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Cinf News – Edição 43 (segunda, 24/06/24)

🗞️O balão fotovoltaico é a última inovação em energia solar, superando os painéis solares em 400 vezes. Saiba como essa tecnologia mudará a forma como geramos energia

Um inovador balão fotovoltaico está liderando o caminho ao produzir energia solar e deixar para trás métodos poluentes. Esta tecnologia representa um avanço significativo na produção de energia solar, oferecendo uma alternativa limpa e renovável que poderá transformar o futuro da geração de energia.

A indústria energética está vivenciando uma invasão de inovações promissoras que buscam eliminar aspectos contraproducentes.

Pois bem, uma empresa visionária conseguiu criar uma nova célula fotovoltaica em forma de um gigantesco balão, que se diferencia significativamente dos típicos painéis solares tradicionais comumente vistos nos tetos de diferentes casas e em grandes parques destinados à energia solar. É extremamente importante destacar que os painéis solares estão muito limitados a uma mesma localização, enquanto que o balão fotovoltaico pode ser implementado em qualquer espaço com uma grande flexibilidade quanto à sua localização e forma.

Em termos de nível de poluição relacionados à aquisição de painéis, essa é outra grande diferença. É necessário lembrar que uma implementação tradicional sempre vai depender de grandes concentrações de silício, enquanto o balão oferece uma proposta mais econômica e sustentável, deixando no esquecimento certas fontes fósseis relacionadas à energia solar. Por outro lado, os custos dos painéis solares não se comparam em nada a essa nova inovação que não só oferece um baixo orçamento de manutenção e substituição, mas também conta com uma instalação totalmente amigável com o meio ambiente, evitando construções ostentosas que poderiam produzir certa quantidade de poluição.

Os balões fotovoltaicos são rentáveis considerando sua produção?

A proposta mencionada anteriormente foi criada pela Cool Earth Solar com um importante nível na produção de energia. Imagine que apenas um balão fotovoltaico que tem um diâmetro de 2 metros e a capacidade de gerar até 500 watts. No entanto, isso não para por aí, a proposta se torna cada vez mais atraente se considerarmos que o custo de apenas 2 dólares, por outro lado, os custos de manutenção podem ser extremamente baixos, mais ainda se levarmos em conta a quantidade de energia que pode ser gerada com apenas um balão. Apesar de parecer extremamente benéfico e favorável para todos, este projeto ainda está em uma fase experimental, aprimorando alguns detalhes antes de poder lançar sua venda ao público.

Como funcionam os inovadores balões fotovoltaicos de energia solar?

Os balões fotovoltaicos são uma solução realmente inovadora que poderia ser usada para aproveitar a energia solar de maneira eficiente. Esses dispositivos utilizam captadores infláveis, os balões, para concentrar a luz do sol em células fotovoltaicas, maximizando dessa maneira um bom rendimento energético.

O funcionamento dos balões fotovoltaicos se baseia principalmente em elevar uma série de concentradores até uma altitude específica, onde a quantidade de luz solar é boa. Uma vez no ar, esses balões ficam estabilizados com cabos que estarão conectados a um suporte em terra. Esses cabos não só sustentam os receptores de luz solar, mas também funcionam como um transmissor da energia gerada para a terra para seu armazenamento e uso.

Uma das vantagens mais notáveis dos balões fotovoltaicos é sua capacidade de serem instalados em locais completamente remotos. Ao contrário dos parques solares convencionais, não requerem grandes superfícies de solo ou teto, o que os torna ideais para áreas onde a disponibilidade de espaço é muito limitada. Sem contar que sua instalação é completamente simples e eficaz, o que os torna uma opção atraente para a geração de energia renovável.

Essa inovação na indústria energética marca um logro realmente importante ao oferecer uma alternativa flexível e completamente sustentável que se confrontará com os painéis solares tradicionais ao apresentar uma ampla gama de capacidades e benefícios para o comprador.

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🗞️iFood lança seu banco digital para se consolidar como o ‘banco do restaurante’

á faz um tempo que o iFood vem falando em se tornar o banco dos restaurantes. Mas o que vinha sendo tratado internamente como um teste, agora ganhou uma estrutura e um nome próprios. O aplicativo colocou no ar hoje o iFood Pago.

