Biodegradável e ‘árvore da vida’: brasileiros patenteiam isopor amazônico
O isopor é amplamente utilizado, mas não é muito amigo do meio ambiente. Tanto é que demora aproximadamente 400 anos para se decompor.
Buscando soluções sustentáveis ao painel térmico, pesquisadores da USP e da Ufopa (Universidade Federal do Oeste do Pará) desenvolveram o “isopor da Amazônia”. O nome foi dado porque ele é feito com miriti, planta presente na região Norte e usada no artesanato local.
O miriti, que é chamado também de palmeira de buriti, é conhecido como ‘árvore da vida, porque todo o seu material pode ser aproveitado. As folhas, palha e frutos são muito utilizados no artesanato, na confecção de roupas e até na alimentação.
O isopor é amplamente utilizado, mas não é muito amigo do meio ambiente. Tanto é que demora aproximadamente 400 anos para se decompor.
Buscando soluções sustentáveis ao painel térmico, pesquisadores da USP e da Ufopa (Universidade Federal do Oeste do Pará) desenvolveram o “isopor da Amazônia”. O nome foi dado porque ele é feito com miriti, planta presente na região Norte e usada no artesanato local.
O miriti, que é chamado também de palmeira de buriti, é conhecido como ‘árvore da vida, porque todo o seu material pode ser aproveitado. As folhas, palha e frutos são muito utilizados no artesanato, na confecção de roupas e até na alimentação.
Tendo os buritizais como fonte de renda, as comunidades podem prosperar e aumentar a preservação desse material tão rico e importante para o próprio sustento.
Minúsculos robôs magnéticos entregam medicamentos direto no órgão doente
Quando a saúde e a tecnologia se encontram, os robôs têm sido grandes aliados. O exemplo mais recente disso é o projeto da Nanyang Technological University (NTU), de Singapura. Os pesquisadores desenvolveram pequenos robôs capazes de entregar medicamentos. São do tamanho de grãos que podem ser controlados usando campos magnéticos.
Os robôs em miniatura podem transportar até quatro medicamentos diferentes e liberá-los em ordens e doses reprogramáveis.
O estudo segue trabalhos da NTU que já haviam desenvolvido robôs em miniatura controlados magneticamente, capazes de realizar manobras complexas, como nadar em espaços apertados e agarrar objetos minúsculos.
Robôs magnéticos entregam medicamentos
“O que era um cenário de filme de ficção científica agora está se tornando mais próximo da realidade com a inovação do nosso laboratório. Métodos tradicionais de administração de medicamentos, como administração oral e injeções, parecem ineficientes quando comparados ao envio de um pequeno robô pelo corpo para administrar o medicamento exatamente onde ele é necessário”, afirma o pesquisador Lum Guo Zhan, responsável pelo estudo.
Os robôs do tamanho de um grão foram criados com micropartículas magnéticas e polímero, que não são tóxicas para humanos.
Esses pequeno robôs entregadores de medicamentos também conseguem rastejar com rapidez para escapar de obstáculos e podem navegar em ambientes complexos e não estruturados dentro do corpo humano.
Em experimentos de laboratório, o robô realizou tarefas na água que imitavam as condições do corpo humano, e conseguiram se mover a velocidades entre 0,30 mm e 16,5 mm por segundo e liberar os medicamentos, comprovando sua capacidade.
“Atualmente usamos um cateter e um fio para mover através dos vasos sanguíneos para tratar problemas. Mas posso prever que não demorará muito para que isso seja substituído por pequenos robôs que podem nadar pelo corpo para alcançar lugares que não podemos alcançar com nossas ferramentas”, diz Dr. Yeo Leong Litt Leonard, que também integra a equipe.
Em outro experimento, os pesquisadores testaram a capacidade do robô de administrar medicamentos em ambientes mais desafiadores usando um líquido mais espesso. Conforme diz o estudo, o robô conseguiu navegar pelo ambiente e liberar medicamentos suficientes ao longo de oito horas.
“Esses robôs poderiam permanecer no lugar e liberar medicamentos ao longo do tempo, o que seria muito mais seguro do que deixar um cateter ou stent dentro do corpo por um longo tempo. Este é um avanço médico prestes a acontecer”, completa o médico. As descobertas estão publicadas na Advanced Materials.
Sem vazamentos
Após oito horas de movimento contínuo, o robô exibiu vazamento mínimo de medicamento. Essa capacidade de controlar a liberação do medicamento sem vazamento excessivo torna o robô um bom candidato para tratamentos que exigem a entrega precisa de vários medicamentos em diferentes momentos e locais.
Carro voador da Chery já voou 80 quilômetros, diz empresa
De Wuhu, China — A Chery pretende voar no segmento automotivo e se tornar referência mundial no futuro. Literalmente. Não entendeu? O Canaltech explica.
A marca chinesa exibiu, durante o evento global voltado para inovação e sustentabilidade, seu futuro carro voador e garantiu que seu lançamento no mercado não é apenas um “sonho maluco”.
