Startup imprime tecido humano em 3D
Quantis, deep tech de São Paulo apoiada pelo Catalisa ICT do Sebrae, apresentará a solução para indústrias do país e do exterior no maior evento de ecoinovação da América Latina]
Em busca de investidores e novos mercados, a startup Quantis, especializada em soluções biológicas regenerativas, será uma das atrações do stand do Sebrae no Congresso Internacional de Inovação da Indústria, que será realizado nos dias 27 e 28 de setembro, em São Paulo. A empresa fundada em 2019 realiza um bioprocesso inovador para fabricação de colágeno humano, utilizando bioimpressão e engenharia genética. Os tecidos bioimpressos podem ser utilizados em cirurgias, no ramo farmacológico e até em pesquisas contra o câncer.
Para demonstrar o modelo de negócio, os sócios levarão ao evento, cujo tema este ano é a ecoinovação, uma bioimpressora de tecido 3D. “Buscamos investimentos e parcerias para montar nossa primeira estrutura laboratorial e com isso acelerar vendas e desenvolvimentos”, conta Janaína Dernowsek, mestre e PhD em genética e uma das fundadoras da startup. O valor estimado da estrutura é de R$ 1,5 milhão.
Janaína explica que os tecidos bioimpressos já têm um mercado, mas que deseja avançar mais. “Nosso produto é vendido para universidades, hospitais e indústrias de cosméticos para projetos de P&D (Pesquisa e Desenvolvimento). Estamos desenvolvendo também, junto com a indústria, produtos com maior valor agregado, mas que precisam de uma jornada mais longa para registro, como para o setor de oftalmologia”, relata a empresária.
A ecoinovação da empresa está diretamente ligada ao processo de produção, que é livre de animais e totalmente sustentável. “Desenvolvemos insumos para preenchedores regenerativos mais estáveis e duradouros. Nascer com uma visão sustentável é o que todas as empresas deveriam fazer, pois novos tempos chegaram e a necessidade por processos e produtos mais sustentáveis são cruciais para a vida e o meu ambiente”, argumenta.
O próximo passo para a empresa é desenvolver novos dispositivos médicos que possam ser utilizados em preenchimentos dérmicos, injeções articulares, cicatrizações de feridas e hormônios humanos.
Fonte – https://agenciasebrae.com.br/inovacao-e-tecnologia/startup-imprime-tecido-humano-em-3d/
Parece ficção, mas é real: barco voador promete revolucionar transporte na Amazônia
A startup Aeroriver, que é uma das atrações do estande do Sebrae no Congresso Internacional de Inovação da Indústria, estima comercialização do veículo para 2025
O barco voador de 18 metros de comprimento poderá percorrer uma distância de até 450 quilômetros sem reabastecer, operando a uma altura de 5 a 10 metros da água e velocidade de 150 km/h. Além disso, o veículo emite menos CO2 do que embarcações e aeronaves (movido a diesel, mesmo combustível dos barcos que operam na região). “Nosso objetivo maior é resolver problemas logísticos na Região Amazônica. Estar no Congresso viabiliza conexões com possíveis investidores e parceiros, ampliando o alcance da AeroRiver”, ressalta o engenheiro aeronáutico e um dos sócios da startup Lucas Guimarães.
O empresário destaca que o Volitan será o primeiro veículo de efeito solo adaptado para o território amazônico e terá capacidade para transportar 10 passageiros ou uma tonelada de carga.
Testes
O Volitan passa atualmente por ensaios de voo com um protótipo em escala 1:6. O objetivo é entender a dinâmica do veículo e se será necessário realizar alguma mudança em sua geometria para otimizar a performance de voo. “Em paralelo, estamos em fase avançada do protótipo em escala real, que estará pronto para testes e certificação no fim de 2024. Pretendemos iniciar a sua comercialização em 2025”, projeta Lucas.
A expectativa em conquistar novos parceiros para ajudar a promover o desenvolvimento local é alta.
Inteligência Artificial no RH: bot do iFood já respondeu mais de 130 mil perguntas; entenda
A inteligência artificial pode ser usada para trazer mais eficiência e inovação inclusive nas áreas mais “humanas” das companhias; entenda o case do iFood em RH
Como funciona o agendamento de férias? Qual é o processo de pagamento de salário? Já pensou se essas perguntas básicas do mundo de RH fossem respondidas por inteligência artificial?
Isso já está acontecendo no iFood. A companhia possui uma área especializada em “futuro do trabalho” e está usando a tecnologia para tornar esses processos ainda mais eficientes.
ALLI, O BOT DO IFOOD
Apenas em 2023, a Alli, o bot de I.A criado pelo iFood respondeu a mais de 130 mil diferentes chamados. Alguns foram resolvidos apelas pela I.A, outros evoluíram para o contato humano entre os funcionários.
O case da companhia foi apresentado por Eduardo Corazzin, head de People Future no iFood, em um encontro da nossa comunidade de especialistas em RH, a First Movers.
