5G + IA: o nascimento de um novo ecossistema de inovação
Na interseção emocionante entre o 5G e a Inteligência Artificial (IA) , um ecossistema de inovação dinâmico está florescendo. Essas tecnologias de vanguarda estão abrindo portas para oportunidades de negócios sem precedentes, catalisando o surgimento de startups ágeis e a colaboração estratégica entre gigantes corporativos e empreendedores visionários.
O Impacto das Startups Inovadoras
Startups inovadoras estão se multiplicando como nunca antes, ávidas para capitalizar as infinitas possibilidades oferecidas pelo 5G e pela IA. Elas estão explorando terrenos inexplorados, desenvolvendo soluções revolucionárias em áreas como automação industrial, saúde digital, mobilidade inteligente e muito mais. Essas empresas ágeis, muitas vezes enxutas e focadas em nichos específicos, estão desafiando as convenções e transformando rapidamente indústrias inteiras.
Um dos setores mais impactados é a saúde digital. A convergência entre o 5G e a IA permitiu a criação de dispositivos médicos conectados, telemedicina avançada e diagnósticos mais precisos. Startups estão desenvolvendo aplicativos e dispositivos que monitoram a saúde dos pacientes em tempo real, tornando o cuidado médico mais acessível e eficaz.
Outro setor em transformação é o da mobilidade inteligente, onde veículos autônomos e sistemas de transporte conectados estão se tornando uma realidade. O 5G oferece a velocidade e a latência necessárias para que esses sistemas funcionem de forma segura e eficiente, enquanto a IA é fundamental para a tomada de decisões em tempo real e a interação com o ambiente.
A Atuação das Grandes Corporações
Por outro lado, as grandes corporações perceberam o potencial disruptivo dessa convergência tecnológica e estão embarcando em iniciativas ambiciosas de pesquisa e desenvolvimento. Elas estão investindo em startups promissoras, estabelecendo incubadoras e laboratórios de inovação, e colaborando de forma estratégica para se manterem na vanguarda da revolução tecnológica. Essa colaboração entre grandes empresas e startups é uma sinergia que combina a experiência e os recursos corporativos com a agilidade e a criatividade das empresas emergentes.
Grandes empresas estão redesenhando suas cadeias de suprimentos com automação avançada, utilizando robôs e sistemas de IA para otimizar processos de manufatura. A combinação de 5G e IA permite a conectividade perfeita entre máquinas, tornando as fábricas mais eficientes e adaptáveis.
Startup levanta US$ 27 milhões para fabricar foguetes usando impressão 3D
A startup indiana de fabricação aeroespacial Agnikul Cosmos anunciou recentemente que arrecadou US$ 26,7 milhões (R$ 136 milhões) em uma rodada de financiamento da Série B. Com esse investimento adicional, a empresa já acumulou um total de US$ 40 milhões em financiamento ao longo de seus seis anos de existência.
Fundada em 2017 e sediada em Chennai, Índia, a Agnikul fabrica foguetes para satélites com menos de 100 kg. Seu veículo, o Agnibaan SubOrbital Technological Demonstrator (SOrTeD), possui cinco configurações e integra componentes impressos em 3D. O capital vai financiar o desenvolvimento dos primeiros lançamentos comerciais da Agnikul, que deverá acontecer no fim de 2023, em sua plataforma privada localizada no Satish Dhawan Space Centre.
O investimento da Série B ocorre em um momento de crescimento da indústria espacial da Índia. Em agosto, a nave Chandrayaan-3 da Organização de Pesquisa Espacial Indiana pousou no polo Sul da Lua, tornando a Índia o primeiro país a alcançar essa região e o quarto país a pousar no satélite, após os Estados Unidos, a antiga URSS e a China. Meses antes, em abril, as autoridades indianas divulgaram a primeira política espacial nacional do país, delineando a participação do setor privado.
“A indústria espacial da Índia está em uma emocionante trajetória de crescimento”, disse Srinath Ravichandran, cofundador e CEO da Agnikul. “Com um ecossistema crescente de empresas públicas e privadas, aumento da colaboração internacional e um compromisso firme com a inovação, vejo o setor espacial da Índia contribuindo significativamente para a exploração espacial global, serviços de satélite e sustentabilidade ambiental.”
Terraformação: o que é e como a geoengenharia pode ajudar a tornar planetas habitáveis?
A busca por novos mundos habitáveis tem sido um dos maiores desafios da humanidade desde tempos imemoriais. Através da ficção científica, o ser humano explorou diversas formas de colonizar e tornar habitáveis outros planetas. A ideia de modificar a geologia, atmosfera e ecologia de corpos celestes inóspitos para torná-los adequados à vida humana é conhecida como terraformação.
No entanto, a terraformação permanece em grande parte no domínio da especulação, pois as dificuldades técnicas e os custos astronômicos envolvidos são proibitivos. Mas e se a geoengenharia, a manipulação deliberada dos sistemas terrestres, puder oferecer insights e soluções para esse desafio cósmico? Neste texto, exploraremos o conceito de terraformação, seus desafios e, principalmente, como a geoengenharia pode contribuir para a realização desse sonho humano.
