Voo mais longo do mundo: qual é o segredo dos aviões que conseguem ficar mais de 18 horas no ar?
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Embarcar em viagens aéreas longas normalmente significa fazer escalas (paradas para abastecer ou para embarcar e desembarcar passageiros) ou conexões (quando é preciso trocar de avião). Isso porque só algumas aeronaves conseguem fazer voos longos sem paradas.
Uma companhia aérea da Austrália chamou a atenção recentemente ao anunciar que terá aviões capazes de voar por até 22h, o que lhe daria o título de detentora do voo mais longo do mundo. O modelo A350-1000ULR está sendo desenvolvido pela Airbus.
A geração anterior dessa aeronave faz a rota Singapura-Nova York, que é o atual voo mais longo do mundo, de acordo com o ranking da FlightRadar24, plataforma especializada no setor.
Os passageiros da Singapore Airlines, que opera essa rota, ficam quase 19h no ar com o Airbus A350-900ULR, sem escalas ou conexões.
IA pode destravar nova onda de fintechs B2C no Brasil

O avanço da inteligência artificial e dos agentes de IA podem ajudar a destravar um mercado que até pouco tempo parecia saturado: o das fintechs B2C. Com a possibilidade de entender melhor os consumidores e de personalizar produtos, com cálculos de riscos mais assertivos, a ideia é que a mesma inclusão social percebida durante a primeira onda de fintechs para o consumidor final, liderada pelo Nubank, possa ser replicada em mercados mais complexos, como crédito, investimentos de renda variável, financiamentos, entre outros.
O surgimento das fintechs no Brasil, durante a década de 2010, ajudou a modernizar um mercado até então controlado por grandes players e que excluía boa parte da população. O alto nível de desbancarizados no país ficou claro no início da pandemia, quando se percebeu que muitos brasileiros não possuíam sequer conta bancária para receber o auxílio emergencial pago pelo governo. A inclusão da população de baixa renda no sistema financeiro foi a marca registada da primeira onda das fintechs no Brasil, com o crescimento de players como Nubank, Mercado Pago, PicPay, entre outros. Com o mercado B2C consolidado, porém, as novas fintechs passaram a se concentrar no segmento B2B, apostando principalmente na criação de bancos para nichos específicos da economia.
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Novo robô com seis braços quer levar eficiência ao máximo; veja

A fabricante chinesa Midea revelou nesta semana seu mais novo robô humanoide, o Miro U: descrito por seus criadores como o primeiro do mundo com estrutura de “seis braços e pernas sobre rodas”. A novidade foi anunciada oficialmente durante o 2025 Greater Bay Area New Economy Forum, em Guangzhou, marcando a introdução da terceira geração de sua linha de robôs humanoides.
Diferente dos robôs tradicionais, o Miro U adota um formato híbrido: corpo e tronco humanoides, quatro “pernas” com rodas para locomoção e seis braços mecânicos com controle de alta precisão. Essa configuração permite não apenas levantar e movimentar cargas, mas realizar simultaneamente tarefas variadas com maior velocidade e flexibilidade.
Segundo o CTO da Midea, Wei Chang, o sistema foi totalmente desenvolvido internamente e conta com módulos de “end-effector” intercambiáveis, o que significa que o Miro U pode alternar rapidamente entre ferramentas conforme a tarefa exige — adaptando-se a diferentes fases da produção sem necessidade de trocar de máquina.
Economia Verde Deve Movimentar US$ 7 Trilhões Até 2030, Aponta Fórum Econômico Mundial

A economia verde global já movimenta mais de US$ 5 trilhões (R$ 26,65 trilhões) por ano e deve ultrapassar US$ 7 trilhões (R$ 37,31 trilhões) até 2030, segundo novo relatório do Fórum Econômico Mundial (WEF) em parceria com o Boston Consulting Group (BCG).
O estudo aponta o setor como um dos que mais crescem no mundo, atrás apenas da tecnologia. Construído a partir de 14 estudos de caso, o relatório mostra como empresas têm transformado a atuação em mercados verdes em vantagem competitiva.
O levantamento mostra ainda que empresas que atuam em mercados sustentáveis têm desempenho financeiro superior. As receitas vindas de soluções verdes crescem, em média, duas vezes mais que as linhas tradicionais.
Além disso, essas companhias costumam acessar capital mais barato, e aquelas que obtêm mais de 50% da receita em mercados verdes chegam a registrar prêmios de avaliação entre 12% e 15% nas bolsas, reflexo da confiança dos investidores em sua resiliência e no potencial de lucratividade de longo prazo.
Tecnologia brasileira visa reduzir número de amputações por diabetes
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Uma tecnologia quer cortar o número de amputações por diabetes pela metade. Não é filme de ficção, é ciência brasileira.
O nome dessa invenção é Rapha e foi desenvolvida na UnB, em Brasília. É basicamente um curativo de látex natural junto com luzes de LED.
Algo simples, mas com um efeito gigante contra o chamado pé diabético, uma complicação da doença que causa feridas e infecções nos pés.
Funciona assim: o látex ajuda o corpo a criar novos vasinhos de sangue, e as luzes de LED ativam as células da pele, fazendo com que as feridas cicatrizem muito mais rápido.
Para entender o impacto dessa inovação, só no Brasil há em média 50 mil amputações por ano por causa do pé diabético. A nova tecnologia pode ajudar milhares de pessoas, no mundo todo, inclusive as mais pobres.
“É uma ferida que é muito comum em pessoas de baixa renda. É muito comum em pessoas com pouco acesso à educação. É muito usual a gente ter um elevado nível de amputação por conta desse tipo de problema social. Isso acontece no Brasil, nos Estados Unidos, na Europa, na África”, diz Suélia Fleury Rosa, professora na UnB e na Universidade Cornell.