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Cinf News – Edição 54 (09/09/24)

Observatório Brasileiro de Inteligência Artificial é lançado

Blue Origin, de Bezos, lança com sucesso seu 8º voo com passageiros para turismo espacial

Blue Origin, empresa de foguetes do empresário e bilionário Jeff Bezos, lançou com sucesso mais um voo espacial com tripulantes na manhã desta quinta-feira (29). O g1 transmitiu o voo ao vivo.

Batizada de NS-26, a missão levou seis civis ao espaço. A decolagem aconteceu em uma base no oeste do Texas (EUA) às 10h08, no horário de Brasília, e durou em torno de 10 minutos.

“A escuridão do espaço…não há como descrever. É algo impressionante. Tudo foi muito bom, não poderia ter tido uma experiencia melhor”, disse Rob Ferl, um dos tripulantes, que é professor e diretor do Instituto Espacial Astraeus da Universidade da Flórida (EUA).

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O que é e como funciona a Starlink, serviço de internet de Elon Musk

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes ordenou o bloqueio de contas da empresa Starlink Holding no Brasil, do bilionário Elon Musk, para garantir o pagamento de multas aplicadas pela Justiça brasileira contra a rede social X, que está sem representante oficial no país.

Moraes diz que há um “grupo econômico de fato” operando no Brasil e controlado por Musk. No caso, são as empresas X e o serviço de internet via satélite Starlink.

Em 2022, no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, a Starlink recebeu sinal verde da Anatel para operar no Brasil. A concessão vai até 2027

O que é a Starlink?

A Starlink é um braço da SpaceX, a companhia de exploração espacial de Elon Musk. Com a Starlink, o grupo trabalha para lançar e formar uma “constelação” de satélites para levar conexão de internet a áreas remotas com pouca ou nenhuma estrutura. Alguns exemplos são:

  • áreas rurais
  • pequenos vilarejos
  • desertos
  • alto mar
  • Amazônia

A tecnologia também funciona em movimento, em meios de transporte como:

  • aviões
  • lanchas e barcos
  • navios (cruzeiros)
  • carros e motorhomes

Os satélites da Starlink ficam em órbita terrestre baixa, a uma altitude de cerca de 550 quilômetros, o que significa que eles estão próximos da Terra (inclusive, é possível vê-los daqui), tornando o envio de sinal bem mais rápido. Para comparação, os satélites geoestacionários ficam a uma distância de 35 mil km.

Segundo a Starlink, os satélites se movem automaticamente para evitar colisões com lixos espaciais. Também há sensores de navegação para que os equipamentos possam encontrar a melhor localização, altitude e orientação para envio de sinal de internet.

A empresa tem hoje cerca de 3 mil equipamentos operando e, no futuro, espera chegar a 42 mil em órbita na Terra.

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BMW e Toyota prometem carro a hidrogênio para 2028; veja como funciona

A BMW confirmou que vai lançar o seu primeiro carro movido a hidrogênio (FCEV) com produção em série a partir de 2028. O veículo será desenvolvido em parceria com a Toyota, pois as empresas são parceiras há 12 anos no desenvolvimento deste tipo de tecnologia.

O carro será baseado no iX5 Hydrogen, que teve menos de 100 unidades produzidas e roda em testes por várias regiões do mundo — Autoesporte foi até os Estados Unidos dirigir o modelo. A marca japonesa também tem o seu carro a hidrogênio, o Mirai.

Como funciona?
Na prática, um carro movido a hidrogênio funciona como um veículo elétrico qualquer. Porém, em vez de se alimentar da energia proveniente de baterias, utiliza o gás armazenado em tanques instalados sob o assoalho. No caso do iX5, são dois. Um deles é colocado longitudinalmente no centro do monobloco; outro transversalmente, sob os bancos traseiros.

Juntos, esses tanques comportam 6 kg de hidrogênio, o suficiente para dar 500 km de autonomia ao modelo, considerando o ciclo europeu. O hidrogênio é dividido em prótons e elétrons. Esses prótons passam por uma membrana eletrolítica, enquanto os elétrons seguem por outro caminho, formando uma corrente elétrica que é aproveitada pelo motor e pelas baterias de lítio localizadas na parte traseira do veículo, sob o porta-malas.

O resultado dessa reação é água pura, sem minerais, que sai da parte de baixo da carroceria – fenômeno semelhante ao dos aparelhos de ar-condicionado veiculares.

No caso do iX5, a célula de combustível gera 170 cv de potência, mas ela opera praticamente o tempo todo, enquanto o carro está ligado. A energia gerada nesse equipamento alimenta um acumulador que garante outros 231 cv que, somados, chegam aos 400 cv de potência, de acordo com a BMW.

A BMW e a Toyota desenvolverão em conjunto o sistema de trem de força para veículos de passeio, com a tecnologia de célula de combustível central (as células de combustível individuais de terceira geração) criando sinergias para aplicações em veículos comerciais e de passeio.

O resultado dessa parceria será utilizado em modelos das duas marcas. Porém, as fabricantes garantiram que os produtos vão manter identidades e características distintas de cada uma.

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