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Cinf News – Edição 44 (01/07/24)

🗞️Presidente sanciona lei do Programa Mover

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sanciona, nesta quinta-feira (27), a lei que cria o programa de Mobilidade Verde e Inovação (Mover), durante reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável, o Conselhão. O programa estimula investimentos em novas rotas tecnológicas e aumenta as exigências de descarbonização da frota automotiva brasileira, incluindo carros de passeio, ônibus e caminhões.

Para o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, o programa mostra o acerto do governo federal de impulsionar a inovação e descarbonização do setor automotivo nacional. “É o maior programa de estímulo à mobilidade e à descarbonização de toda história da indústria automotiva. E já está dando resultados. Desde o lançamento do Mover, no final do ano passado, já temos uma série de anúncios de investimentos do setor automotivo, que já somam R$ 130 bilhões”, destaca o ministro.

Construído pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), em parceria com os ministérios da Fazenda e da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), o Mover visa expandir os investimentos em eficiência energética. Ele prevê limites mínimos de reciclagem na fabricação dos veículos e a criação do IPI Verde, um sistema no qual quem polui menos paga menos imposto.

O Mover prevê um total de R$ 19,3 bilhões de créditos financeiros entre 2024 e 2028, que podem ser usados pelas empresas para abatimento de impostos federais em contrapartida a investimentos realizados em P&D e em novos projetos de produção.

Com a sanção do Mover, o MDIC volta a receber pedidos de habilitação, que ficou suspensa após a expiração, no dia 1º de junho, da Medida Provisória que criou o programa.

Até o momento, já foram habilitadas no programa 89 empresas, de nove estados. Destas, 70 são para unidades fabris que já produzem autopeças; 10 de veículos leves; seis de veículos pesados no Brasil; dois são serviços de P&D; e uma é para projeto de relocalização de uma fábrica de motores da FCA Fiat Chrysler, vinda de outro país, com investimento previsto de R$ 454 milhões e geração de 600 empregos diretos.

Os pedidos de habilitação partiram de empresas instaladas em São Paulo (32), Rio Grande do Sul (24), Minas Gerais (10), Paraná (10), Santa Catarina (7), Rio de Janeiro (2), Pernambuco (2), Bahia (1) e Amazonas (1).

Entre os próximos passos do programa estão a regulamentação do IPI Verde, dos requisitos obrigatórios e do Fundo Nacional de Desenvolvimento Industrial e Tecnológico (FNDIT).

DO POÇO À RODA

Em alguns aspectos, o Mover dá continuidade ao Rota 2030, criado em 2018, e a seu antecessor, o Inovar Auto, de 2012. Todos têm como meta reduzir em 50% as emissões de carbono até 2030, em relação às emissões de 2011.

O Mover aumenta os requisitos obrigatórios de sustentabilidade para os veículos novos comercializados no país. Entre as novidades está a medição das emissões de carbono “do poço à roda”, ou seja, considerando todo o ciclo da fonte de energia utilizada.

Posteriormente, o Mover prevê uma medição ainda mais ampla, conhecida como “do berço ao túmulo” e abrangendo a pegada de carbono de todos os componentes e de todas as etapas de produção, uso e descarte do veículo.

INOVAÇÕES

Confira abaixo todas as inovações do Mover, em relação ao programa anterior:

Mobilidade – Deixa de ser uma política limitada a veículos automotores para alcançar também as máquinas agrícolas e rodoviárias.

Requisitos Obrigatórios – O Rota 2030 estabeleceu que todos os veículos comercializados no país deveriam participar do programa de Rotulagem Veicular, com requisitos de segurança e de eficiência energética que levam em consideração as emissões “do tanque à roda”. Agora, a eficiência energética será medida também pelo sistema “do poço à roda” e haverá exigência de material reciclado na fabricação dos veículos, com índice mínimo ainda não definido, mas que deverá ficar acima de 50%.

Tributação Verde – Sistema “bônus-malus” (recompensa/penalização) na cobrança de IPI, a partir de indicadores que levam em conta: a fonte de energia para propulsão; consumo energético;  potência do motor;  reciclabilidade; e desempenho estrutural e tecnologias assistivas à direção.

Esse sistema não envolve renúncia fiscal – já que uns pagarão abaixo da alíquota normal, mas outros pagarão acima. As alíquotas serão definidas por decreto presidencial.

Investimentos em P&D e Benefício Fiscal – Para que as empresas possam cumprir os requisitos obrigatórios do programa, o Mover vai conceder créditos financeiros em proporção aos investimentos em P&D (Pesquisa e Desenvolvimento). Os créditos ficarão entre R$ 0,50 e R$ 3,20 para cada real investido, a partir e percentuais mínimos que serão definidos na regulamentação do programa.

