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Cinf News – Edição 62 (04/11/24)

🗞️Tesla brasileiro: mineiro automatiza carro de 1989, que agora funciona por comando de voz

Um carro antigo que se desloca sem a intervenção de um condutor humano viralizou no Instagram, neste mês de outubro, após ser mostrado dirigindo sozinho pelas ruas de Belo Horizonte (MG). O veículo, que vem sendo chamado de “Tesla brasileiro”, foi automatizado por uma startup mineira.

O modelo em questão é um Volkswagen Santana Quantum de 1989 que pertencia ao pai do programador Mateus Reis. No vídeo divulgado no último dia 15, que já conta com milhões de visualizações na rede social, ele aparece sentado no banco de trás do carro dando comandos de voz, pelo microfone do celular, para o sistema.

“Me leva embora”, diz Reis, para o acionamento do piloto automático, e é respondido pelo software: “Olá, senhor! Bora lá então”. Na sequência, o Santana automatizado começa a dirigir sozinho, sem que o motorista precise realizar qualquer intervenção.

No desenvolvimento do “Tesla brasileiro”, o sócio da startup JR Indústrias usou uma câmera de celular, instalada na dianteira do automóvel. No porta-malas, há um notebook cuja tarefa é executar o programa responsável pelo reconhecimento da pista, por meio de dados enviados por sensores, o acionamento de pedais e volante.

Transformando qualquer carro em autônomo
O projeto do Santana Quantum com sistema de automação também inclui o uso de peças de um braço robótico criado por Mateus, além de microcontroladores Arduino Mega e ESP32. O trabalho envolveu, ainda, o desenvolvimento do aplicativo para ligar o carro e controlá-lo pelo smartphone.

Conforme o inventor, o protótipo vai passar por outros aprimoramentos até estar totalmente funcional. Um dos próximos passos é tornar o software capaz de reconhecer pessoas e objetos na rota do veículo para que ele desvie, evitando acidentes.

Quando o Santana com direção autônoma estiver pronto, o objetivo da startup é comercializar um kit adaptativo capaz de transformar qualquer carro em autônomo. Criada em 2021, a empresa atua na criação de tecnologia para automatização de máquinas e sistemas.

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🗞️Como a inovação está transformando a produção de soja no Brasil

er que uma das principais inovações é a agricultura de precisão. Essa abordagem permite aos produtores monitorar e gerenciar suas lavouras com maior eficiência, utilizando tecnologias como drones, sensores de solo, satélites e software de análise de dados. Essas ferramentas fornecem informações detalhadas sobre as condições das áreas, umidade, saúde das plantas e até mesmo sobre a presença de pragas e doenças.

Em Mato Grosso, onde a oleaginosa é a principal cultura, a agricultura de precisão tem ajudado a otimizar o uso de insumos, como fertilizantes e defensivos agrícolas. Em vez de aplica-los de forma homogênea em toda a plantação, os produtores podem direcionar as áreas que realmente necessitam de intervenção, economizando recursos e reduzindo o impacto ambiental. A precisão no manejo também contribui para aumentar a produtividade, mantendo a saúde do solo e das plantas em níveis ideais.

Além disso, o uso de drones está crescendo, principalmente para o monitoramento das lavouras. Esses dispositivos podem mapear grandes áreas em minutos, fornecendo imagens detalhadas que ajudam os agricultores a tomar decisões informadas sobre irrigação, aplicação de insumos e até o momento certo para a colheita. Isso resulta em uma gestão mais eficiente da produção, redução de custos e aumento de produtividade, um avanço importante para fazendas como as do Estado, de extensões elevadas.

Outra melhoria é o desenvolvimento de cultivares geneticamente modificadas e resistentes a condições adversas. As mudanças climáticas têm trazido desafios significativos, como a seca prolongada e a irregularidade das chuvas, especialmente nas principais regiões produtoras, como Mato Grosso e MATOPIBA (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia). Nesse sentido, a biotecnologia tem permitido o desenvolvimento de sementes mais resistentes à seca, pragas e doenças, o que é essencial para garantir a produção estável mesmo nestes cenários. Empresas especializadas e instituições de pesquisa, como a Embrapa, têm investido no melhoramento genético de cultivares de soja para que possam suportar longos períodos sem chuva e ainda assim produzir com eficiência. Essas cultivares avançadas são fundamentais para que o Brasil continue a aumentar sua produtividade.

om as previsões climáticas indicando secas mais frequentes e longos períodos de estiagem, o uso de sistemas de irrigação inteligente tem se tornado uma prática cada vez mais comum entre os produtores de soja. Tecnologias de gotejamento e pivôs centrais automatizados, controlados por sensores, permitem que a água seja distribuída de forma eficiente e precisa, apenas nas áreas onde é necessária.

