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Cinf News – Edição 49 (05/08/24)

Plano brasileiro de IA terá supercomputador e investimento de R$ 23 bilhões em quatro anos

O presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva recebeu nesta terça-feira (30) a proposta do primeiro Plano Brasileiro de Inteligência Artificial (PBIA). A entrega ocorreu na abertura da 5ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (5CNCTI), no Espaço Brasil 21, em Brasília. O plano prevê a compra de um dos cinco supercomputadores mais potentes do mundo e investimento de até R$ 23 bilhões em quatro anos. A solenidade contou com a presença da ministra de Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, e do secretário-geral da conferência, Sérgio Rezende, entre outras autoridades.

O PBIA, encomendado por Lula ao Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia (CCT) no início do ano, tem como objetivo nortear o desenvolvimento e a aplicação ética e sustentável da inteligência artificial no Brasil. O plano aborda diretrizes para pesquisa e desenvolvimento até a regulamentação de práticas que garantam a segurança e a privacidade dos cidadãos. O investimento de R$ 23 bilhões virá do orçamento, do FNDCT, de contrapartidas do setor privado, entre outras fontes de recursos. A proposta do novo plano pode ser consultada aqui.

Para Lula, “a proposta dos cientistas brasileiros é um marco para a história do nosso país”. “O que vocês apresentaram não pode ficar numa gaveta. Nossa inteligência artificial tem de ser inteligente. E temos de fazer dela uma fonte para gerar empregos para nosso país e formar milhões de jovens preparados para esse debate”, disse. “O Brasil precisa aprender a voar. Não pode ser dependente a vida inteira, precisamos ter ousadia para fazer as coisas acontecerem”.

A ministra Luciana Santos afirmou que “o plano tem ousadia e é viável ao mesmo tempo, é robusto e factível”. “Tem um investimento público que se compara aos da União Europeia. Vamos chegar com força e apresentar alternativas viáveis para o Brasil”, afirmou a ministra, antes de dar entrevista a jornalistas sobre o PBIA.

A proposta pretende equipar o Brasil com infraestrutura tecnológica avançada com alta capacidade de processamento e alimentada por energias renováveis, incluindo o novo supercomputador. Também prevê desenvolver modelos avançados de linguagem em português, com dados nacionais que abarcam nossas características culturais, sociais e linguísticas.

Luciana Santos comemorou a retomada do diálogo e da escuta da sociedade após um período de negacionismo no governo passado. Segundo ela, a conferência é resultado da determinação política do governo, que recompôs o FNDCT, permitindo o investimento de R$ 10 bilhões em 2023, e da dedicação dos cientistas nacionais, que conceberam o Plano Brasileiro de Inteligência Artificial.

No PBIA, foram delineadas 31 ações em diferentes áreas e com impacto a curto prazo, voltadas para resolver demandas urgentes na saúde, educação, meio ambiente, setor agrícola, indústria, comércio e serviços, desenvolvimento social e gestão do serviço público.

Com o tema “Ciência, Tecnologia e Inovação para um Brasil Justo, Sustentável e Desenvolvido”, a 5CNCTI, que segue até quinta-feira (1º), é o principal fórum de debates sobre o futuro da ciência no país. O evento, que volta a acontecer após 14 anos, com 320 palestrantes, vai discutir as prioridades das políticas públicas do setor. A 5CNCTI é realizada pelo MCTI e organizada pelo CGEE (Centro de Gestão e Estudos Estratégicos), com apoio de diferentes entidades do setor e da sociedade civil.

Secretário-geral da 5CNCTI, o ex-ministro da Ciência e Tecnologia Sergio Rezende defendeu a criação de uma política nacional para a Amazônia, apoio às universidades e que novos fundos setoriais sejam criados. “É preciso aumentar os recursos para ciência, tecnologia e inovação”, defendeu.

O principal objetivo da conferência é construir a nova Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (ENCTI) até 2030, de acordo com decreto presidencial, e definir ações concretas para os próximos anos.

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Fazenda conectada leva cidade no ‘coração do Brasil’ para era da internet

O orgulho de Rodrigues é a fazenda Jerusalém, que fica em Água Boa (MT), ciidade conhecida até poucos anos atrás por sediar o maior leilão de gado de corte do mundo — chegou a 29 mil animais vendidos em um dia. A propriedade que planta soja, sorgo, milho e girassol fez pelo município a 631 km de Cuiabá o que a pecuária jamais conseguiu: transportou-a para a era da internet móvel.