Programas Prioritários – Redução de Imposto de Importação para fabricantes que importam peças e componentes sem similar nacional, desde que invistam 2% do total importado em projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação em “programas prioritários” na cadeia de fornecedores. Os recursos irão para o Fundo Nacional de Desenvolvimento Industrial e Tecnológico (FNDTI), a ser criado por decreto e gerenciado pelo BNDES.

Lista das empresas habilitadas

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🗞️IA vira realidade em fazendas com ‘smartwatch de vacas’ e trator tipo Tesla

Assistentes virtuais, dispositivos de segurança residencial e relógios inteligentes são ferramentas que monitoram o bem-estar da população, mas não são tecnologias exclusivas do ambiente urbano, tampouco de seres humanos. A inteligência artificial presente no dia a dia da sociedade já está no mundo rural e é realidade, inclusive, na pecuária.

No pulso, um smartwatch recolhe informações sobre a saúde das pessoas. No pescoço de vacas, um colar inteligente capta batimentos cardíacos, temperatura do corpo e outras informações que ajudam o pecuarista a cuidar melhor dos rebanhos pelo Brasil.

Este foi um dos exemplos citados por Dirceu Ferreira, diretor de tecnologia do PwC Agtech Innovation e sócio na PwC Brasil, durante o “Brasil do Futuro – Agrotech”, evento realizado nesta quarta-feira (26) pelo UOL, em São Paulo. O tipo de dispositivo, uma espécie de “smartwatch das vacas”, auxilia o produtor a se antecipar cenários, como desconfortos térmico dos animais ou gado perdido, diz ele.

Se esse é um uso evidente da IA, há outras tecnologias que, embora sejam discretas, atendem outras necessidades do produtor rural.

Com as imagens satelitais, o agronegócio monitora o campo 24 horas por dia para verificar o desempenho da lavoura e facilitar a tomada de decisão do produtor. Ainda que esteja à distância: de dentro do escritório em São Paulo, um empresário rural pode decidir ligar pivôs de irrigação em sua fazenda a quilômetros de distância ou acelerar o ritmo do plantio.

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🗞️Energia renovável ultrapassa 30% do fornecimento mundial de eletricidade (mas é preciso mais)

No meio a tantas notícias preocupantes sobre as consequências das alterações climáticas pelo mundo, um novo dado aponta algo animador: no ano passado, pela primeira vez, as energias renováveis representaram mais de 30% da eletricidade mundial.

A informação foi averiguada numa nova pesquisa da Ember, empresa que gera insights a partir de dados direcionados para promover políticas em prol de um futuro energético limpo. De acordo com a organização, o novo cenário deve-se a um rápido aumento da energia eólica e solar.

“O futuro das energias renováveis chegou”

Segundo o que apurou o novo relatório sobre o sistema energético global, mesmo com a procura por eletricidade a continuar a crescer no planeta, podemos estar à beira da redução da produção de combustíveis fósseis. Isso porque a utilização de energias renováveis passou de 19% em 2019 para mais de 30% da eletricidade mundial no ano passado.

Esta primeira revisão abrangente dos dados globais de eletricidade reuniu dados de 80 países que representam 92% da procura mundial de eletricidade, e números históricos de 215 países. De acordo com a Ember, eletricidade limpa já contribuiu para abrandar o crescimento dos combustíveis fósseis em quase dois terços nos últimos 10 anos e a expetativa é que este aumento recente impulsione uma redução de 2% na geração global de combustíveis fósseis no próximo ano.

“O futuro das energias renováveis chegou. A energia solar, em particular, está a acelerar mais rápido do que se pensava ser possível”, disse Dave Jones, diretor de insights globais da Ember.

Conforme apontado por Jones, a energia solar foi a fonte de eletricidade que mais cresceu pelo 19º ano consecutivo e já supera a energia eólica como maior fonte de nova eletricidade pelo segundo ano consecutivo.

Está a melhorar, mas o caminho a percorrer é urgente

Apesar do crescimento positivo de energia limpa, os combustíveis fósseis – petróleo, gás e carvão – ainda representam 70% da energia primária mundial, com grande força nos mercados de transportes, aquecimento e indústria pesada.

Em dezembro, na conferência Cop28 sobre alterações climáticas da ONU, líderes mundiais firmaram o acordo para ampliar a geração de energia renovável para 60% da eletricidade mundial até 2030, percentagem necessária para limitar o aquecimento global a 1,5°C. Isso vai exigir que os países tripliquem a sua atual capacidade de eletricidade renovável nos próximos 6 anos.

