Jurerê se torna o primeiro bairro protegido por IA no Brasil
Em uma iniciativa sem precedentes no Brasil, a Zanardo Soluções Inteligentes está implementando um sistema de cerco eletrônico inteligente em Jurerê Internacional e Tradicional, no Norte de Florianópolis, marcando o início de uma nova era na segurança e monitoramento urbano.
O projeto pioneiro integra a mais avançada tecnologia de Inteligência Artificial (IA) com sistemas de monitoramento, prometendo transformar radicalmente a segurança pública na região.
A novidade trazida é a integração completa do sistema de monitoramento com a IA, tornando-o o primeiro do país a oferecer uma solução tão avançada para a prevenção de crimes e análise de mobilidade urbana.
Com câmeras inteligentes distribuídas por ruas estratégicas, a IA tem a capacidade de processar informações em tempo real. Isso permite que os usuários façam perguntas específicas sobre movimentações e padrões de tráfego, recebendo respostas imediatas e precisas.
De acordo com o especialista em segurança pública e patrimonial, Rubem Henrique, o sistema eleva o nível de segurança pública e contribui significativamente para a gestão da mobilidade urbana:
“Por meio de análises detalhadas e respostas rápidas às consultas, é possível identificar veículos suspeitos e entender melhor os padrões de tráfego, facilitando a tomada de decisões e a implementação de estratégias de segurança mais eficazes. Além disso, é possível que os usuários façam perguntas a IA, se tornando uma ferramenta que age no preditivo, permitindo a previsibilidade de comportamento que pode levar a prática de crime ou delito pela análise comportamental. É importante ressaltar que todas as informações serão de uso exclusivo das autoridades competentes“.
A implementação deste sistema inovador vem acompanhada de um compromisso firme com a privacidade e a segurança dos dados, em total conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
Todas as informações coletadas são tratadas com o máximo sigilo, destinadas exclusivamente para uso das autoridades competentes, garantindo a privacidade e a segurança dos moradores.
Máscara tecnológica monitora hálito do usuário em busca de doenças
Dia após dia, a ciência traz novos métodos diferenciados para detectar doenças — o método mais recente foi apresentado no último dia 29, em um artigo publicado na revista Science. Os pesquisadores do California Institute of Technology (Caltech) criaram uma máscara que monitora o hálito do usuário para identificar possíveis condições respiratórias.
A ideia dessa máscara inteligente é detectar asma, doença pulmonar obstrutiva crônica e infecções pós-covid-19. O item promete analisar os químicos presentes na respiração de uma pessoa em tempo real.
No caso da asma, por exemplo, a máscara monitora os níveis de nitrito, um químico que indica inflamação das vias aéreas.
“Monitorar a respiração de um paciente é algo feito rotineiramente, por exemplo, para avaliar asma e outras condições respiratórias. No entanto, isso exige que o paciente visitasse uma clínica para coleta de amostra, seguido de um período de espera para resultados de laboratório”, dizem os autores, em comunicado.
O grupo também afirma que, desde a pandemia de covid-19, as pessoas estão usando mais máscaras:
“Podemos aproveitar esse uso aumentado de máscaras para monitoramento remoto personalizado para obter feedback em tempo real sobre nossa própria saúde em nossa casa ou escritório. Por exemplo, poderíamos usar essas informações para avaliar o quão bem um tratamento médico pode estar funcionando.”
Detecção de doenças pela respiração
Para analisar os produtos químicos ou moléculas na respiração, funciona assim:
- Primeiro, os pesquisadores precisam resfriar o vapor da respiração em um líquido.
- Então, as amostras úmidas de respiração são resfriadas em baldes de gelo ou refrigeradores refrigerados volumosos.
- A respiração é resfriada por um sistema de resfriamento passivo.
- Uma vez que a respiração foi convertida em um líquido, capilares, o líquido é transportado para sensores para análise.
- Os resultados da análise são então transmitidos sem fio para um telefone pessoal, tablet ou computador.
Uma das promessas é que a máscara inteligente possa ser preparada a um custo relativamente baixo: apenas cerca de 1 dólar em materiais.
No estudo, os pesquisadores perceberam que as máscaras detectaram com precisão o biomarcador nitrito dos pacientes com asma, indicando inflamação nas vias aéreas dos pacientes.
“Queremos expandir a máscara para incorporar diferentes marcadores relacionados a várias condições de saúde. Esta é uma base para criar uma máscara que funcione como uma plataforma versátil de monitoramento geral da saúde”, finaliza o comunicado.