Esse uso eficiente da água é crucial para garantir a produtividade, especialmente em áreas como o Centro-Oeste, onde a seca é um problema recorrente. Além disso, esses sistemas podem ser monitorados e controlados remotamente por meio de aplicativos, permitindo que os produtores façam ajustes em tempo real, economizando água e reduzindo custos operacionais. Esse crescimento na adoção desses sistemas tende a aumentar, com o agricultor obtendo bons resultados e com as recentes investidas dos governos estaduais em projetos para difundir a irrigação.

Sustentabilidade e redução do impacto ambiental

Além de aumentar a eficiência produtiva, a revolução tecnológica no agro está fortemente ligada à sustentabilidade. O uso de tecnologias que permitem a aplicação precisa de fertilizantes e defensivos agrícolas contribui diretamente para a redução do impacto ambiental, minimizando a contaminação do solo e dos recursos hídricos.

Práticas como o plantio direto, que mantém a cobertura do solo com restos de culturas anteriores, estão sendo amplamente adotadas com o objetivo de conservar a umidade e prevenir a erosão. Essa técnica também aumenta a retenção de carbono, o que contribui para a mitigação das mudanças climáticas. Além disso, o uso de energia renovável nas operações agrícolas, como painéis solares para alimentar equipamentos e irrigação, está se tornando mais comum e vemos isso cada vez mais no campo. Isso impacta para uma redução da dependência de combustíveis fósseis.

A sustentabilidade não é apenas uma necessidade ambiental, mas também um requisito demandado pelo mercado internacional. Países importadores, como a União Europeia, têm exigido que os produtos sigam padrões ambientais rigorosos. A adoção de tecnologias que garantem uma produção mais limpa e eficiente coloca o Brasil em uma posição favorável no mercado global de commodities.

Quando pensamos então no futuro da produção de soja no Brasil, percebemos que isso está intimamente ligado ao avanço dessas tecnologias mencionadas. A integração de inteligência artificial, machine learning e big data na gestão das lavouras promete levar a agricultura de precisão a um novo patamar, onde decisões serão tomadas com base em análises preditivas.

Além disso, a automatização das colheitas está se tornando uma realidade, o que pode reduzir a dependência de mão de obra e aumentar a eficiência das operações. Esses avanços são cruciais para que o País mantenha sua competitividade no cenário global, especialmente à medida que as demandas por alimentos e biocombustíveis continuam a crescer. *Administrador, bacharel em Direito e CEO da Sell Agro

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🗞️Nubank lança operadora de celular NuCel; confira os valores dos planos

O Nubank anunciou nesta terça-feira (29) o lançamento do NuCel, nova operadora de telefonia celular da empresa. Segundo a companhia, serão disponibilizados três opções de planos: 15 GB por R$ 45, 20 GB por R$ 55 e 35 GB por R$ 75 mensais.

Todos chegarão com pacote de voz (válidos para ligações locais e interurbanas) e WhatsApp ilimitados (incluindo ligações de voz e vídeo), além de acesso livre ao aplicativo do banco.

Já os usuários do Ultravioleta e Nubank+ terão pacotes extras liberados em casos de uso de todo o plano de dados. O pagamento será realizado com cobrança no cartão de crédito do Nubank.

De acordo com o anúncio da empresa, o NuCel terá cobertura de 93% do território nacional e conexão 5G de alta performance. A companhia ressalta, porém, que no período inicial de testes, apenas algumas funcionalidades estarão disponíveis. Depois dessa etapa, todos os benefícios e funções serão habilitados integralmente para os usuários.

“Estamos trabalhando para garantir a experiência, o cuidado com o cliente e a qualidade do atendimento do Nu também neste novo produto. E, é claro, que este serviço, dentro de um ecossistema de soluções cada vez mais completas, traz ainda mais benefícios e ganhos na integração de ofertas ao cliente”, disse Livia Chanes, CEO do Nubank no Brasil.