O que é Terraformação?
A terraformação, também conhecida como “geoengenharia planetária”, é a denominação dada ao processo (até agora hipotético) de modificar a atmosfera, geologia e ecossistemas de um planeta, lua ou outro corpo celestial, tornando-o adequado para a vida humana ou outras formas de vida terrestre. A ideia é transformar um ambiente hostil em um espaço onde seres humanos possam viver, respirar e prosperar, sem a necessidade de trajes espaciais ou cápsulas de sobrevivência. Basicamente, formar uma nova Terra.
A terraformação é um tema recorrente na ficção científica, explorado em filmes, livros, quadrinhos e jogos, não sendo inclusive algo recente, já sendo tema de história a muito tempo atrás. Apesar de ser um processo hipotético, diversas obras trabalham com teorias que poderiam ser aplicáveis no mundo real.
O humanóide da figura já anda e realiza tarefas autônomas
Após apenas 12 meses de desenvolvimento, a Figure lançou um vídeo de seu robô humanóide andando – e parece bastante animado em comparação com sua concorrência comercial. É a nossa primeira olhada em um protótipo que deverá realizar um trabalho útil dentro de alguns meses.
A Figure está adotando uma abordagem francamente pragmática à robótica humanóide. Ele não se importa em correr, pular ou dar cambalhotas; seu robô foi projetado para começar a trabalhar e se tornar útil o mais rápido possível, começando com tarefas fáceis que envolvem a movimentação de coisas em um ambiente do tipo armazém e, em seguida, expandindo suas habilidades para assumir cada vez mais tarefas.
Formada por um grupo de cerca de 60 veteranos da indústria humanóide e de IA que o fundador Brett Adcock atraiu de empresas líderes como Boston Dynamics, Google Deepmind, Tesla e Apple, a Figure está atingindo o espaço de trabalhadores robóticos de uso geral com a mesma velocidade vertiginosa que A antiga empresa de Adcock, Archer, fez isso quando chegou atrasada à festa do eVTOL.
E embora a Figure ainda não esteja pronta para lançar o vídeo, Adcock nos diz que também está fazendo muitas outras coisas; pegar coisas, movê-las e navegar pelo mundo, tudo de forma autônoma, mas ainda não tudo ao mesmo tempo.
O objetivo da equipe é mostrar este protótipo fazendo um trabalho útil até o final do ano, e Adcock está confiante de que eles chegarão lá. Conversamos com ele para um bate-papo por vídeo, e o que segue abaixo é uma transcrição editada.
Como a IA está sendo uma ferramenta para ajudar na localização de reféns do grupo Hamas
Um novo assunto está chamando atenção e tomando lugar nas pautas de inovação e tecnologia. A Inteligência Artifical é novidade no mercado tecnológico e opção de investimento para diversos outros setores, que buscam benefícios e pretendem otimizar vários serviços. No entanto, a ferramenta tem sido crucial nos últimos dias no conflito entre Israel e Palestina.
No último dia 7, o mundo testemunhou o antigo conflito se intensificar. Após o ataque do grupo militante Hamas contra os israelenses, o Estado judaico iniciou um bombardeio incessante contra a Faixa de Gaza. O confronto já acumula milhares de vítimas de ambos os territórios, além dos reféns.
Em meio a este cenário devastador, a tecnologia está ajudando os israelenses na localização dos mais de mil desaparecidos. Centenas de especialistas deixaram seus empregos temporariamente para uma iniciativa voluntária liderada por Karine Nahon.
Com sede em Tel Aviv, os voluntários improvisaram um centro de comando para analisar imagens e vídeos — incluindo os publicados pelo próprio Hamas — visando obter qualquer informação relevante para identificar o grupo e repassar para o governo israelense.
Através do uso de inteligência artificial e reconhecimento facial e de voz, os especialistas tentam localizar desaparecidos após os ataques — seja por meio de roupas ou características reconhecíveis.
Como a tecnologia de IA para auxílio na busca de reféns pelo Hamas funciona?
Em entrevista exclusiva para o Tecmundo, a especialista em cibersegurança e CEO da ilt.tech, Sylvia Bellio, explica como a tecnologia utilizada por Israel funciona. “A ferramenta utiliza o cruzamento de dados, obtidos por meio de fotos, vídeos ou imagem em tempo real, para identificar uma pessoa pelas suas características únicas”.
O recurso, considerado uma tecnologia de segurança biométrica, se utiliza de algoritmos e softwares de inteligência artificial para identificar características de um sujeito, traçando padrões nos rostos das pessoas. “O reconhecimento facial verifica se os padrões biométricos condizem com a identidade”, explica Bellio.
Já o reconhecimento de voz é realizado a partir da análise das ondas sonoras produzidas por uma pessoa. “As ondas são individuais e formam um espectrograma, um tipo de foto da sua voz, criada através de cálculos matemáticos”, diz a especialista.
Nestes casos, através do aprendizado de máquina e da inteligência artificial, as informações da base de dados são comparadas com as novas que desejam analisar. “Quanto maior for esse banco de dados, mais acurada será a IA e seus resultados”, explica a especialista.