Esse, porém, é o efeito secundário de uma inovação que fez a fazenda reconhecida no Brasil: tratores, colheitadeiras e plantadeiras registram toda a operação; reportam tudo a uma central, e os dados podem ser vistos em tempo real em smartphones. Isso só funciona graças à conexão, e a antena que liga as máquinas tirou a cidade do mundo offline.

A gente sai hoje do interior do município e, quando está chegando a 25 km, 30 km [do centro], o seu celular já começa a receber mensagem
Rejane Schneider Garcia, vice-prefeita de Água Boa (MT)

Fundada em 1976 por agricultores do Rio Grande do Sul, a cidade só se emancipou em 1979. Com pouco menos de 30 mil habitantes, a cidade gosta de ser vista com grandeza. “Quando você abre o mapa mundi, quem está no centro? É o Brasil. E quem está no centro? A nossa querida Água Boa. Então, nada mais justo que levarmos o título ‘cidade coração do Brasil'”, diz Garcia.

Filha de um desses colonos que migraram do Sul, ela se orgulha de ter visto os avanços tecnológicos que transformaram a cidade. No começo dos anos 1980, corria para casa ao sair da escola à noite, quando desligavam a energia, obtida com motor. Na época, a prefeitura abrigava o único telefone público do município.

“A gente tinha um cantinho onde funcionava nosso orelhão. Ali se formavam filas de pessoas querendo ligar para os parentes no sul. Como não havia separação das cabines, ali na frente de todo mundo mesmo, a gente acabava sabendo muitos assuntos que não queria saber, né”, conta.

Em 2001, o serviço de celular chegou. Um dos poucos aparelhos móveis de Água Boa era o da prefeitura. O acesso ao serviço era tão precário que, a cada eleição, a transição de governo incluía a transferência do eletrônico para o novo ocupante do governo municipal.

Por outro lado, a pequena cidade nasceu com planejamento urbano que garante avenidas largas e bairros estruturados. Caminha hoje para virar um polo regional de saúde, tanto para atender moradores de cidades vizinhas do Vale do Araguaia quanto para formar profissionais.

A cidade está na rota de um hub logístico, com porto seco e uma ferrovia, que conectará a outra linha férrea, a Norte-Sul, e de lá aos portos de Santos e São Luís. Tudo para escoar a produção agrícola que move a economia local.

Projetos como esses levam um grande fluxo de pessoas à cidade. Até pouco tempo atrás, enfrentariam um grande problema estrutural: a ausência de conexão móvel banda larga.

“A internet era algo com que até três, quatro anos atrás, nós tínhamos sérios problemas”, conta Garcia. A conexão mexeu até com o jeito de ensinar.

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O primeiro mapa da inovação brasileira! Conheça o Atlas da Inovação

A Rede de Observatórios do Sistema Indústria e o Observatório Nacional da Indústria mapearam quais são os estados com mais ativos em ciência e inovação do país e quais os principais setores. Os dados estão no Atlas da Inovação, lançado nesta quarta-feira (31). Ele mostra São Paulo líder na quantidade de ativos, com 27,6% do total brasileiro. Em seguida vem o Rio Grande do Sul (10%), Minas Gerais (9,6%), Paraná (9%) e Rio de Janeiro (8,3%). Juntos, eles concentram 64,5% de todos os ativos do Brasil.

“O Atlas da Inovação vai permitir que os mais variados players do ecossistema de inovação se conheçam de forma a potencializar a colaboração entre eles”, afirma o especialista em políticas e indústria, Valdir de Assis. “Um centro de pesquisa especializado em inteligência artificial pode auxiliar uma empresa que necessite dessa tecnologia em algum processo produtivo industrial. O objetivo é facilitar essa comunicação, onde a demanda de um vai ser atendida pela expertise do outro.”

Ativos são todos os elementos tangíveis e intangíveis que contribuem para o avanço e aplicação do conhecimento científico e tecnológico do país, além de promover processos de inovação. Laboratórios, incubadoras, patentes e centros de pesquisa são alguns dos exemplos. No estudo, mais de 140 mil ativos foram mapeados. Patentes são o ativo de inovação que lidera a corrida tecnológica brasileira, com mais de 48 mil patentes registradas. Em seguida vêm grupos de pesquisa e laboratórios. Já os principais setores são: tecnologia da informação e comunicação, energia e saúde.

O mapeamento da educação

Apesar das regiões Sudeste e Sul concentrarem a maior parcela de ativos em ciência e inovação no Brasil, a região norte desponta no indicador educação. Os estados de Amapá (6,93), Roraima (6,57) e Rondônia (5,37) lideram o ranking da razão entre formandos nos cursos de Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática (STEM) e empresas potencialmente inovadoras. Os estados formam muito mais profissionais do setor de inovação do que as empresas locais podem absorver. No sentido contrário estão Distrito Federal (0,42), São Paulo (0,52) e Rio de Janeiro (0,78), que demandam mais profissionais para atender à demanda dos mercados locais.