E como tudo relacionado ao iFood, a iniciativa já nasce grande: são 140 mil contas que transacionam R$ 70 bilhões, uma carteira de crédito de R$ 1,5 bilhão e 700 pessoas envolvidas na operação, incluindo os funcionários da Zoop. A fintech de BaaS que pertencia à Movile foi incorporada sob o guarda-chuva do iFood Pago com a compra de uma fatia remanescente de 20% do negócio. Anteriormente, o iFood já tinha assumido as operações da Movile Pay, e da própria Movile. A Zoop continua operando como uma empresa separada atendendo o mercado.

A expectativa é que em março de 2025, quando o iFood Pago completar seu primeiro ano de operação oficial, a receita chegue a R$ 1 bilhão. “O iFood Pago nasce para dobrar o tamanho do iFood”, diz Bruno Henriques, CEO da nova operação, ao Startups. Segundo ele, o plano é usar o profundo conhecimento do segmento de alimentação e dos próprios restaurantes para oferecer condições melhores que os bancos tradicionais e assim se tornar a conta principal dos restaurantes.

O banco digital – que tem licenças de Sociedade de Crédito Direto (SCD) e de Instituição de Pagamento (IP) – vai operar em três frentes principais: crédito, dados (CRM) e adquiriência. A máquina de cartão da empresa, inclusive está sendo batizada de Maquinona, já que traz embutida toda essa questão de inteligência e gestão. A expectativa é que 5 mil máquinas cheguem ao mercado nos próximos meses. Até março do ano que vem, a expectativa é ter 50 mil em operação. O Brasil tem mais e 11 milhões de terminais em funcionamento, segundo número da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs)

Do online para o offline
Adiciona-se à tríade o iFood Benefícios, o cartão de benefícios que o iFood lançou em 2023 com a bandeira Elo, e o que se tem é um movimento o iFood de ir além do mundo das entregas pelo aplicativo para ganhar espaço também no mundo físico, ou no salão do restaurante.

Assim, um estabelecimento que adota tudo o que o iFood oferece e recebe a visita de um cliente que tem o cartão do iFood Benefícios, poderá ter um relacionamento mais personalizado com ele, oferecendo descontos para uma próxima visita, ou condições especiais para um pedido pelo aplicativo quando estiver em casa. Se a pessoa já é cliente online, mas nunca foi ao restaurante, também poderá receber algum incentivo para fazer um visita presencialmente.

Com essa estratégia de nicho, Bruno argumenta que o iFood Pago não quer competir diretamente com outras instituições. “Não vou operar em mar aberto. Quero ser o banco do restaurante. Ser muito bom em precificação, recuperação e cobrança. Estamos entrando nesse nicho para ganhar. A tese de ecossistema permite isso. E isso muda o jogo”, destaca. É difícil acreditar, no entanto, que Itaú, Rede, Stone, Cielo, Safra, InifinitePay e outros tantos nomes do mercado vão achar tranquilo abrir mão assim tão fácil de um contingente de 1 milhão de estabelecimentos – 90% de pequeno porte, é verdade, mas com alto giro e potencial de crescimento.

Hoje o iFood tem 350 mil restaurantes em sua base e faz mais de 80 milhões de entregas por mês. Segundo Bruno, a marca de 90 milhões está próxima de ser atingida e já há planos para uma grande comemoração quando o número de 100 milhões de pedidos por mês for atingido.

Ele reforça que o uso do iFood Pago não será obrigatório para os restaurantes (ouviu CADE, tá tudo tranquilo, nem precisa de um novo processo de restrição de exclusividades). Mas a avaliação é que a adoção será natural. “Quem não usar, perde. Quem organiza as minhas finanças? Resolve os meus problemas com novos produtos e tecnologia?”, pontua Bruno.

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🗞️Holograma e transmissão do toque: o que vai dar para fazer com o 6G?

Comunicação pessoal, conexão turbinada para transmitir vídeos em 4K, baixa latência, alta velocidade e internet das coisas. Esses foram atributos das últimas cinco gerações de telefonia celular. O 6G, que só chega em 2030, será diferente. Terá tudo o que as outras redes trouxeram, mas será também uma plataforma de soluções.

