Em 30 minutos, a Startup do Ano pode fazer um hemograma completo
Promovido pelo Grupo Innovation Xperience (iX), o Prêmio Inovativos 2023 elegeu a biotech brasileira Hilab como Startup do Ano, reconhecendo o valor da empresa e do case Hilab Lens, que garantiu a vitória.
O Lens é o único dispositivo point of care do mundo capaz de realizar um hemograma completo em até 30 minutos, com ajuda de Inteligência Artificial, e por punção capilar, o tipo de coleta que exige apenas um furo pequeno no dedo e algumas gotas de sangue.
A biotech curitibana e 100% brasileira foi reconhecida pela sua contribuição notável com a melhoria ao acesso a serviços de saúde de qualidade. Fundada em 2004, a empresa desenvolve dispositivos e tecnologias para análises clínicas e tem como força motora o desejo pela inovação.
Prêmio Inovativos 2023
O Prêmio é uma iniciativa que visa reconhecer empresas e seus cases de Inovação Digital. Com o apoio oficial do Movimento Inovação Digital (MID), FecomercioSP, Accenture e a Fundação Dom Cabral, a edição de 2023 foi a segunda realizada e contou com mais de 150 casos validados, 53 finalistas e 14 vencedores. Os cases foram premiados nas categorias:
- Startup do Ano
- Agronegócio & Industrial;
- Saúde;
- Seguros;
- Soluções de Pagamentos;
- Experiência do Cliente
- Excelência Comercial
- Atendimento ao Cliente
- Talentos & Experiência do Colaborador
- Transformação Digital & Programas de Inovação
- Eficiência Operacional & Logística Inteligente
- Cidadania & Impacto Social
- Promovendo Saúde Financeira
- Plataformas & Soluções para Inovação
“Que essa conquista nos motive ainda mais a continuar oferecendo inovação em saúde a um número cada vez maior de pessoas. Estamos muito felizes com esse reconhecimento”, conclui Marcus.
Avião com combustível feito somente de açúcar e gordura faz primeiro voo transatlântico
A empresa de aviação do bilionário Richard Branson, Virgin Atlantic, realizou o primeiro voo com combustível 100% sustentável (chamado de SAF, na sigla em inglês), nesta terça-feira (28). O anúncio foi publicado nas redes sociais.
O combustível é feito de duas misturas:
- 88% de HEFA (Ésteres Hidroprocessados e Ácidos Graxos), feito de gordura;
- 12% de SAK (Querosene Aromático Sintético), feito de açúcar vegetal.
O g1 entrou em contato com a empresa para confirmar se a gordura usada no HEFA é vegetal ou animal, mas não teve retorno até a última atualização desta matéria.
O SAF representa menos de 0,1% dos volumes globais de combustível de aviação e os padrões de combustível permitem apenas uma mistura de 50% de SAF em motores de jatos comerciais.
“(Mesmo que o mercado seja pequeno, por ora), essa é a única solução viável para a descarbonização dos voos de longo curso”, disse o bilionário em nota.
A empresa também fez uma parceria com a Virgin Unite e o Rocky Mountain Institute (RMI) para coletar informações sobre possível emissões de carbono durante o voo.
“Os testes irão fazer a ciência avançar e ajudar a desenvolver voos que poderão reduzir significativamente o impacto climático da aviação“, declarou o bilionário em nota.
A medida visava reduzir a quantidade de combustível, que consequentemente diminuiria a emissão de carbono.
À época, segundo Branson, as empresas não acharam que seria possível. Então contratou o engenheiro aeroespacial Burt Rutan para construir o avião, chamado de Virgin Atlantic GlobalFlyer. “Voamos sem escala, quebrando recordes, para mostrar que a fibra de carbono funcionava”.
Em 18 anos, Lei do Bem alavancou R$ 205 bilhões de investimento privado em inovação
Desde que foi criada, há 18 anos, a Lei do Bem já alavancou R$ 205 bilhões em investimentos de empresas privadas no setor de inovação no país. O número foi apresentado pelo secretário-executivo do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Luis Fernandes, nesta quinta-feira (23), durante cerimônia para celebrar o principal instrumento de incentivo à inovação nas empresas.
“A maioridade da Lei do Bem é um momento de amadurecimento e consolidação de um conjunto de iniciativas de políticas públicas lançadas em 2005 para amparar o fomento à inovação e o desenvolvimento do Brasil”, afirmou.
Em sua fala, Luis Fernandes destacou resultados expressivos alcançados pela lei. Para cada real de incentivo fiscal concedido por meio da Lei do Bem, outros 4 reais e 60 centavos foram investidos pelas empresas em pesquisa, desenvolvimento e inovação (P,D&I). Somente em 2022, quase 3,5 mil empresas foram contempladas e aportaram R$ 35 bilhões em inovação. Desde que foi criada, a lei também já viabilizou a instalação de 16 novos centros de P,D&I.
O secretário-executivo do MCTI disse que o Brasil vive hoje um momento de grande convergência entre as diferentes áreas do governo, a sociedade civil e o setor empresarial, que se materializa na agenda da nova política industrial. “Mais do que nunca, temos condições de alavancar o desenvolvimento do país de maneira consistente e contínua através da inovação. É uma janela de oportunidade”, apontou.
Na cerimônia, o secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do MCTI, Guila Calheiros, revelou que, neste ano de 2023, pela primeira vez desde a publicação da Lei do Bem, os projetos de diversos setores da economia estão sendo analisados no mesmo ano em que foram submetidos para receber os incentivos fiscais. Guila Calheiros ressaltou a importância do papel do MCTI em conceder incentivos e construir instrumentos para estimular a inovação nas empresas nacionais. “É nas empresas privadas que são gerados os produtos e serviços inovadores”, reforçou.