Educação tecnológica no Brasil:

Cursos de pós-graduação STEM: 8735
Escolas técnicas: 7395
Instituições de ensino superior: 2574
Institutos federais de educação profissional, científica e tecnológica: 645
Escolas técnicas SENAI: 472
Conheça empresas com potencial inovador

São Paulo é o estado que concentra o maior número de empresas com potencial inovador, com 3.571 negócios que representa 38,7% do total no país. Rio Grande do Sul ocupa o segundo lugar do ranking com 1.202 empresas (13%), seguido do Paraná (757), Santa Catarina (718) e Minas Gerais (591). Os estados com menos empresas do tipo são Roraima (3), Rondônia (9) e Acre (11).

Empresas com potencial inovador no Brasil:

Startups: 1631
Empresas beneficiadas com a Lei do Bem: 3978
Empresas com financiamento do BNDES para inovação: 561
Empresas beneficiadas com financiamento não reembolsável: 405
Empresas residentes em parques tecnológicos: 2664
Atlas da Inovação

Desenvolvido pela Rede de Observatórios do Sistema Indústria, o Atlas da Inovação traz informações sobre o panorama da inovação no Brasil. O objetivo é favorecer a troca de informações estratégica e ajudar a identificar onde estão os polos de desenvolvimento, as empresas com potencial de inovação e os insumos. O levantamento, a partir do cruzamento dos dados verificados, revela a identidade da inovação no país.

“O Atlas da Inovação traz um mapeamento completo sobre onde está a inovação brasileira e quais os desafios que temos que vencer daqui para frente. Serve para auxiliar políticas públicas, investimentos, universidades e empresas. Fizemos cruzamentos de dados inéditos que trazem um panorama nunca visto na área de inovação do país”, explica o superintendente do Observatório Nacional da Indústria Márcio Guerra.

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Reta final: Hub InovaAtiva seleciona negócios e startups para programas de aceleração

Encerram-se na próxima segunda-feira (5) as inscrições para os programas de aceleração do Hub InovAtiva. São 280 vagas distribuídas entre o InovAtiva Brasil, que vai selecionar até 200 negócios de todo o país que estejam nas fases de validação, operação e tração; e o InovAtiva de Impacto Socioambiental, com vagas para até 80 startups com missão de gerar impacto social ou ambiental positivo. Ambos os programas são de abrangência nacional e oferecem capacitação, conexão e mentorias aos participantes de forma completamente gratuita e equity free.

De acordo com Flávia Schmidt, Coordenadora Geral do InovAtiva pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), os programas têm como propósito fomentar o ecossistema empreendedor, apoiando negócios inovadores em todas as regiões do país. “Trata-se de uma política pública que mobiliza todos os atores de inovação do país, desde startups, mentores, avaliadores, líderes de comunidade, investidores, instituições realizadoras, empresas interessadas em inovação aberta, entidades locais de fomento à inovação e assim por diante”, declara.

“Assim, o InovAtiva age como um agente essencial para o desenvolvimento de negócios inovadores, que podem impactar positivamente em todas as esferas da sociedade. Nesta edição, a seleção terá pela primeira vez a possibilidade de pontuações adicionais para a promoção da inclusão e do desenvolvimento de lideranças femininas e participantes autodeclarados pretos, pardos, indígenas, amarelos e oriundos das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Essa decisão se fundamenta no entendimento de que a inovação também vem da diversidade, e reafirma o compromisso do MDIC com a criação de um ecossistema de startups mais robusto, inclusivo e dinâmico”, complementa a Coordenadora.

Desde sua criação, em 2013, o Hub já acelerou mais de 4.200 startups de todo o país por meio de seus programas. Para Paulo Puppin, Coordenador de Startups no Sebrae Nacional, o InovAtiva cumpre aspectos relevantes no ecossistema de Inovação.

Aceleração e Conexão

Os Ciclos dos programas InovAtiva se darão ao longo de seis semanas de evolução e aprendizado, e serão divididos em duas etapas: Aceleração e Conexão. Durante a primeira fase, que se inicia na segunda quinzena de agosto, os empreendedores têm acesso a mentorias individuais e coletivas com especialistas do mercado, conteúdos sobre empreendedorismo, capacitação empreendedora e atividades de conexão. O encerramento dessa etapa acontece durante o evento InovAtiva Day, realizado de forma online, com uma agenda de palestras, painéis e treinamentos de pitch para as startups do Ciclo.