Se eu quero fazer uma cirurgia remota, pego meu bisturi virtual e faço um corte no paciente que está longe de mim. Eu tenho que enxergar com alta precisão o que estou fazendo. A imagem do que estou operando tem que ser 3D ou holográfica, e preciso ter a sensação tátil do quanto estou cortando. Essa é uma mudança que a gente já percebeu que o 6G vai trazer
Luciano Leonel, professor do Inatel (Instituto Nacional de Telecomunicações)

Leonel é o líder do Centro de Competência em 5G e 6G, representante do Brasil nas discussões globais para estabelecer um padrão do que será a sexta geração de telecomunicação. A iniciativa é financiada por Embrapii e Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.

Segundo o professor, cirurgias remotas em que o médico vê imagens 3D ou hologramas do paciente e faz gestos executados por máquinas do outro lado do mundo só serão possíveis graças ao aprimoramento de capacidades que o 5G já possui. A alta vazão de dados permitirá a transmissão de imagens complexas, e a baixa latência (tempo de resposta online entre um comando e sua execução) garantirá que cirurgião e robôs se movimentem quase que simultaneamente.

Quer acompanhar as inovações científicas e tecnológicas com aquele tempero brasileiro? Fique de olho na nossa cobertura do que está sendo criado no país e que pode mudar o mundo em Brasil do Futuro, no nosso Canal do WhatsApp, no Instagram e no TikTok.
O 5G tem como principal característica uma flexibilidade jamais vista em comunicações móveis. Não é uma rede só para vender dado, mas para comunicação massiva de máquinas, com baixa latência e robustez. A rede se reorganiza de acordo com a demanda. Só que, daqui a 10 anos, a gente não vai precisar ter alta vazão ou baixa latência. Vai precisar dos dois

Já as soluções surgirão de novos poderes do 6G, como:

localização por meio de sensoriamento: sensores em tudo para permitir que máquinas e pessoas saibam onde cada coisa está em uma realidade que mesclará mundo físico e virtual;
processamento de imagens: máquinas capturando fotos e vídeos do mundo para compreendê-lo por meio de visão computacional.
“Se quisermos ter robôs coexistindo com pessoas, seja na estrada, na fábrica ou dentro da sua casa, as coisas precisam ser muito bem definidas no espaço”, comenta Leonel.

O professor explica que a combinação dessas duas novas características permitirá uma digitalização profunda da sociedade. Isso poderá mudar o jeito como políticas públicas são feitas.

A partir dos dados captados, cidades inteiras poderão ganhar “gêmeos digitais”. Essas réplicas digitais reproduzem no virtual as dinâmicas observadas fisicamente. Elas já existem hoje, mas em dimensões menores, para reproduzir fábricas, por exemplo. Com isso, continua Leonel, um governante que queira mudar uma regra, a do rodízio de carros, por exemplo, pode simulá-la digitalmente antes de mudar a vida de milhares de pessoas.

“Você pega o ‘gêmeo digital’ da sua cidade, aplica a regra no mundo virtual e projeta o comportamento das pessoas para o futuro. Melhorou? Beleza, aplica no mundo real. Não foi positivo? Volta para a prancheta”, explica Leonel.

Parecem aplicações de outro mundo. Mas é o que uma tecnologia como essa terá de entregar para ser viável, já que sua implantação não deve sair barata. Equipamentos de telecomunicação com capacidade robusta para as mágicas do 6G sairão caro. Tanto é que já há uma corrida entre países para liderar essa corrida.

A Coreia do Sul destinou R$ 2,5 bilhões para ter o melhor 6G. Estudos indicam que a China já possui 40% das patentes de tecnologias essenciais para o 6G. O Japão reservou sozinho R$ 2,9 bilhões para financiar pesquisas na área e tem parceria com os EUA no valor de R$ 23 bilhões.

O celular do futuro, especula Leonel, talvez nem seja um celular.

Estamos na era do dedo. Para ser cool tenho que esfregar o dedo lá na tela do celular várias vezes por dia. Quando me perguntam como imagino o smartphone, digo que vislumbro um momento em que o aparelho ficou obsoleto e eu interajo com a rede além da imagem e da fala. Estamos trabalhando para incluir as comunicações hápticas [no 6G], transmitir toques e sensações através da rede. É o mundo do ‘Minority Report’, do ‘Blade Runner’
Luciano Leonel

A decisão em torno da definição de padrões de telecomunicações é difícil e demora anos. Ela é feita em conjunto pela UIT (União Internacional das Telecomunicações) e por uma organização chamada 3GPP. A UIT é o órgão ligado à ONU que aprova requisitos básicos para cada geração de internet móvel, como o 5G e o 6G, e avaliza a adição de novos recursos. Já o 3GPP é um grupo formado por empresas, institutos de pesquisa e governos, que debate e elege quais aspectos técnicos remeter à UIT. Só passa o que for unânime. O Inatel, na figura do centro liderado por Leonel, atua nesse âmbito.

