fbpx

Cinf News – Edição 64 (19/11/24)

Por que o criador do ChatGPT quer escanear a íris dos brasileiros

A World, projeto cocriado por Sam Altman, CEO da OpenAI, chega em território nacional nesta quarta-feira (13) com a proposta de escanear a íris da população brasileira.

O projeto tem como objetivo auxiliar na distinção entre humanos e robôs criados por inteligência artificial (IA). Entre os potenciais usos da inovação está a prevenção de perfis falsos em sites e redes sociais, por exemplo.

Ele também pode substituir o Captcha (veja na imagem abaixo), uma ferramenta de segurança usada por vários sites para certificar que quem está acessando é um humano e não um robô.

A World afirma que, hoje, uma inteligência artificial já é capaz de enganar essa checagem.

Por enquanto, não há custo para quem optar pelo registro, e a pessoa pode receber 25 tokens da Worldcoin, uma moeda digital semelhante ao Bitcoin. Na conversão para o real, esse valor equivale a aproximadamente R$ 330.

No segundo semestre do ano passado, a Word chegou a disponibilizar três locais de atendimento em São Paulo. Naquele período, a empresa disse que a operação era apenas um teste e que os “serviços não tinham a previsão de serem permanentes no momento”.

A World já opera outras regiões: Estados Unidos, México, Espanha, Portugal, Alemanha e Japão são alguns dos países em que ela trabalha.

Durante o período de testes, antes da estreia oficial, a companhia afirmou já ter coletado a íris de mais de 2.700 brasileiros.

Coleta da íris no Brasil começa hoje

Agora, a empresa começa a coletar as íris de brasileiros interessados em dez pontos da cidade de São Paulo. A World afirma que os endereços podem ser verificados em seu site oficial.

A companhia não detalhou como são e quais são esses locais de coleta, mas disse que eles estarão espalhados em alguns shoppings da cidade. O registro é gratuito para todo os interessados, segundo a World.

Ainda não há prazo para ampliar para outras regiões do Brasil.

Além de Altman, o empresário Alex Blania também participa da iniciativa. Ambos são fundadores da Tools for Humanity, empresa responsável pela operação da World.

A estrutura da World tem três frentes:

  • World ID, como é chamado o passaporte digital que transforma o registro da íris em uma sequência numérica;
  • Token Worldcoin (WLD), a criptomoeda que será distribuída como recompensa para todos os inscritos;
  • World App, o aplicativo que permite fazer transações com a criptomoeda.

Fonte da notícia

 

Eve, da Embraer, “decola” fábrica com R$ 500 milhões do BNDES

Eve Air Mobility (Eve) anunciou nesta terça-feira, 15 de outubro, um contrato de financiamento de R$ 500 milhões com o Banco Nacional de Desenvolvimento do Brasil (BNDES) para o desenvolvimento da fábrica de sua aeronave elétrica de decolagem e pouso vertical (eVTOL) em Taubaté, no estado de São Paulo.

Startup fruto de um spin-off da Embraer, a Eve é a aposta da fabricante brasileira no mercado ainda nascente dos chamados “carros voadores”, como as eVTOL ficaram mais conhecidas no mercado de mobilidade aérea urbana – com nicho potencial de US$ 23,4 bilhões até 2030, de acordo com a consultoria MarketsandMarkets.

“Este financiamento será fundamental para a instalação de nossa unidade de produção do eVTOL, que não apenas será a primeira do gênero no Brasil, mas também alimentada por energia limpa e renovável, alinhada ao nosso compromisso com a sustentabilidade”, afirma Johann Bordais, CEO da Eve, em comunicado.

O financiamento para a instalação da fábrica faz parte do programa BNDES Mais Inovação do banco de fomento e dá seguimento a uma parceria da Eve com o BNDES iniciada em 2022, com a aprovação de uma linha de crédito de R$ 490 milhões para apoiar o programa de desenvolvimento do eVTOL da Eve.

O financiamento é estruturado por meio de subcréditos de fontes nacionais e internacionais, incluindo os fundos em moeda estrangeira do banco, com um prazo de 16 anos. A Eve foi a primeira empresa do segmento de eVTOL a solicitar a certificação junto à Anac, agência reguladora da aviação civil.

Com uma produção total esperada para até 480 aeronaves por ano, a Eve planeja expandir a capacidade de produção do local em uma base modular, em quatro fases de 120 aeronaves cada.

A empresa – que lançou seu primeiro protótipo em escala real em julho – possui o maior backlog do setor, com cartas de intenção (LOI) para 2.900 eVTOLs de 30 clientes em 13 países, representando um potencial de US$ 14,5 bilhões em receita.

Sua aeronave utiliza oito rotores dedicados para voo vertical e asas fixas para voar em cruzeiro, sem nenhuma alteração na posição desses componentes durante o voo.

O conceito inclui um propulsor elétrico alimentado por motores elétricos duplos que fornecem redundância de propulsão para garantir os mais altos níveis de desempenho, segurança e baixos custos operacionais.

Concorrência de peso

A Eve ganhou asas em 2022, ao se fundir com a Zanite, uma Special Purpose Acquisition Company (SPAC), e abrir capital na Bolsa de Nova York – hoje, seu valor de mercado é de US$ 946,6 milhões.

Antes mesmo do anúncio do financiamento do BNDES, a empresa já vinha desenvolvendo a cadeia de fornecedores no entorno do seu eVTOL, assinando no início do ano acordos de longo prazo com players como a francesa Thales e a americana Honeywell, em áreas como sistema aéreo de dados e sensores.