As soluções de maior potencial seguem para a segunda etapa, Conexão, com início na segunda quinzena de outubro. Os empreendedores receberão mais uma rodada de mentorias individuais especializadas para o desenvolvimento de seus negócios. O Ciclo será encerrado, presencialmente, no InovAtiva Experience. No evento, as startups recebem o feedback de mentores sobre seu pitch no Demolation, atividade que simula um Demoday, e, ao final, têm a oportunidade de apresentar suas soluções para uma banca de negócios no Demoday. Os participantes do InovAtiva de Impacto Socioambiental recebem capacitação voltada ao empreendedorismo em negócios de impacto, mentoria com executivos e especialistas na área socioambiental e são conectados a investidores interessados em apoiar soluções no setor.

Sobre o InovAtiva

O InovAtiva é uma política pública gratuita e equity free que promove um conjunto de iniciativas de apoio ao desenvolvimento de ecossistemas de empreendedorismo inovador no Brasil, realizado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), com execução da Fundação Centros de Referência em Tecnologias Inovadoras (CERTI), em coexecução em rede com Impact Hub Brasil e Associação Brasileira de Startups (Abstartups). Em 2021, o programa de aceleração InovAtiva Brasil deu um passo à frente e se tornou o Hub InovAtiva que, em mais de 10 anos, já contribuiu para o desenvolvimento de mais de 4.100 negócios inovadores de todo país, oferecendo uma série de produtos e programas para apoiar a criação de uma nova geração de soluções e otimizar o potencial das startups nacionais.

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Jogo do Tigrinho legalizado? Governo publica leis para legalizar apostas no Brasil

O Ministério da Fazenda do Brasil, por meio da Secretaria de Prêmios e Apostas, definiu as regras para regulamentação de jogos de aposta online no formato caça-níquel — como o Jogo do Tigrinho, Jogo do Aviãozinho e variantes. As determinações estão na portaria nº 1.207, publicada em 29 de julho deste ano, última segunda-feira.

De acordo com as normas, as plataformas que desejam oferecer esses títulos de forma legalizada no país devem ter certificados válidos emitidos pela secretaria, além de serem de quota fixa.

Na prática, eles devem disponibilizar aos apostadores as tabelas de pagamento com possibilidades de ganho e os “fatores de multiplicação” para cada unidade de moeda nacional apostada — ou seja, de quanto podem ser os ganhos e quanto dinheiro está em jogo naquela rodada.

Além disso, o resultado precisa envolver o “desfecho de evento futuro aleatório, a partir de um gerador randômico de números, de símbolos, de figuras ou de objetos“. O jogo não pode trazer qualquer tipo de manipulação por parte da máquina no código-fonte ou ocultação de códigos sobre o seu funcionamento.

No caso dos pagamentos, as “operadoras” (como são chamadas as casas de aposta) devem distribuir ao menos 85% do que foi arrecadado com apostas em prêmios, enquanto os 15% podem servir de lucro. A interface dos jogos deve ser clara e funcional, sem “botões ocultos” e com o fim automático da sessão em caso de inatividade por 30 minutos.

Já o apostador precisa ter o direito de definir um limite de valor a ser apostado e a possibilidade de desabilitar a função de apostas automáticas. Normas a respeito de avisos sobre o possível vício também devem ser estabelecidas.

Segundo o Ministério da Fazenda, as normas se baseiam em “diretrizes internacionais” e regulamentações similares em outros países. Todos os artigos da portaria podem ser consultados neste link.

O que está proibido

Ainda segundo as regras da portaria, há algumas proibições em relação a esses jogos. Para começar, não é possível ofertá-los em estabelecimentos físicos, incluindo bingos, cassinos ou outros estabelecimentos que não tenham esse propósito de apostas inicialmente.

Além disso, o ministério definiu quais as formas de aposta que não se enquadram nas novas regras: jogos de habilidade, fantasy sports, jogos multiapostador e jogos entre apostadores P2P. Por outro lado, estão liberados, desde que seguindo as normas listadas, os seguintes formatos:

  • jogos de Linha;
  • jogos de Colisão (Crash);
  • jogos de Cartas e Blackjack;
  • jogos de Dados e Roleta;
  • jogos de Esportes ou Corridas;
  • jogos de Sorteio de Bolas e Números.

A regulamentação começa a funcionar oficialmente a partir de 1º de janeiro de 2025, prazo dado pelo governo para que as casas de aposta e jogos online se adaptem às leis. Além deles, os jogos de apostas esportivas também já têm um conjunto próprio de regras para operarem legalmente no Brasil.

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