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Cinf News – 04/09/23

Implantes cerebrais para restabelecer a fala têm grandes avanços

Introduzido no córtex cerebral, o equipamento é capaz de registrar os sinais elétricos produzidos pelas partes do cérebro dedicadas à linguagem.

Devolver a fala a pessoas que a perderam é uma meta cada vez mais factível, graças aos avanços realizados com implantes cerebrais, é o que mostram duas experiências divulgadas na revista Nature nesta quarta-feira (23).

Pat Bennet, de 68 anos, era uma executiva dinâmica e com um estilo de vida saudável e com prática de esportes. Mas há dez 10 anos a diagnosticaram com a doença de Charcot, um transtorno neurodegenerativo que vai privando o paciente dos seus movimentos aos poucos, até lhe provocar uma paralisia completa.

Em seu caso, essa doença se traduziu inicialmente em uma dificuldade para se expressar, até perder a capacidade de falar.

americana de Stanford lhe introduziram, em março de 2022, quatro pequenos chips com 64 microeletrodos, fabricados com silicone.

Embutidos em 1,5 milímetro no córtex cerebral, esses chips registram os sinais elétricos produzidos pelas partes do cérebro dedicadas à linguagem.

Esses sinais são levados para fora do cérebro por um conjunto de cabos e analisados por um algoritmo, que nos últimos quatro meses “aprendeu” a interpretar seu sentido.

Ou seja, o algoritmo associa os sinais a fonemas e assim forma palavras, com a ajuda de um modelo de linguagem.

“Agora podemos imaginar que no futuro será possível restabelecer uma conversa fluida em uma pessoa que sofra uma paralisia” de linguagem, assegurou em uma coletiva de imprensa Frank Wilett, professor em Stanford e coautor do estudo.

Graças a este dispositivo tecnológico, Bennet fala por meio de uma tela a um ritmo de mais de 60 palavras por minuto.

Isso representa uma capacidade de fala inferior às 150 ou 200 palavras por minuto de uma pessoa que não sofre de paralisia, mas se trata de um ritmo três vezes superior ao conseguido por uma pessoa com paralisia de linguagem em 2021, em outra experiência científica realizada pelo mesmo laboratório.

Fonte: https://g1.globo.com/inovacao/noticia/2023/08/24/implantes-cerebrais-para-restabelecer-a-fala-tem-grandes-avancos.ghtml

 

Startup brasileira combate incêndios florestais na Amazônia com solução inédita

A partir de tecnologia alemã, Treeback monitora e detecta queimadas de forma ultraprecoce; empresa participou do Inova Amazônia, programa do Sebrae que está com inscrições abertas

Segundo o MapBiomas, somente no primeiro semestre de 2023, mais de 1,45 milhões de hectares de floresta na Amazônia foram consumidos pelo fogo. O território corresponde a dois terços da área queimada no Brasil no período. Os dados, divulgados no Monitor do Fogo, mapeamento mensal realizado pelo MapBiomas, representam um aumento de 14% de áreas degradadas.

Em Roraima, no coração da Amazônia, a startup brasileira Treeback tornou-se distribuidora exclusiva da plataforma Silvanet de detecção ultraprecoce de incêndios florestais. A solução inédita no país é desenvolvida pela startup alemã Dryad, financiada pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, um dos principais fundos da União Europeia.

As tratativas para trazer a tecnologia para o Brasil iniciaram-se durante missão técnica Brasil/Alemanha, organizada pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), em parceria com o programa Inova Amazônia, realizado pelo Sebrae, que está com inscrições abertas para um novo ciclo, de atendimento a pessoas e empresas que ainda precisam testar suas ideias de produtos.

O CEO da Treeback, Antônio Cerqueira, explica que a plataforma Silvanet é composta por sensores de longo alcance instalados na floresta em conjunto com satélites ultra precisos que permitem a detecção de incêndios florestais de 1 a 60 minutos após a ignição. Os sensores se conectam entre si e permitem uma grande rede de proteção para a floresta, mesmo sem cobertura de internet.

A startup roraimense está em operação desde janeiro do ano passado e nasceu a partir da experiência do Inova Amazônia, programa voltado para aceleração de pequenos negócios inovadores ligados à bioeconomia. A empresa converte comissões de indicação de vendas nos maiores marketplaces brasileiros e mundiais em árvores plantadas em um verdadeiro “cashback de árvores”, segundo Antônio Cerqueira, CEO da startup.