No entanto, atendendo a um pedido da reportagem do Canaltech, os responsáveis pelo projeto revelaram que, embora o carro voador já tenha realizado vários testes e percorrido distâncias de até 80 quilômetros sem qualquer incidente, ainda falta muito para que os veículos ganhem os céus das cidades.
“Os parâmetros de voo só foram verificados dentro de certos limites agé agora. A performance total ainda não foi divulgada, e a produção depende dos próximos estágios do projeto. Segundo nosso planejamento, ele está andando de acordo com o que havíamos pensado, e dentro do tempo previamente determinado”, comentou a empresa, sem muitas explicações.
Como é o carro voador da Chery?
O vindouro carro voador da Chery é do tipo eVTOL, ou seja, uma aeronave de pouso e decolagem vertical. Mas não apenas isso. Ele é, na verdade, o popular “3 em 1”. O ainda sem nome carro voador da Chery é composto por três partes distintas: a aeronave propriamente dita, o cockpit inteligente e o chassi inteligente.
Segundo os executivos, o carro voador da Chery, em seu estado atual, é capaz de voar de forma autônoma, com duas pessoas a bordo, a 1.000 metros de altura e a 140 km/h durante 40 minutos.
Cientistas chineses anunciam quebra de criptografia RSA com computação quântica
Pesquisadores chineses revelaram um método usando computadores quânticos para quebrar a criptografia Rivest-Shamir-Adleman (RSA). O feito potencialmente acelera o momento em que os computadores quânticos passem a representar uma ameaça real aos sistemas criptográficos atuais.
Publicada no Chinese Journal of Computers sob o título “Quantum Annealing Public Key Cryptographic Attack Algorithm Based on D-Wave Advantage,” a pesquisa detalha como as máquinas da D-Wave foram usadas para quebrar a criptografia RSA e atacar sistemas de criptografia simétrica, levantando questões sobre o futuro da segurança cibernética.
O Estudo e Suas Implicações
A equipe de pesquisa, liderada por Wang Chao da Universidade de Xangai, descobriu que os computadores quânticos da D-Wave podem otimizar a resolução de problemas, permitindo ataques a criptografias como o RSA. “Usando o D-Wave Advantage, fatoramos com sucesso um número RSA de 22 bits, demonstrando o potencial das máquinas quânticas para resolver problemas criptográficos”, escreveram os pesquisadores no artigo.
Além do RSA, os pesquisadores atacaram algoritmos essenciais para o Advanced Encryption Standard (AES), incluindo Present, Rectangle e o cifrador de blocos Gift-64. “Nossas descobertas mostram que a tecnologia quântica da D-Wave pode visar eficientemente sistemas de criptografia que protegem informações sensíveis globalmente”, afirmam os pesquisadores.
Preocupações de Especialistas
As implicações dessa pesquisa são significativas, pois muitos algoritmos de criptografia utilizados por empresas, como o RSA e o ECC, baseiam-se em problemas matemáticos difíceis para computadores convencionais resolverem de maneira eficiente. Os especialistas acreditam há muito tempo que os computadores quânticos poderiam eventualmente quebrar a criptografia atual, mas este estudo sugere que a ameaça pode estar mais próxima do que o esperado.
Além disso, a pesquisa reforça a necessidade das empresas trabalharem em métodos de criptografia seguros contra ataques quânticos.
Entusiastas de criptomoedas manifestaram preocupação com o tema, mas há uma diferença significativa entre a complexidade da RSA e da criptografia utilizada pelo Bitcoin, conforme explicou Rafael Castaneda em sua conta no X (antigo Twitter). Para ele, não há risco imediato para o Bitcoin, pelo menos.
Empresa chinesa começa a vender bilhetes para voo espacial suborbital por R$ 1,2 milhão
Uma empresa chinesa iniciou nesta quinta-feira (24) a venda de dois bilhetes para um voo espacial suborbital previsto para 2027.
Os ingressos oferecidos pela companhia Deep Blue Aerospace custam 1,5 milhão de yuans cada (US$ 210 mil ou R$ 1,2 milhão na cotação atual), para uma viagem na qual os passageiros experimentarão cinco minutos de ausência de gravidade.
As autoridades chinesas fomentam o desenvolvimento destas companhias para tentar competir com empresas como a americana SpaceX, de Elon Musk, ou a Blue Origin, de Jeff Bezos, que oferece voos turísticos suborbitais.
Ao todo, foram realizados 26 lançamentos por empresas comerciais na China em 2023, segundo a mídia oficial. Entre eles, o Zhuque-2, projetado pela companhia privada LandSpace e o primeiro foguete do mundo a orbitar o planeta com motores de metano líquido, uma tecnologia promissora que permite reduzir custos.
Em maio, a empresa CAS Space anunciou que oferecerá voos de turismo espacial no país em 2028.
O que é voo suborbital
O voo suborbital é um tipo de voo em que uma nave consegue viajar para além da atmosfera terrestre. Ele é parecido com o arremesso de uma bola de basquete em direção à cesta. A cápsula em que estão os tripulantes atinge uma altitude máxima e, em seguida, retorna ao solo em uma trajetória parecida.
Por alguns instantes, os passageiros também têm a sensação de gravidade zero. Esse tipo de voo costuma durar poucos minutos.