RH movido à inovação
A área de “People Future” é dividida em três diferentes setores: People Tech / People Innovation / People Analytics. O objetivo é tornar o RH atual mais inovador, com o auxílio de dados, ao passo que continua olhando para o futuro.
Por que Israel tem um dos maiores ecossistemas de inovação do mundo e o que o Brasil pode aprender com isso?
Como Israel conseguiu desenvolver um dos maiores ecossistemas de inovação do mundo e se tornar referência global quando o assunto é tecnologia? A escritora, executiva e investidora Inbal Arieli, uma das 100 pessoas mais influentes na alta tecnologia israelense, compartilhou, nesta quarta-feira (20), no Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), dados e experiências que levaram o país a esse patamar.
“Israel é um país pequeno, tem um mercado pequeno e, diferentemente de outras regiões líderes em inovação, atua em vários segmentos. Não tem uma expertise específica”, afirmou Inbal Arieli. “Como é possível criar um ambiente em nosso ecossistema em que é possível inovar em quase tudo? O sucesso está em ser dinâmico, flexível e saber se adaptar. Isso é crítico”, completou.
A autora explicou que dois fatores – inovação e empreendedorismo – atuam como forças multiplicadoras. Além disso, o país, que tem a maior densidade de startups do mundo (em média, uma para cada 1,4 mil habitantes), confia no conhecimento e nas habilidades dos empreendedores para inovar diante dos desafios que se apresentam a eles. “Isso é algo específico de Israel, mas que poderia ser feito em outros países”, disse.
Além da cultura de empreendedorismo, outros aspectos justificam o bem-sucedido ecossistema. Entre eles, o investimento de cerca de 5% do seu PIB (Produto Interno Bruto) em pesquisa e desenvolvimento; a presença de grandes multinacionais, onde jovens adquirem experiência, e a maior atração de capital de risco que qualquer outro país. Em 2022, foram mais de U$ 15 bilhões. “85% do financiamento vem de fora. Israel não tem como financiar tudo e, além disso, a relação com outros países é importante. As startups estão abertas para o mundo”, comentou Arieli.
Mulheres na TI
Ao longo do encontro, a autora reforçou ainda que o governo israelense trabalha para atrair grupos sub-representados no setor, como as mulheres. “É importante enfatizar na mídia as histórias bem-sucedidas de mulheres na tecnologia que podem inspirar outras e também falar sobre os fracassos, porque aprendemos com eles e mostramos que fazem parte da trajetória de sucesso”, avaliou.
Sobre esse aspecto, o secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do MCTI, Guila Calheiros, lembrou do programa Mulheres Inovadoras, que busca promover a representatividade feminina no cenário empreendedor nacional, por meio de mentorias individuais e prêmio às startups lideradas por mulheres. “Estamos na quarta edição e, desta vez, vamos duplicar o número de startups premiadas”, anunciou.
O secretário mencionou ainda outras iniciativas implementadas pela Pasta que buscam fomentar empreendedores inovadores e a cultura empreendedora no Brasil, como os programas “Conecta Startup” e “Centelha”.
“É impressionante o dinamismo do ecossistema de inovação israelense e é útil conhecer a experiência de países amigos para melhorar o ecossistema brasileiro”, disse Calheiros.
Como os semáforos da China usam reconhecimento facial para identificar infrações
Caso alguém seja identificado cometendo uma infração, como atravessar a rua quando o sinal está vermelho, o sistema registra automaticamente a ocorrência
O governo chinês implementou uma tecnologia avançada de reconhecimento facial em tempo real em semáforos, como parte do sistema conhecido como Social Score.
- A ideia é identificar cidadãos que cometem infrações no trânsito e em outras áreas da vida cotidiana.
RECONHECIMENTO FACIAL EM SEMÁFOROS: COMO FUNCIONA?
1- CAPTURA DE IMAGEM
Câmeras de vigilância estrategicamente posicionadas capturam fotos em tempo real das pessoas nas ruas.
2- Identificação facial
A tecnologia analisa minuciosamente elementos como formato do rosto, olhos, nariz e boca das pessoas identificadas nas imagens.
3- Comparação com banco de dados
As imagens capturadas são comparadas com um banco de dados vasto que contém informações de identificação de cidadãos.
4- Identificação de infrações
Caso alguém seja identificado cometendo uma infração, como atravessar a rua quando o sinal está vermelho, o sistema registra automaticamente a ocorrência.
O QUE É O SOCIAL SCORE DA CHINA?
O Social Score — que inclui essa tecnologia — é parte de um esforço mais amplo da China para promover comportamentos sociais responsáveis e incentivar a conformidade com as leis e regulamentos.
POR QUE IMPORTA?
A implementação do reconhecimento facial em semáforos na China é apenas um exemplo de como as inovações tecnológicas e as mudanças políticas em um país podem ter um impacto significativo no ambiente de negócios global.
LEITURA RECOMENDADA
Para uma compreensão mais aprofundada da China e suas dinâmicas de negócios, participe da imersão de cinco dias com a Startse no país, uma experiência que proporciona oportunidades de networking, visitas a empresas e acesso a insights de especialistas globais. Saiba mais aqui!