“Participamos na primeira edição do Inova Amazônia em 2022 e isso foi fator determinante para lançarmos a Treeback no mercado. Por meio do programa recebemos conteúdos exclusivos e mentorias estratégicas para entendermos o mercado e obtermos sucesso. O fato de sermos os distribuidores da tecnologia alemã para o Brasil, nos permite atuar não só no reflorestamento, mas também na proteção da floresta nativa e plantada”, ressalta o CEO.

Atualmente a empresa está integrada a mais de 40 e-commerces brasileiros e mundiais, como Aliexpress, Shoppe, Amazon, Americanas, Submarino, Centauro, Nike, entre outros.

“Nosso diferencial está na possibilidade de permitir que pessoas e empresas alinhadas às políticas ESG possam contribuir diretamente com o reflorestamento da Amazônia, sem precisar pagar nada por isso”, explica o CEO da Treeback.

Fonte: https://agenciasebrae.com.br/inovacao-e-tecnologia/startup-brasileira-combate-incendios-florestais-na-amazonia-com-solucao-inedita/

Empreendedorismo inovador impulsiona desenvolvimento em Santa Catarina

Com o crescente foco na inovação tecnológica e empreendedorismo em Santa Catarina, os Centros de Inovação espalhados pelo Estado têm apresentado resultados significativos na transformação econômica dos municípios catarinenses. O Governo do Estado proporcionou um ponto de encontro para representantes desses ambientes de desenvolvimento durante o Startup Summit, realizado em Florianópolis. No Espaço Santa Catarina, lideranças apresentaram cases de sucesso. Um resumo das principais informações foi apresentado no podcast FapescPod!, uma produção da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação (Fapesc). O conteúdo foi lançado nesta sexta-feira, 1º de setembro, e está disponível em áudio e vídeo nas principais plataformas digitais.

Os impactos da integração entre os gestores e agentes de inovação de Santa Catarina com o ecossistema como um todo serão prolongados, de acordo com o presidente da Fapesc, Fábio Wagner Pinto. “Os desdobramentos de um evento como esse serão estendidos durante o ano inteiro. Da nossa parte, a Fapesc e o Governo do Estado, vamos seguir trabalhando na promoção à Ciência, Tecnologia e Inovação catarinense”, afirmou.

Primeiro a ser implantado no Estado, o Orion Parque, em Lages, tem demonstrado resultados expressivos. “As empresas que se vinculam direta ou indiretamente com o Centro de Inovação faturam, juntas, mais de R$ 150 milhões”, afirmou o gestor do Orion, Claiton Camargo de Souza. “Isso mostra o crescimento do setor, que já impacta na economia do município de Lages e da região”.

Em Tubarão, o cenário é de otimismo. Luiz Antonio Duarte, gestor do Sigma Tech Park, destacou a mudança de paradigma na cidade. “Há dois anos, enfrentávamos um grande desafio com o ingresso de jovens no setor de tecnologia. Agora, percebemos um aumento significativo de interessados. Notamos o aculturamento da inovação e da tecnologia na cidade”.

Representante do Centro de Inovação Norberto Frahm, localizado em Rio do Sul, Gabriel de Borba Neto, também enxerga boas oportunidades. “Buscamos na inovação o novo posicionamento econômico de Rio do Sul e dos 28 municípios da região do Alto Vale do Itajaí. Sabemos o caminho que precisa ser trilhado e estamos trabalhando para que isso aconteça”.

Gestora do Centro de Inovação de Videira, Anna Paula Scalsavara salientou a importância da sinergia entre startups e o ecossistema local. “A cada ano, recebemos mais empreendedores e essa conexão fortalece as nossas startups, que estão em busca de soluções para a economia local”.

Nelson Martins de Almeida Netto, gestor do Novale Hub, em Jaraguá do Sul, também evidenciou a importância do apoio da Fapesc nos projetos locais. “Com uma diversidade de ações e muitos parceiros, como a Fapesc, através dos editais de fomento, contamos com a estruturação para oferecer a oportunidade de novos negócios”.

Ao todo, a Rede Catarinense de Centros de Inovação tem 15 unidades espalhadas em todo o território estadual. São ambientes para promover e dar suporte ao empreendedorismo, ajudando a criar e expandir negócios inovadores. Vinculados à Secretaria da Ciência, Tecnologia e Inovação (SCTI-SC), os Centros são integrados por representantes de instituições de ensino e pesquisa, empresas, governo e sociedade.