Disponibilidade

As pessoas interessadas no serviço, poderão se cadastrar na lista disponibilizada pelo Nubank diretamente no app do banco. Feito isso, a companhia enviará uma notificação avisando quando o NuCel estiver disponível para contratação.

O serviço de telefonia da Nubank será disponibilizado gradualmente ao longo dos próximos meses, inicialmente apenas para smartphones com chip virtual (e-SIM).

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🗞️O ‘serviço de emergência’ no fundo do oceano que mantém a internet funcionando

99% das comunicações digitais do mundo dependem de cabos submarinos. Quando eles se rompem, isso pode significar um desastre para a internet de um país inteiro. Mas como consertar uma falha no fundo do oceano?

Pouco depois das 17h do dia 18 de novembro de 1929, o chão começou a tremer.

Ao longo da costa da Península de Burin, ao sul da ilha de Terra Nova, no Canadá, um terremoto de magnitude 7,2 perturbou a paz daquela noite. Inicialmente, os moradores notaram apenas alguns danos — algumas chaminés derrubadas.

No mar, no entanto, uma força invisível estava se movendo. Por volta de 19h30, um tsunami de 13 metros de altura atingiu a costa da Península de Burin. No total, 28 pessoas morreram em decorrência de afogamentos ou ferimentos causados ​​pelas ondas.

O terremoto foi devastador para as comunidades locais, mas também teve um efeito duradouro no mar. O abalo sísmico desencadeou um deslizamento de terra submarino.

As pessoas não perceberam isso na época, sugerem os registros históricos, porque ninguém sabia que tais deslizamentos de terra subaquáticos existiam.

Quando os sedimentos são agitados por terremotos e outras atividades geológicas, a água fica mais densa, gerando um fluxo descendente, como uma avalanche de neve montanha abaixo. O deslizamento de terra submarino — chamado corrente de turbidez — fluiu a mais de 1.000 km de distância do epicentro do terremoto, a uma velocidade entre 11 e 128 km/h.

Embora o deslizamento de terra não tenha sido notado na época, deixou uma pista reveladora. Na sua rota, estava o que havia de mais moderno em tecnologia de comunicação da época: cabos submarinos transatlânticosE esses cabos se romperam. Doze deles foram partidos em 28 lugares no total.

Algumas das 28 rupturas aconteceram quase simultaneamente com o terremoto. Mas outras 16 ocorreram ao longo de um período muito mais longo, à medida que os cabos se rompiam um após o outro, em uma espécie de padrão misterioso de ondas, de 59 minutos após o terremoto até 13 horas e 17 minutos depois, e a mais de 500 quilômetros de distância do epicentro.

Como nossos dados trafegam
Há 1,4 milhão de quilômetros de cabos de telecomunicações no fundo do mar, abrangendo todos os oceanos do planeta.

Estendidos de uma extremidade à outra, estes cabos — responsáveis ​​pela transferência de 99% de todos os dados digitais — poderiam dar uma volta ao redor do Sol. Mas para algo tão importante, são surpreendentemente finos — muitas vezes, com pouco mais de 2 cm de diâmetro, ou aproximadamente a largura de uma mangueira.

Uma repetição do rompimento de cabos em massa de 1929 teria impactos significativos na comunicação entre a América do Norte e a Europa.

No entanto, “em grande parte, a rede global é notavelmente resistente”, diz Mike Clare, consultor ambiental marinho do Comitê Internacional de Proteção de Cabos, que pesquisa os impactos de eventos extremos em sistemas submarinos.

“Há de 150 a 200 casos de danos à rede global a cada ano. Portanto, se compararmos com 1,4 milhão de quilômetros, não é muito e, na maioria das vezes, quando esses danos ocorrem, eles podem ser consertados com relativa rapidez.”

Mas como a internet funciona com cabos tão finos e evita panes desastrosas?

Desde que os primeiros cabos transatlânticos foram instalados no século 19, eles têm sido expostos a eventos ambientais extremos, desde erupções vulcânicas submarinas até tufões e inundações. Mas a principal causa dos danos que sofrem não é natural.

