Robô cozinheiro prepara comida em 4 minutos e lava pratos sozinho
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Com um simples toque em um botão, um novo dispositivo prepara comida, lava louça e entrega o prato para clientes, substituindo humanos e funcionando como um robô cozinheiro.
Batizado de CA-1 Series 4, ele foi lançado pela empresa alemã Circus Group em abril e começou a ser usado comercialmente em outubro, em um escritório da Meta e em um supermercado, ambos na Alemanha.
Os pratos ficam prontos em até 4 minutos e custam a partir de 6 euros (cerca de R$ 37, na cotação de segunda, 24).
Após o cliente selecionar o prato desejado em um dos botões na área frontal, o robô separa os ingredientes com seus braços robóticos que também servem para colocar panelas na lava-louças e entregar a comida para clientes.
Em sua área central, ele conta com quatro estações de trabalho para preparar pratos. A operação acontece graças ao CircusOS, sistema operacional da empresa, e a um sistema de visão computacional.
IA virou mecânica de pista: Porsche Cup entra na era dos carros “autopreparados”

A Porsche Cup Brasil decidiu que depender só de braço mecânico já não basta. Agora, quem prepara os carros entre uma corrida e outra é a inteligência artificial da Microsoft, integrada a um ecossistema de telemetria e análise que está reescrevendo como o automobilismo opera seus bastidores.
Entre uma etapa e outra, cada carro passa por dezenas de operações técnicas — calibrar motor, ajustar suspensão, revisar sistemas eletrônicos, monitorar desgaste, cruzar dados de performance, trocar peças e validar estruturas. É o tipo de processo que exige precisão, velocidade e zero margem de erro.
Os dados vêm da telemetria avançada da IturanMob, transmitidos em tempo real para um sistema criado pela Kumulus em cima do Microsoft Azure AI Foundry — a plataforma unificada de IA usada para criar, gerenciar e operar agentes inteligentes.
Segundo a Porsche Cup, a meta é aumentar a eficiência operacional em até 40%, garantir disponibilidade total da frota e melhorar a experiência do piloto dentro e fora da pista.
Sistemas robóticos ajudam arqueólogos a remontar ruínas de Pompeia

Os antigos afrescos romanos de Pompeia, estilhaçados e enterrados por séculos, estão ganhando uma segunda vida graças a um sistema robótico pioneiro projetado para apoiar arqueólogos em uma de suas tarefas mais minuciosas: remontar artefatos fragmentados.
A tecnologia, desenvolvida sob um projeto financiado pela UE chamado RePAIR, combina reconhecimento avançado de imagens, solução de quebra-cabeças orientada por IA (Inteligência Artificial) e braços robóticos ultraprecisos para acelerar o trabalho de restauração, que tradicionalmente é lento e muitas vezes frustrante.
Lançado em 2021 e coordenado pela Universidade Ca’ Foscari de Veneza, o projeto robótico apresentado em Pompeia na quinta-feira (27 de novembro) reuniu equipes de pesquisa internacionais que usaram o sítio arqueológico como campo de testes.
O robô usa braços gêmeos equipados com mãos flexíveis em dois tamanhos e sensores de visão para identificar, agarrar e montar fragmentos sem danificar suas superfícies delicadas.
Telescópio registra imagens da matéria escura pela primeira vez

Astrônomos conseguiram registrar o que possivelmente são as primeiras imagens diretas que mostram a matéria escura. Usando o Telescópio Espacial Fermi de Raios Gama, da Nasa, a equipe acredita que conseguiu capturar os raios gama emitidos quando duas partículas dessas colidem.
De acordo com algumas hipóteses, a matéria escura é feita de partículas que não interagem com a força eletromagnética — ou seja, não absorve, reflete ou emite luz. Por isso, até então sua observação foi feita a partir de seus efeitos sobre a matéria observável.
No novo estudo publicado no Journal of Cosmology and Astroparticle Physics, os cientistas relatam que acreditam ter finalmente detectado os raios gama da colisão de partículas de matéria escura.
“Se isso estiver correto, até onde eu sei, seria a primeira vez que a humanidade ‘viu’ matéria escura. E acontece que essa é uma nova partícula não incluída no modelo padrão atual da física de partículas. Isso representa um grande avanço na astronomia e na física”, disse o professor Tomonori Totani, do Departamento de Astronomia da Universidade de Tóquio, em um comunicado à imprensa.
Vacina da dengue do Instituto Butantan, primeira do mundo em dose única, é aprovada pela Anvisa
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A Butantan-DV, vacina da dengue do Instituto Butantan, órgão ligado à Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, foi aprovada nesta quarta (26/11) pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para ser utilizada na população brasileira de 12 a 59 anos. Com o parecer favorável, o imunizante, que é o primeiro contra dengue em dose única no mundo, deverá ser incluído no Programa Nacional de Imunizações (PNI). O início da vacinação e a faixa etária de aplicação ainda serão definidas pelo Ministério da Saúde.
Mesmo antes da aprovação, o Instituto Butantan havia dado início à produção do imunizante em seu parque industrial, já tendo mais de um milhão de doses prontas para serem disponibilizadas ao PNI. Além disso, o Butantan fechou uma parceria internacional com a empresa chinesa WuXi para aumentar a produção. O acordo permitirá ampliar a capacidade de fornecimento para entregar aproximadamente 30 milhões de doses no segundo semestre de 2026.
“É um feito histórico para a ciência e a saúde do Brasil. Uma doença que nos aflige há décadas agora poderá ser enfrentada com uma arma muito poderosa: a vacina em dose única do Instituto Butantan. Um desenvolvimento feito por cientistas, trabalhadores e voluntários brasileiros que poderá salvar vidas por todo o país”, diz o diretor do Instituto Butantan, Esper Kallás.