Nova tecnologia é capaz de identificar autismo com 95% de precisão
Pesquisadores da Universidade de Virgínia, nos Estados Unidos, desenvolveram um novo sistema que promete facilitar e melhorar o processo de identificação do autismo em pacientes. A tecnologia analisa imagens do cérebro e usa modelagem matemática para detectar marcadores genéticos que confirmem a existência da condição.
De acordo com a equipe, tudo se baseia em um fenômeno conhecido como “variações do número de cópias”, no qual segmentos do código genético são deletados ou duplicados. Eles explicam que essas variações estão ligadas ao autismo e que o índice de precisão do sistema pode chegar a até 95%.
Usando equações matemáticas os cientistas então conseguem criar novas imagens para visualização e análise posterior. Em seguida, um conjunto diferente de métodos matemáticos entra em ação e analisa informações associadas a variações genéticas relacionadas ao autismo.
Este mapeamento permite distinguir as variações biológicas normais na estrutura cerebral daquelas associadas a deleções ou duplicações. Os resultados foram descritos em estudo publicado na revista Science Advances.
Descobertas podem ser usadas para criar novas terapias
- Durante o trabalho, os pesquisadores usaram dados de participantes do Projeto Simons Variation in Individuals, um grupo de indivíduos com variação genética ligada ao autismo.
- Segundo eles, as descobertas podem ajudar a “identificar mudanças localizadas na morfologia cerebral ligadas a variações possam apontar para regiões cerebrais e, eventualmente, mecanismos que possam ser usados para terapias”.
- Pesquisas anteriores já confirmaram a existência de uma relação entre a condição e o cérebro.
- Uma destas descobertas apontou que macrocefalia (aumento do cérebro) pode intensificar os sinais de autismo.
Fórmula 1 ultrapassa Toyota e Tesla na corrida por inovação: novo combustível 100% limpo é anunciado e promete transformar a indústria automotiva global
A Fórmula 1 deu um passo significativo na direção de um futuro mais sustentável ao anunciar seu plano para implementar combustíveis 100% limpos até 2026. Essa iniciativa, que promete revolucionar não apenas o automobilismo, mas também a indústria automotiva global, coloca a F1 à frente de gigantes do setor como Toyota e Tesla na busca por soluções de energia limpa.
O movimento da Fórmula 1 em direção aos combustíveis sustentáveis começou com a adoção do E10, um combustível composto por 10% de etanol de fontes renováveis, utilizado na temporada atual de corridas. No entanto, esse é apenas o primeiro passo em um ambicioso projeto que visa tornar o esporte carbono neutro nos próximos anos, com o objetivo final de introduzir combustíveis totalmente sustentáveis até 2026.
Os novos combustíveis, que estão em desenvolvimento, prometem ser livres de carbono ou ter uma pegada de carbono equivalente a zero. Isso será alcançado por meio do uso de fontes de carbono que não competem com alimentos, captura direta de carbono do ar e hidrogênio verde. O desafio é criar um combustível que mantenha a densidade energética dos combustíveis atuais, mas com emissões significativamente reduzidas.
A criação desses combustíveis inovadores envolve complexos processos tecnológicos, incluindo a conversão química de hidrogênio e carbono provenientes de fontes renováveis. O objetivo é que esses combustíveis possam ser utilizados nos motores atuais sem a necessidade de modificações significativas, tornando-os acessíveis para uma ampla gama de veículos além do universo da Fórmula 1.
A adoção de combustíveis sustentáveis pela Fórmula 1 tem o potencial de impulsionar inovações que podem impactar o setor automotivo como um todo. A capacidade desses combustíveis de serem utilizados em motores de combustão interna convencionais pode ser um fator decisivo para a adoção em larga escala, ajudando a reduzir a pegada de carbono do transporte global.
O impacto dessa inovação vai muito além das pistas de corrida. Com o setor de transporte sendo um dos maiores responsáveis pelas emissões globais de gases de efeito estufa, a aplicação dessas tecnologias em automóveis, aviação e até mesmo no transporte marítimo pode ser transformadora. A Fórmula 1, com sua audiência global, tem o poder de divulgar e impulsionar o interesse público em soluções de combustível sustentável.
Com a implementação de combustíveis 100% sustentáveis, a Fórmula 1 não apenas se reinventa, mas também assume um papel de liderança na promoção de tecnologias limpas que podem beneficiar toda a sociedade. Este movimento demonstra como o esporte pode ser um catalisador para inovações que vão além do entretenimento, contribuindo para um futuro mais sustentável.