No início do mês, a californiana Joby Aviation – concorrente da Eve – anunciou um aporte de US$ 500 milhões da Toyota. Com a injeção de recursos, a montadora japonesa, que já figurava entre os investidores da empresa, chega a um volume total de US$ 894 milhões aplicados na operação.

Fundada em 2009 e com capital aberto desde o ano passado, a Joby Aviation coleciona outros investidores de peso como BlackRockUber e Delta Airlines.

Recentemente, a companhia anunciou seu terceiro modelo de eVTOL e iniciou a expansão da sua linha de produção na Califórnia, nos EUA, o que irá mais do que dobrar sua capacidade. A Joby tem valor de mercado de US$ 3,9 bilhões.

Fonte da notícia

 

IA na van? Conheça a nova tecnologia implementada pela Amazon

Todo mundo já entendeu que entrega rápida é um diferencial competitivo enorme para qualquer empresa de e-commerce. Ao saber disso, todas elas têm feito a lição de casa: robôs, aviões, novos CDs, etc.

Contudo, a Amazon identificou um outro gargalo: por mais que uma Van com entregas vá rápido para a rua, existe um processo ineficiente quando o motorista para e vai procurar o pacote a ser entregue.

Naquele amontoado de caixas, perde-se minutos que, ao longo de um dia, podem gerar horas de atraso.

Como resolver isso? Com inteligência artificial. A Amazon deu mais um passo à frente nisso.

A empresa desenvolveu um sistema chamado VAPR – Vision Assisted Package Retrieval, que utiliza visão computacional e IA para assinalar quais pacotes que serão entregues em cada nova parada.

O sistema é instalado na Van que, ao chegar ao endereço indicado, dispara um “laser” sobre a caixa que deve ser entregue naquele local. Isso evita ter que ler etiquetas, escanear QRCode, códigos de barras, etc.

Esse sistema já existe nos centros de distribuição, mas agora foi levado para dentro das Vans. Tudo isso na tentativa de fazer com que o processo de entrega seja cada vez mais acelerado, eficiente e barato.

Fonte da notícia

 

Startup cria minifábrica de bactérias que “produz” tecido colorido

Não seria exagero definir os micróbios como um dos maiores aliados da humanidade graças aos avanços da fermentação de precisão. As bactérias e os fungos, em especial, podem ajudar a aliviar a pressão sobre o planeta, provocada por uma série de processos industriais.

Com a genética e a biotecnologia, é possível hoje programar esses microrganismos para que funcionem como fábricas de insumos para os mais diversos setores econômicos. Do agrícola ao automotivo; do alimentício ao energético.

Como segundo maior poluente do planeta, atrás apenas dos combustíveis fósseis, a moda é um dos segmentos que mais tem se beneficiado dessas minifábricas, invisíveis ao olho nu. Algumas startups do ecossistema de inovação fashion usam os micróbios para produzir tecidos sustentáveis. Outras, corantes.

Fundada em 2018, em Nova York, nos Estados Unidos, a Werewool faz os dois ao mesmo tempo. A bactéria usada é a Escherichia coli, comum nos intestinos, em desequilíbrio, pode levar a quadros de infecção urinária, diarreia e colite, entre outras doenças.

Na fashiontech americana, os micróbios são projetados para expressar proteínas encontradas em organismos inerentemente coloridos, como os corais. Os microrganismos são então combinados com biopolímeros para criar tecidos de diversas tonalidades. Chui-Lian Lee e Valentina Gomez, fundadoras da Werewool, já produzem oito cores diferentes.

“O que é realmente legal e que nos deixa tão entusiasmadas é a química das cores. Conseguimos combinar uma proteína azul com uma proteína verde fluorescente para criar uma maçã verde, por exemplo”, diz Chui-Lian, em entrevista à plataforma AgFunder News. “Podemos criar variações de tonalidade e profundidade dependendo da concentração [da proteína projetada] usada em nossa composição de fibra.”

O tingimento têxtil é um dos grandes entraves da indústria da moda. As cenas das águas contaminadas pela tinta usada em fábricas têxteis são aterradoras, sobretudo na Índia. Para pintar uma tonelada de tecido, gasta-se, em média, 200 mil litros de água.

Para pintar uma tonelada de tecido, gasta-se, em média, 200 toneladas de água. “E a maior parte dessa água é devolvida à natureza como lixo tóxico, contento corantes residuais e produtos químicos perigosos”, lê-se no relatório The true cost of colour: The impact of textile dyes on water systems, da ONG Fashion Revolution. “A eliminação de águas residuais raramente é regulamentada, respeitada ou policiada, o que significa que as grandes marcas, e os próprios proprietários das fábricas ficam sem prestar contas.”

A Werewool nasceu de um desafio proposto, em 2018, pela estilista inglesa Stella McCartney, a voz mais potente do movimento pela moda consciente, havia proposto um desafio aos inovadores fashiontech: o desenvolvimento de uma lã, sem a necessidade das ovelhas.

Colegas do Fashion Institute of Technology (FIT), Chui-Lian e Valentina toparam. Ao longo do processo, conheceram a biotecnologia, a força dos micróbios e se lançaram em uma outra investigação: como fabricar o tecido já colorido.

A Werewool já captou pouco mais US$ 4 milhões e atualmente as sócias buscam uma uma extensão inicial de mais US$ 6 milhões. Entre os investidores estão Material Impact e Sofinnova Partners.

Fonte da notícia

 

SpaceX tenta novo lançamento de foguete da Starship nesta terça; veja como será a missão

Facebook
Twitter
LinkedIn
Pinterest
WhatsApp Fale com um atendente