A missão é emplacar no padrão do 6G atributos técnicos que atendam lacunas específicas do Brasil, como levar conexão a áreas remotas com maior facilidade e menor custo.

O agronegócio e a mineração e exploração de recursos naturais estão nessas regiões e têm impacto enorme na nossa economia. Mas não só. Se você andar 10 km a partir de Santa Rita do Sapucaí, no Vale da Eletrônica, vai encontrar criança que não sabe o que é email, WhatsApp. Isso é um aspecto da segregação digital.
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🗞️Baterias bacterianas coletam energia do solo, funcionando para sempre

Uma célula a combustível que usa germes do solo para gerar energia, apresentada em 2020 por pesquisadores da Universidade de Bath, no Reino Unido, acaba de passar para a fase de empreendedorismo, com os pesquisadores fundando uma empresa para tentar comercializar a tecnologia.

É uma espécie de bateria alimentada por bactérias – uma “bacteria” – que coleta energia produzida naturalmente pelos microrganismos do solo. A base técnica dessa bateria é na verdade uma célula a combustível microbiana, que é versátil o suficiente para ser usada diretamente em outras aplicações que não meramente o armazenamento de eletricidade.

O protótipo mais recente, por exemplo, foi testado no Brasil, em Icapuí, uma vila de pescadores no Ceará, para purificar água, fornecendo água potável a partir da água da chuva sem a necessidade de conexão do sistema à rede elétrica.

Os testes conseguiram purificar até três litros de água por dia, suficiente para uma pessoa, mas a equipe tem trabalhado para refinar o projeto do equipamento e atingir a capacidade de produzir água necessária para o consumo diário de uma família. E a equipe quer mais.

“O nosso objetivo inicial é acelerar a mudança para a digitalização no setor agrícola,” disse o pesquisador Jakub Dziegielowski, que lidera a empresa emergente, batizada de Bactery, uma junção dos termos bateria e bactéria. “O objetivo do piloto no Brasil foi provar o conceito e demonstrar a possibilidade de utilizar o solo como fonte de eletricidade, para alimentar algo substancial. No nosso caso foi um reator eletroquímico de tratamento de água.”

Ao contrário das baterias comuns, que precisam ser recarregadas, a tecnologia microbiana promete uma funcionalidade do tipo “instale e esqueça”, com uma vida útil estimada pelos pesquisadores em mais de 25 anos.

A equipe afirma que passará o próximo ano refinando seus protótipos, com o objetivo de iniciar a produção em pequena escala em 2026, a um custo estimado em US$32,00 (R$170,00) por bateria, sem especificar a capacidade do produto. Para isso, contudo, há desafios técnicos a serem vencidos, sobretudo para a passagem da escala de laboratório para a escala industrial.

Uma dificuldade para esse escalonamento é que o ambiente operacional ao redor das raízes das plantas deve ser anaeróbico – livre de oxigênio – para evitar que os elétrons livres se liguem ao oxigênio, o que inviabiliza a geração de eletricidade. Isso exige que, ou a bateria seja instalada em locais onde as raízes das plantas estejam submersas, ou que o solo seja preparado para garantir as condições anaeróbicas, o que pode tornar a instalação mais cara.

“Sim, há necessidade de condições anaeróbicas em torno de um dos eletrodos,” reconheceu Dziegielowski. “Você pode instalar a tecnologia em ambientes que acomodem isso ou semiprojetar o ambiente para minimizar a dependência da umidade.”

Como funciona a bateria a bactérias?

A célula de combustível microbiológico do solo gera energia a partir da atividade metabólica de microrganismos específicos (eletrígenos ou eletrogêneos) naturalmente presentes no solo, que são capazes de transferir elétrons para fora de suas células.

O sistema consiste em dois eletrodos à base de carbono, posicionados a uma distância fixa (4cm) e conectados a um circuito externo. Um eletrodo, o ânodo, é enterrado no solo, enquanto o outro, o cátodo, é exposto ao ar, na superfície do solo. Os eletrogêneos migram para a superfície do ânodo e, à medida que “consomem” os compostos orgânicos presentes no solo, geram elétrons. Esses elétrons são transferidos para o ânodo e viajam até o cátodo através do circuito externo, gerando um fluxo de eletricidade.

