Marinha do Brasil confirma criação de escola de drones em 2026

A Marinha do Brasil anunciou a criação de uma nova unidade de treinamento especializada em drones, batizada de Escola de Drones do CIASC, com início previsto para 2026. A informação foi divulgada durante o 1º Workshop sobre Emprego de Drones e o 1º Campeonato de Drones Militares do Corpo de Fuzileiros Navais (CFN), realizado nos dias 26 e 27 de novembro no Rio de Janeiro.
De acordo com as autoridades presentes, o evento inaugural — com painéis, debates e demonstrações de diversos modelos de drones — serviu de base para estruturar o currículo da nova escola. A proposta é que, inicialmente, a formação seja restrita aos militares da Marinha, com possibilidade de, a médio prazo, abrir vagas para integrantes de outras Forças.
O treinamento será voltado aos drones das categorias “0” e “1” — isto é, aeronaves remotamente pilotadas que não exigem licença de piloto profissional. Essa escolha busca ampliar a participação e tornar o programa acessível, valorizando o uso de drones em tarefas de reconhecimento, apoio logístico, vigilância e operações de pequeno porte.
DJI revela drone gigante que levanta cargas de 80 kg e tem até paraquedas

A DJI anunciou globalmente o FlyCart 100, um novo drone de grande porte voltado para operações de entrega aérea em ambientes desafiadores. O modelo promete transportar cargas de até 80 kg, incorporando sistemas de segurança avançados — incluindo paraquedas, LiDAR e sensores de detecção em 360 graus.
O FlyCart 100 evolui o projeto do FlyCart 30, que já havia sido usado em operações em locais extremos, como o Monte Everest. A nova geração traz motores mais potentes, hélices de 157 cm em fibra de carbono e um design otimizado para voos longos. Com bateria dupla, o drone consegue levar 65 kg por 12 km; com bateria única, alcança o limite de 80 kg, percorrendo até 6 km.
Para aumentar a autonomia das operações, o modelo suporta carregamento ultrarrápido com o carregador C12000 ou com o gerador D14000iE. As baterias podem ser trocadas rapidamente e incluem aquecimento integrado para evitar perda de desempenho em clima frio.
IBM apresenta primeiro chip que aponta para computador quântico livre de erros

A IBM anuncia nesta quarta, 12, o primeiro componente de hardware daquilo que espera ser seu primeiro computador quântico livre de erros e funcional para a solução de problemas reais. Assim, a empresa revelou o IBM Quantum Loon, um processador que demonstra a arquitetura necessária para o desenvolvimento de uma máquina tolerante a erros, principal desafio para a área na atualidade.
Em junho, a companhia afirmou que pretende colocar em operação, em 2029, o processador Starling, chip quântico com 200 qubits lógicos, que estaria apto a solucionar problemas impossíveis para a computação clássica. “O Loon é o primeiro passo em termos de hardware para a construção do Starling”, afirma ao Estadão Alexandre Pfeifer, líder de vendas da IBM Quantum na América Latina.
No anúncio do Starling, a empresa afirmou ter encontrado o caminho teórico para uma máquina livre de erros: algoritmos chamados qLDPC, sigla em inglês para códigos quânticos de verificação de paridade de baixa densidade.
Netflix compra Warner por US$ 82B e avança para vencer as “streaming wars”

A Netflix foi a grande vencedora em uma das mais acirradas disputas recentes no mercado de entretenimento. A Warner Bros, tradicional estúdio de Hollywood e dona do HBO Max, foi comprada pela gigante do streaming por US$ 82,7 bilhões, em um negócio que pode redesenhar a estrutura da indústria em Hollywood.
O anúncio foi confirmado pela própria Netflix em um comunicado no seu site. Com o acordo, que ainda terá que passar pela aprovação de órgãos regulatório, a empresa de Reed Hastings deve absorver o histórico estúdio, além de ativos como o serviço de streaming HBO Max.
Entretanto, ainda existem dúvidas sobre o que acontecerá com a Warner Bros. Discovery, holding que detém o estúdio Warner Bros, assim como canais como Discovery e CNN.
O megainvestimento do TikTok com um data center de R$ 200 bilhões no Brasil
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Um dos maiores aportes tecnológicos da história do país coloca o Ceará no mapa global da infraestrutura de IA — e mostra que a disputa por poder computacional chegou a um novo patamar.
A corrida global por poder computacional acaba de ganhar um capítulo brasileiro — e dos grandes. A ByteDance, dona do TikTok, confirmou um investimento superior a R$ 200 bilhões para construir um data center no Ceará. O número não só oficializa o movimento, como também derruba todas as expectativas: é quatro vezes maior do que os R$ 50 bilhões inicialmente projetados nas negociações reveladas pela Reuters em abril.
Trata-se de um marco histórico. Quando concluído, o complexo será o primeiro data center desse porte na América Latina, posicionando o Brasil como peça estratégica na infraestrutura que sustenta a nova economia da IA — um ativo hoje tão valioso quanto petróleo já foi um dia.
A instalação ficará no Complexo Industrial e Portuário do Pecém, em parceria com a Omnia — empresa de data centers controlada pela Pátria Investimentos — e a Casa dos Ventos, referência em energia renovável. A escolha do local não é casual: proximidade com cabos submarinos, logística consolidada e abundância de energia limpa para sustentar o consumo colossal de processamento.