A autogestão é o segundo componente da inteligência emocional desenvolvido por Daniel Goleman. Nossas emoções são dirigidas por impulsos biológicos, não podemos eliminá-los, mas podemos controlá-los. Pessoas com inteligência emocional sentem mau humor e impulsos emocionais como todas as outras, mas acham meios de controlá-los e até mesmo de canalizá-los de formas úteis.
Mas por que o autocontrole é tão importante para os líderes? Pessoas que estão no controle de seus sentimentos e impulsos são capazes de criar um ambiente de confiança e equidade. A consequência disso é que a politicagem e as rivalidades são fortemente reduzidas e a produtividade é alta. Pessoas talentosas acorrem à organização e não sentem vontade de deixá-la. E o autocontrole tem um efeito multiplicador. Ninguém quer ser conhecido como cabeça quente quando o chefe é conhecido pela abordagem calma. Menos mau humor no alto significa menos para toda a empresa.
Outro fator importante do autocontrole diz respeito às mudanças, característica de um mundo globalizado, onde a tecnologia transforma o trabalho num ritmo estonteante. Líderes e pessoas que conseguem se adaptar às novas mudanças, ou seja, que conseguem controlar suas emoções são capazes de obter excelentes desempenhos profissionais. Como por exemplo quando se anuncia um programa novo, elas não entram em pânico. Pelo contrário, conseguem suspender o julgamento, buscar informações e abrir-se ao processo de aprendizagem em relação ao novo programa.
Mas como perceber os sinais do autocontrole emocional? São fáceis de perceber em pessoas que possuem uma propensão pela reflexão e ponderação; adaptação à ambiguidade e mudança e integridade, possuem uma capacidade de dizer não aos impulsos.
Na próxima semana iremos conhecer o conceito de empatia, espero você!
Fonte: Goleman, Daniel. Liderança: a inteligência emocional na formação do líder de sucesso. 1° ed. Rio de Janeiro: Objetiva, 2015. recurso digital
Colunista
Joseane Bini
Psicologia – 10ª fase