“O declínio das emissões do sector energético é agora inevitável. 2023 foi provavelmente o ponto crucial – pico de emissões no setor energético – um importante ponto de viragem na história da energia. Mas o ritmo da queda das emissões depende da rapidez com que a revolução das energias renováveis continua”, alertou Jones.

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🗞️Meta lançará óculos holográficos para substituir celulares, diz Zuckerberg

A Meta quer mudar o futuro da tecnologia com o lançamento de óculos holográficos com realidade aumentada (AR). O tema foi mencionado em uma entrevista recente com o CEO da empresa, Mark Zuckerberg, que mencionou a chegada dos primeiros protótipos em breve e disse que o produto tem potencial para substituir nossos smartphones.|

O objetivo da empresa é trazer uma opção mais leve e prática em comparação com os headsets Meta Quest 3 e Quest Pro, considerados produtos de nicho. Para pessoas que pensariam em um uso mais casual, eles ainda são definidos como estranhos e chamativos demais.

O Metaverso, ambiente virtual que prometeu uma revolução na forma com que se lida com a computação espacial, também não ultrapassou as barreiras esperadas.

Segundo Zuckerberg, o potencial dos óculos seria suficiente para substituir os smartphones, já que as informações estariam mostradas nas próprias lentes. O produto também seria capaz de exibir imagens holográficas em 3D, com formatos de pessoas e objetos interativos.

Por enquanto, a primeira reação das pessoas expostas a protótipos iniciais dos óculos é a “vertigem”, como descreveu o executivo. Portanto, é provável que ainda existam alguns desafios relacionados ao conforto proporcionado pelas lentes.

Afinal, a lógica de funcionamento dos óculos com lentes transparentes é bem diferente dos headsets. Produtos como o Meta Quest ou o Apple Vision Pro dependem de câmeras para mostrar o que está acontecendo em volta, com imagens transmitidas para telas OLED nos dispositivos.

A própria Apple também planeja ter seus óculos de AR, cujo lançamento teria sido adiado para 2026 ou 2027.

O produto da Meta também não deve chegar tão cedo, com planejamentos que preveem um lançamento apenas por volta do ano de 2027. Antes disso, algum tipo de teaser é esperado para a conferência de desenvolvedores Meta Connect, que ocorrerá em 25 de setembro.

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🗞️”ChatGPT do agro” e irrigação ligada à distância: uso de dados muda o campo

As milhares de máquinas agrícolas operando no campo pelo Brasil fazem bem mais do que plantar, colher ou irrigar. Também geram dados que afetarão a cadeia produtiva do agronegócio.

O momento inédito e histórico de sinergia entre produtores e empresas de tecnologia tem ajudado empresários rurais a tomar decisões mais rápido, companhias a acompanharem remotamente a aplicação de insumos e até decidirem se está na hora de acionar irrigação na lavoura.

Além dos dados serem gerados e reunidos em nuvem, é preciso tratá-los e analisá-los, explica Fernanda Spinardi, líder de Gestão de Soluções para Clientes na AWS (Amazon Web Services), durante o evento ‘Brasil do Futuro – Agrotech’, realizado pelo UOL, em São Paulo. Um dos clientes da AWS é a Amaggi, um dos maiores produtores de grãos do Brasil.

“Esta é uma das empresas do mercado agrícola que utiliza a infraestrutura da AWS para construir esse ecossistema de soluções, que vai desde a captura de informações através de sensores nos tratores ou no campo, até trazer esses dados para dentro do Data Lake para, de fato, a inteligência ser usada no manejo de campo”, ela explica.

No caso da Amaggi, são mais de oito milhões de imagens de satélite geradas e tratadas em nuvem, para saber como está a condução de 154 mil hectares.

Diante desta enormidade de dados gerados dentro da porteira, o agronegócio percebeu a necessidade de se aliar a empresas de tecnologia. Guilherme Belardo, líder de desenvolvimento de negócios digitais da Bayer para América Latina, conta que a empresa tem mapeado no Brasil 28 milhões de hectares. Em todo mundo, são 90 milhões de hectares. O processo começou em 2015.

“A gente viu que, por ser uma empresa do agro, não tinha todos os recursos necessários para fazer essa infraestrutura de tratamento de dados. Daí, nos associamos com a Microsoft, que não tem o conhecimento agronômico”, diz.

A parceria levou a uma “evolução da agricultura digital”, que já gerou uma espécie de “ChatGPT do agro”.

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