A jornada da Fórmula 1 em direção a combustíveis totalmente limpos é um exemplo claro de como a indústria automobilística pode evoluir para atender às crescentes demandas por soluções ambientais. Este modelo de desenvolvimento pode abrir caminho para um transporte mais ecológico e eficiente, mostrando que é possível aliar alto desempenho à sustentabilidade.
Em um mundo onde a luta contra as mudanças climáticas é cada vez mais urgente, a Fórmula 1 está na linha de frente da inovação, demonstrando que o futuro do transporte pode ser tanto rápido quanto limpo. A introdução de combustíveis 100% sustentáveis é uma mudança que promete impactar não apenas o automobilismo, mas também a maneira como o mundo se move.
Inovações tecnológicas no esporte paralímpico: equipamentos e desempenho
O esporte paralímpico está cada vez mais voltado para a utilização de tecnologia para oferecer melhor suporte aos atletas com deficiência. Esse foco inclui não só o aprimoramento e a criação de equipamentos esportivos avançados, mas também um forte investimento na capacitação e desenvolvimento dos competidores.
Pesquisas aprofundadas sobre a dinâmica corporal, bem como os aspectos fisiológicos e psicológicos, são essenciais para melhorar o desempenho dos paratletas. A integração entre esporte, ciência e tecnologia demanda uma colaboração próxima entre o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), por meio da Academia Paralímpica Brasileira, e as instituições acadêmicas.
Entretanto, o elevado custo dessas tecnologias impacta também a iniciação esportiva. Organizações como o CPB, o Instituto Nacional de Tecnologia (INT) e a Rede Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento em Tecnologia Assistiva estão liderando esforços para criar dispositivos acessíveis. Esses equipamentos de baixo custo são projetados para uso tanto no treinamento de atletas cadeirantes quanto em clínicas de fisioterapia e academias.
No Brasil, diversas iniciativas estão dedicadas ao avanço de dispositivos e equipamentos para o treinamento e avaliação de atletas com deficiência. Exemplos notáveis incluem o Laboratório de Inovação e Empreendedorismo em Tecnologia Assistiva, Esporte e Saúde (LIETEC) da Universidade Federal de São Carlos–SP e o Centro Nacional de Referência em Tecnologia Assistiva, localizado no Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer, em Campinas–SP.
Integração humana e tecnológica
Atualmente, é comum ver paratletas utilizando próteses de membros inferiores mais sofisticadas que oferecem a possibilidade de um melhor desempenho. Estas próteses, dotadas de tecnologia em software e hardware, fornecem dados detalhados sobre a força de contato com o solo e possibilitam ajustes remotos na velocidade e no movimento do joelho, adaptando-se ao tipo de terreno onde o paratleta está competindo.
IAs características únicas de cada modalidade esportiva estimularam a criação de sistemas hidráulicos que imitam os movimentos humanos em provas de salto, protegendo as articulações e amortecendo os impactos. A colaboração interdisciplinar entre educação física, fisioterapia e engenharia de materiais levou a inovações como a lâmina de fibra de carbono utilizada nas próteses de corredores, que proporciona leveza e flexibilidade.
Os avanços mais recentes do esporte paralímpico
Nos últimos anos, os Jogos Paralímpicos têm visto um crescimento notável no uso de tecnologias digitais, ampliando-se além dos dispositivos físicos e incorporando inovações que elevam o desempenho mental e cognitivo dos paratletas. Ferramentas como interfaces cérebro-computador (BCIs) e sistemas de neuro feedback auxiliam os esportistas a aprimorar a concentração, gerenciar o estresse e otimizar suas funções cognitivas durante as competições.
As próteses e órteses de ponta são atualmente equipadas com sensores e atuadores que se ajustam automaticamente aos movimentos dos paratletas, proporcionando maior conforto e eficiência no desempenho. O design assistido por computador permite a personalização de equipamentos, ajustando-os à fisiologia específica de cada esportista. Além disso, inovações como dispositivos conectados por Bluetooth possibilitam ajustes em tempo real durante as competições, melhorando ainda mais o desempenho dos paratletas.
Cadeiras de rodas de alto desempenho estão sendo aprimoradas com materiais inteligentes e sensores digitais que monitoram a rotação das rodas e a pressão durante o movimento. Esses avanços permitem que as cadeiras se ajustem a diversos tipos de terreno, proporcionando maior estabilidade e eficiência.
O uso de análise de dados e sensores transformou o treinamento e a competição para atletas paralímpicos, oferecendo informações essenciais sobre desempenho e prevenção de lesões. Sistemas como o TritonWear, aplicado na natação, fornecem dados detalhados que possibilitam ajustes precisos nos treinamentos, adaptando-se às necessidades individuais de cada paratleta.