA

Nos Estados Unidos, a equipe de cirurgiões do hospital NYU Langone Health Center realizou o primeiro transplante duplo de pulmão totalmente robótico. A cirurgia histórica ocorreu no dia 22 de outubro, na cidade de Nova York, e está ajudando uma mulher de 57 anos com graves problemas respiratórios.

Calma, os robôs-cirurgiões ainda não são autônomos (e estão bem longe de ser). Por transplante totalmente robótico, queremos dizer que a maior parte dos processos no centro cirúrgico foram feitos por braços robóticos, mas que tinham cirurgiões humanos controlando, como em um simulador da vida real.

Nesta operação, a equipe recorreu ao sistema robótico (ou robô-cirurgião) conhecido como Da Vinci Xi — no Brasil, versões deste sistema já estão em uso há alguns anos, tornando as cirurgias mais seguras.

Cirurgia robótica de transplante de pulmão
A paciente Cheryl Mehrkar passou por todos os procedimentos normais do pré-operatório e, quando estava pronta, foi levada ao centro cirúrgico. Inicialmente, os cirurgiões realizaram pequenas incisões (“cortes”) entre as costelas da mulher por onde entraram os braços robóticos, com câmeras e bisturis internos. Assim, é possível separar o pulmão com uma incisão pequena quando comparada à complexidade da operação. Em seguida, os cirurgiões removem o pulmão que foi “desconectado” e implantam o órgão saudável (e recém-doado) no lugar.

“Ao usar esses sistemas robóticos, nosso objetivo é reduzir o impacto que essa cirurgia de grande porte tem sobre os pacientes, limitar sua dor pós-operatória e proporcionar o melhor resultado possível”, comenta Stephanie H. Chang, diretora cirúrgica do Programa de Transplante de Pulmão do Instituto de Transplante NYU Langone, em nota. Ela foi responsável por liderar a cirurgia.

Em setembro, Chang liderou outra cirurgia histórica no campo da medicina robótica. Ela coordenou a equipe que realizou o primeiro transplante de pulmão único totalmente robótico.

Paciente que fez transplante duplo de pulmão
A paciente Cheryl, de 57 anos, foi colocada na lista de espera por um transplante de pulmão e passou pela cirurgia devido ao seu delicado estado de saúde. Por causa da genética, ela já tinha predisposição a ter problemas que afetam o sistema respiratório. Então, aos 43 anos, foi diagnosticada com a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), que dificulta a respiração.

Há dois anos, o seu quadro piorou após ter contraído covid-19, o que tornou a missão de respirar algo ainda mais complexo — durante a pandemia, outros pacientes tiveram o mesmo problema. Até o momento, o hospital não divulgou os detalhes sobre o processo de recuperação da paciente, o que deve ser feito em breve.

Fonte da notícia

 

Startup fabrica chips analógicos que podem revolucionar mercado de IA

As GPUs, essenciais para a execução de modelos de IA, consomem grandes quantidades de energia, o que impulsionará um aumento de 160% na demanda de eletricidade até 2030, segundo a Goldman Sachs.

Vishal Sarin, designer de circuitos analógicos e de memória, fundou uma empresa, a Sagence AI, para criar alternativas mais eficientes para esse problema, como mostra o TechCrunch.

A startup desenvolve chips analógicos, que, ao contrário dos chips digitais, podem representar dados com uma gama de valores e não exigem o transporte de dados entre memória e processadores, o que reduz o consumo de energia e melhora a velocidade.

Embora os chips analógicos tenham sido populares de 1935 a 1980, sua eficiência energética está sendo reconsiderada devido às limitações dos chips digitais, como a necessidade de múltiplos componentes e os gargalos de memória.

O diferencial dos chips da Sagence

  • Os chips da Sagence, chamados de “chips na memória”, podem realizar cálculos com menos módulos e maior densidade de dados, oferecendo desempenho superior e menos latência para aplicações de IA.
  • Apesar das vantagens, os chips analógicos são mais difíceis de fabricar e programar com alta precisão. Sarin acredita que os chips da Sagence complementam os chips digitais, acelerando aplicativos específicos em servidores e dispositivos móveis.
  • A empresa, que planeja lançar seus chips em 2025, já garantiu US$ 58 milhões em investimentos e se prepara para expandir sua equipe.

Com o crescimento das startups de semicondutores e o aumento da demanda por soluções de IA, a Sagence pode se beneficiar, desde que prove a superioridade de seus chips em termos de consumo de energia e eficiência.

Japão anuncia inovação para 2025: máquina de lavar humanos

O que diz a convenção sobre IA assinada por EUA, UE e Reino Unido?

Facebook
Twitter
LinkedIn
Pinterest
WhatsApp Fale com um atendente