Essa eletricidade pode ser armazenada para consumo posterior usando baterias comuns, ou pode ser consumida diretamente, para alimentar sensores ligados à agricultura, por exemplo, que é o objetivo primário da equipe.

“Temos a missão de abordar a deficiente infraestrutura energética nas explorações agrícolas e acelerar a mudança para uma agricultura baseada em dados. Com as nossas ‘bacterias’, a preocupação com a substituição de baterias ou com infraestruturas energéticas dispendiosas será coisa do passado. Basta instalar e aproveitar os benefícios de dados confiáveis,” propõe a equipe.

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🗞️Tecnologia e inovação no agro: conheça as tendências para seguir ainda em 2024

Com o crescimento exponencial do agronegócio no Brasil e à medida que a demanda nacional e global por alimentos aumenta e as pressões ambientais se intensificam, as soluções tecnológicas estão se tornando essenciais para impulsionar a eficiência, sustentabilidade e produtividade no setor.

Segundo dados do Mapeamento Anual do Uso e Cobertura da Terra no Brasil (MapBiomas), no período de 1985 a 2022, a área dedicada à agropecuária no país experimentou um aumento de 50%, abrangendo 282,5 milhões de hectares. Essa área equivale aos estados do Pará e Amazonas juntos.

Em busca de se tornar o principal ecossistema de inteligência digital e inventários de emissões de carbono para a agricultura tropical, a Salva – empresa especializada em inteligência e análise de dados ambientais e climáticos, que visa viabilizar o acesso dos produtores rurais à sustentabilidade e à descarbonização – aplica metodologias científicas e tecnologia em programação para extrair inteligência de dados e métricas ambientais que ajudam a direcionar a estratégia ambiental das empresas, cooperativas, agroindústria e agricultores.

Para produtores rurais que queiram reduzir as emissões, a empresa mostra onde é possível descarbonizar, seja por talhão ou operação agrícola. Já para aqueles que removem carbono da atmosfera em seus ciclos produtivos, há a entrega de relatórios e números para que possam acessar linhas de crédito diferenciadas e tentar agregar valor na venda de seus produtos.

Abaixo, Mariana Caetano, CEO da climate tech, destaca 6 tendências tecnológicas que movimentam o setor agrícola este ano, confira:

1 – Resultados mais rápidos, simples e diretos: tecnologias que deixem a operação mais eficiente como a telemetria e que façam as entregas das soluções de maneiras mais consolidadas e rápidas de serem interpretadas pelo produtor;

2 – Tecnologia na agricultura de baixo carbono: a tecnologia ajuda principalmente a entregar dados confiáveis em relação às práticas agrícolas adotadas, trazendo maior confiança à cadeia produtiva e aos consumidores de alimentos. O ganho de eficiência promovido pela telemetria, combustíveis renováveis e uso de insumos biológicos, também ajudam a reduzir emissões, assim como a incorporação de práticas de baixo carbono como a cobertura vegetal, sistemas de plantio direto e recuperação de nascentes e áreas de preservação permanente

3 – Aplicação da Inteligência Artificial: a IA deve melhorar as ferramentas por trazer como resultados, a combinação de inúmeras outras variáveis que os deixam mais assertivos;

4 – Agricultura de precisão: contribui para o uso mais eficiente de insumos e combustíveis, além da redução de perdas na produtividade graças a apontamentos mais ágeis e localizados de pragas e doenças;

5 – Inovações em agricultura regenerativa: a expansão do uso de insumos biológicos já têm ajudado e vai ajudar a ampliar as práticas regenerativas, a saúde do solo e o aumento da biodiversidade, o que ajuda muito a mitigar os efeitos das intempéries climáticas. A mecanização para a implantação em escala dos sistemas conservacionistas ainda é um desafio;

6 – Biotecnologia e genética: devem vir à tona, à medida que mais agricultores buscam novas fontes de insumos e variedades que sejam mais resilientes às altas temperaturas e estiagem.

Essas tendências refletem a constante evolução do setor agrícola em direção a práticas mais sustentáveis, tecnologicamente avançadas e resilientes.

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