Fonte: https://estado.sc.gov.br/noticias/empreendedorismo-inovador-impulsiona-desenvolvimento-em-santa-catarina/

 

MCTI vai aportar R$ 41 bilhões no programa Mais Inovação Brasil

No total, serão investidos R$ 66 bilhões até 2026 em projetos de inovação das empresas. Programa é resultado de parceria entre MCTI, MDIC, Finep e BNDES

O ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), em parceria com Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), lançaram, nesta quinta-feira (31), o programa Mais Inovação Brasil. A iniciativa soma R$ 66 bilhões em investimentos em projetos de inovação das empresas até 2026. Do valor total, R$ 41 bilhões são do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), sendo que R$ 16 bilhões são recursos não reembolsáveis. O valor relativo ao crédito terá os menores juros nominais da história para a inovação: 4%.

“O Mais Inovação Brasil combina uma série de instrumentos de apoio para as empresas”, explicou a ministra Luciana Santos durante o lançamento do programa na Fiesp. “Com os recursos do FNDCT, vamos apoiar projetos de alto risco tecnológico por meio de subvenção econômica em valores nunca antes operados e fortalecer a tão necessária integração das empresas com as universidades, da ciência com a inovação.”

“Para inovação, é preciso ter recurso e crédito a custo compatível. O programa vai dar um grande impulso para alavancar a indústria”, acrescentou o vice-presidente e ministro do MDIC, Geraldo Alckmin.

Os recursos serão investidos em projetos alinhados às missões estabelecidas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial e aos Eixos Estruturantes da Nova Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, definidos pelo MCTI.

O programa está alinhado aos princípios de sustentabilidade ambiental, incluindo temas como descarbonização, transição energética e ao desenvolvimento social, ao buscar inclusão social e geração de trabalho e renda.

Segundo o diretor de Planejamento e Estruturação de Projetos do BNDES, Nelson Barbosa, o programa prevê o desenvolvimento de novos fármacos, hidrogênio verde, mobilidade sustentável, além de parques tecnológicos e incubadoras. “É uma alegria retomar a política de industrialização. A indústria e a inovação andam juntas. O BNDES voltou para apoiar a inovação, em parceria com a Finep e em coordenação com as políticas do MCTI”, disse.

“A Finep está preparada e, do ponto de vista do capital humano, tem experiência para vencer desafios e ajudar nesse novo momento da neoindustrialização”, comentou o presidente da Finep, Celso Pansera.

Fonte: https://www.gov.br/mcti/pt-br/acompanhe-o-mcti/noticias/2023/08/mcti-vai-aportar-r-41-bilhoes-no-programa-mais-inovacao-brasil

 

Um planeta semelhante à Terra pode estar escondido além da órbita de Netuno

Dois cientistas afirmam que pode existir um planeta semelhante à Terra escondido nos confins do Sistema Solar; eles explicam que não se trata da famosa hipótese sobre o Planeta Nove, também conhecido como Planeta X. Inclusive, os pesquisadores sugerem que o novo planeta está muito mais próximo da Terra do que o suposto nono planeta do Sistema Solar.

Os cientistas Patryk Sofia Lykawka, da Universidade Kindai, e Takashi Ito, do Observatório Astronômico Nacional do Japão, sugerem que existe um planeta que está muito longe do Sol, entre 250 e 500 unidades astronômicas (UA) da nossa estrela brilhante; alguns especialistas sugerem que o planeta nove está a até 1000 UAs — uma UA representa a distância média entre a Terra e o Sol. Além de estar em uma região gelada e escura, o estudo propõe que o planeta deve possuir até três vezes mais que a massa da Terra.

A partir dos dados, os pesquisadores perceberam que órbitas de objetos transnetunianos (TNOs) apresentam ‘evidências’ de um planeta ‘parecido com a Terra’ no sistema solar exterior — os TNOs podem ser definidos como pequenos corpos planetários localizados além da órbita de Netuno.

“As órbitas de objetos transnetunianos (TNOs) podem indicar a existência de um planeta não descoberto no sistema solar exterior. Prevemos a existência de um planeta semelhante à Terra. É plausível que um corpo planetário primordial pudesse sobreviver no distante Cinturão de Kuiper como um planeta do Cinturão de Kuiper (KBP), já que muitos desses corpos existiam no início do Sistema Solar”, descreve o estudo publicado na revista científica The Astronomical Journal.

Planeta semelhante à Terra

O estudo explica que os TNOs são restos de formação do sistema solar exterior, com uma composição de água, metano, carbono amorfo, mistura de rochas, entre outros elementos. Ao analisá-los, a equipe descobriu quealguns desses objetos estão sendo influenciados por algo mais massivo; o planeta semelhante à Terra poderia ser o responsável por essa influência.

Fonte: https://www.tecmundo.com.br/ciencia/269272-planeta-semelhante-terra-escondido-orbita-netuno.htm

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