A maioria das falhas — de 70 a 80%, dependendo do lugar no mundo — está relacionada a atividades humanas acidentais, como lançar âncoras ou redes de pesca de arrasto, que acabam ficando presas nos cabos, diz Stephen Holden, chefe de manutenção da Europa, Oriente Médio e África na Global Marine, uma empresa de engenharia submarina que atua na reparação de cabos submarinos.

Em geral, estes acidentes acontecem em profundidades de 200 a 300 metros (mas a pesca comercial está avançando para águas cada vez mais profundas, em alguns lugares, chegando a 1.500 metros no nordeste do Atlântico).

Somente de 10% a 20% das falhas nos cabos a nível mundial estão relacionadas a ameaças naturais e, na maioria das vezes, estão relacionadas ao desgaste dos cabos em locais onde as correntes fazem com que eles resvalem contra as rochas, causando o que é chamado de “falhas de derivação”, diz Holden.

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🗞️O que a Meta quer com ‘círculo azul da IA’ nas conversas do WhatsApp?

O brasileiro viu seu WhatsApp ser invadido pelo “círculo azul da IA”, que é a representação visual da Meta IA, em aplicativos como Instagram e Facebook.

Para além de buscar informações na internet e criar imagens —nem sempre correspondentes às orientações, haja vista o Homem-Aranha plantando bananeira e o Batman da capoeira—, o assistente pessoal é a aposta da companhia de Mark Zuckerberg para atingir ao menos quatro grandes objetivos, segundo mostram documentos da própria empresa e a análise de especialistas em tecnologia ouvidos pelo UOL.

1) Mais dados sobre você
Quando começa a colocar IA em praticamente qualquer coisa, a Meta pode ter acesso à imaginação criativa das pessoas
Alex Winetzki, Diretor de Pesquisa e Desenvolvimento Global da Stefanini e CEO da Woopi

A empresa já garimpa dados dos usuários em todas as suas plataformas. Mas há detalhes que as pessoas só revelam em uma conversa. É nisso que a Meta está apostando. Nisso e no fato de a IA lembrar do que for dito a ela para usar em oportunidades futuras.

Quando você interage com um personagem de IA no bate-papo, ele salva detalhes sobre você e o contexto da conversa para continuá-la. Por exemplo, se você disser ao personagem que gosta de comida italiana, ele poderá salvar esse detalhe. Dessa forma, se mais tarde você perguntar sobre restaurantes de que talvez goste em Nova York, ele recomendará restaurantes italianos
Meta, em documento sobre o uso legal da Meta IA

Imagina que agora a Meta vai saber quais são os seus interesses do ponto de vista de criação de receita gastronômica, de imagens e de praticamente tudo o que consegue fazer numa plataforma. Esse algoritmo de intensa compreensão da sua mente fica muito mais rico. Agora não é mais o diálogo um a um, mas um diálogo seu com a sua imaginação.

E, se você está se perguntando como a Meta fará isso se as mensagens no WhatsApp são criptografadas, aí vai um detalhe: toda interação com a Meta IA não é protegida por essa camada de segurança. E isso nos leva ao segundo objetivo da empresa.

2) Agora, você é ‘coach de IA’ da Meta

A Meta não só pode como admite que vai dar aquela espiadinha no que você pedir à Meta IA.

É bem verdade que ela vai fazer isso para detectar se as pessoas estão usando a IA para infringir a lei, os termos de uso do serviço ou os padrões de comunidade.

Além disso, ela vai olhar as mensagens enviadas à IA para melhorar os próprios serviços e recursos e para rodar pesquisas.

Como WhatsApp, Instagram e Facebook possuem cada um mais de 2 bilhões de usuários, a Meta criou o maior laboratório de treinamento de IA do mundo. De quebra, a empresa contorna um dos maiores gargalos enfrentados atualmente pelas grandes potências da IA na hora de aprimorar seus modelos.

A quantidade de dados para treinamento que podem existir no mundo está exaurida, dado que todo mundo já fez uma varredura da internet. Também começa a ter cada vez mais restrições, principalmente por parte dos grandes geradores de conteúdo. Mesmo OpenAI, Google e Microsoft têm dificuldade de conseguir maior volume de dados. A Meta, com 2 bilhões de usuários diariamente criando interações extremamente humanas, vai poder buscar textos, interlocuções, gírias, coisas difíceis de encontrar.

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