Reconhecimento facial se espalha por prédios no Brasil com pouca transparência na segurança dos dados
O Brasil já tem cerca de um milhão de condomínios onde a entrada é feita por reconhecimento facial, segundo estimativa da Associação Brasileira de Síndicos de Condomínio (Abrascond) com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Mas o avanço no uso dessa tecnologia acontece sem transparência sobre quem coleta e guarda esses dados que são considerados sensíveis pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
Na prática, empresas que fornecem o serviço têm em mãos dados sensíveis de moradores, inclusive de crianças com pouca ou nenhuma supervisão. Entre essas informações estão imagem do rosto, CPF, número de apartamento e controle de acesso diário.
Casos como o vazamento e a venda de fotos de moradores de prédios de Jundiaí (SP) e a fraude de perfis no gov.br para obter empréstimos no INSS mostram a gravidade dos riscos envolvendo esse tipo de informação.
🔎 A LGPD determina que cabe à Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) zelar e supervisionar o cumprimento da lei. Após receber uma denúncia formal, o órgão pode aplicar sanções.
Plástico de celulose feito por bactérias. Finalmente um substituto para o plástico?
Apesar de sua imensa utilidade e praticidade, a fama do plástico não anda boa, conforme se constata que o lixo plástico está infestando o mundo, causando problemas ambientais e de saúde ainda não totalmente calculados.
A comunidade científica inteira está à procura de substitutos, mas quem parece ter saído na frente foi Abid Saadi, atualmente na Universidade de Houston, nos EUA.
Saadi desenvolveu uma maneira de transformar celulose bacteriana – um material biodegradável – em um material multifuncional com potencial para substituir o plástico, de materiais de embalagem até curativos ou mesmo garrafas para armazenar água.
A celulose bacteriana tem emergido como um biomaterial promissor por ser naturalmente abundante, biodegradável e biocompatível – sem nenhuma das preocupações com os efeitos nocivos dos produtos à base de petróleo.
“Nós vislumbramos que essas folhas de celulose bacteriana, fortes, multifuncionais e ecológicas, se tornarão onipresentes, substituindo plásticos em vários setores e ajudando a mitigar os danos ambientais,” disse o professor Maksud Rahman, que está coordenado o desenvolvimento desse novo bioplástico.
Projeto propõe pagar brasileiros por dados pessoais; entenda
Brasil apresenta projeto do 1º hospital inteligente do SUS ao banco do BRICS
O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e o Ministério da Saúde (MS) apresentaram ao Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), ligado ao bloco do BRICS, o projeto para construção do primeiro hospital inteligente do Sistema Único de Saúde (SUS).
Com um financiamento de US$ 320 milhões já aprovado pela Comissão de Financiamentos Externos (Cofiex), a proposta está agora sob análise da instituição financeira. O hospital será sediado em São Paulo, no complexo do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.
Intitulado Instituto Tecnológico de Medicina Inteligente (ITMI-Brasil), o centro será referência em saúde digital, unindo tecnologias avançadas como inteligência artificial, telessaúde, ambulâncias conectadas por 5G, automação hospitalar e sistemas de gestão preditiva. O objetivo é tornar o atendimento no SUS mais eficiente, rápido, humanizado e tecnológico.
“O ITMI não será apenas um hospital; é o reflexo de um país que investe em ciência, cuida de seu povo e corre para se colocar na vanguarda da medicina global. O MCTI reafirma seu compromisso com esta jornada, porque acreditamos que o futuro da saúde é inteligente, público, universal e é nosso”, afirmou a ministra Luciana Santos. O MCTI integra o Grupo de Trabalha formado para realizar a implantação do projeto.
Sustentabilidade comprovada em blockchain: tudo sobre coleção inédita da Riachuelo
A Riachuelo lançou sua primeira coleção que une blockchain e sustentabilidade. Em parceria com a Blockforce, empresa especializada em rastreabilidade e soluções em ESG, a marca apresenta um “passaporte digital de produto” que garante a rastreabilidade completa da cadeia de produção das peças, do algodão agroecológico até o tingimento natural das camisetas.
Para explicar tudo sobre essa coleção, Taciana Abreu, Diretora de Sustentabilidade da Riachuelo, e André Salem, fundador da Blockforce foram os convidados do podcast do Future of Money. Taciana compartilha sua experiência no setor de moda e como a sustentabilidade se torna cade dia mais um pilar essencial na sociedade, enquanto André Salem nos conta como a tecnologia blockchain e a rastreabilidade são fundamentais para transformar a indústria têxtil, oferecendo um novo modelo de consumo consciente e responsável.