A presidente da Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento de Empresas Inovadoras (Anpei), Marcela Flores, destacou o aspecto democrático e multisetorial da lei, mas ressaltou que o instrumento tem desafios futuros. “Isso passa pela modernização da Lei do Bem. É preciso garantir maior segurança jurídica e política para as empresas que querem manter investimentos em projetos inovadores e no nosso país”, analisou.
Para o diretor de Transformação Digital, Inovação e Novos Negócios do MDIC, Luiz Felipe Gondin, a Lei do Bem está alinhada às pautas prioritárias do governo, principalmente a neoindustrialização em bases digitais e sustentáveis. “A inovação é vetor de desenvolvimento econômico e social e contribui para o fortalecimento do Brasil na concorrência com mercados globais”, declarou.
Prêmio Anual da Lei do Bem
Durante a cerimônia foi anunciado que, a partir de 2024, o MCTI vai conceder o Prêmio Anual da Lei do Bem. “Esse prêmio é o nosso reconhecimento de empresas e pessoas que tenham contribuído de forma relevante para o avanço da pesquisa, do desenvolvimento tecnológico e da inovação no Brasil”, afirmou o secretário Luis Fernandes. A previsão é de que a primeira premiação ocorra até maio de 2024.
O Prêmio Anual da Lei do Bem terá três categorias:
Maiores investimentos em inovação: será concedido às empresas que realizaram os maiores investimentos anuais em atividades de pesquisa tecnológica e desenvolvimento da inovação tecnológica, com base nas maiores deduções da soma dos dispêndios de custeio nessas atividades.
Projetos mais inovadores: será concedido às empresas que apresentaram projetos, com maior destaque, relativos à inovação tecnológica produzida.
Embaixadores da inovação: será concedido às pessoas físicas que contribuíram com destaque para a aplicação da Lei do Bem.
Vantagem quântica: computadores superpoderosos podem estar próximos
Em um artigo publicado recentemente no site The Conversation, o físico Daniel Lidar, professor da Universidade do Sul da Califórnia, em Los Angeles nos EUA, explica sobre vantagem quântica. O termo é geralmente usado como um ponto a partir do qual o campo da computação quântica poderá executar, de forma efetiva, tarefas que seriam impensáveis para os computadores clássicos.
De acordo com Lidar, “a computação quântica poderá um dia ser tão perturbadora quanto a chegada da IA generativa”. Mas, no momento, esse campo de estudos está em uma encruzilhada: por um lado, há momentos avançados, com pesquisadores do Google e da China demonstrando a vantagem quântica na geração de listas de números aleatórios, com determinadas propriedades.
Por outro lado, paira sobre esse ambiente de pesquisas a ameaça de um “inverno quântico”, ou seja, uma queda de investimentos caso os resultados práticos não aconteçam no curto prazo. E, embora a indústria tecnológica queira entregar a tais vantagens no curto prazo, a pesquisa acadêmica ainda precisa investigar alguns princípios fundamentais, antes que a ciência se transforme em uma tecnologia prática.
De onde vem o poder da computação quântica?
O elemento fundamental da computação quântica é o qubit, o bit quântico. Essa unidade subverte os bits clássicos que só podem existir na forma de 0 ou 1. Camaleônico, o qubit pode existir em múltiplos estados simultaneamente, inclusive como 0 e 1 ao mesmo tempo, até ser medido. Naturalmente, a coisa vai muito além disso, e envolve também uma complicada interação de superposição, interferência e emaranhamento.
Isso significa que a computação quântica aplica a manipulação de qubits, que são capazes de existir em múltiplos estados ao mesmo tempo (superposição), influenciarem-se entre si de forma instantânea (emaranhamento) e até se cancelarem ou se reforçarem uns aos outros, em um emaranhamento que Einstein chamou de “ação assustadora à distância”.
Está realmente mais difícil preencher as vagas na área de tecnologia?
O mercado de TI, Tecnologia da Informação, é de longe um dos que mais geram oportunidades de emprego. Seja pela sua variedade de setores, como pela necessidade de profissionais da área em praticamente todas as empresas, o que não falta são vagas para quem quer investir nessa carreira.
Entretanto, há uma série de empecilhos que fazem com que surja uma enorme carência de profissionais capacitados. Seja pela necessidade de investir em cursos e treinamentos para se qualificar às vagas, como pela falta de incentivo em escolas de nível Fundamental e Superior, para preparar os alunos para este caminho.
Segundo Renato Torres, empresário e especialista em tecnologia e marketing, buscar profissionais de tecnologia é uma dor constante das empresas, que cada vez mais precisam de mão de obra no setor.
“A tecnologia está presente em todos os departamentos hoje, por isso a necessidade de profissionais qualificados é enorme. Precisamos pensar que também se trata de uma ótima oportunidade para os candidatos se capacitarem profissionalmente para conseguir espaço dentre essas oportunidades”, avalia.
Qual área da Tecnologia da Informação tem mais vagas?
Assim como em outros setores, de tempos em tempos surgem novas oportunidades para áreas mais específicas. No caso de TI, hoje em dias as principais, e que possuem mais vagas em aberto são:
- Segurança da Informação;
- Desenvolvimento de softwares;
- Infraestrutura de TI;
- User Experience (UX);
- Analise de Business Intelligence.
É sempre importante lembrar que, para cada uma dessas áreas, há vagas diferentes. Elas variam desde estágios até cargos de alto escalão para profissionais gabaritados.
O que está em alta no mercado 2024?
Praticamente todas as áreas citadas anteriormente estarão em alta no próximo ano. Mas é preciso destacar duas delas, a começar com User Experience, popularmente conhecida como UX.
Cada vez mais as empresas investem no atendimento e em outras interações com seus clientes e usuários. Sendo assim, o profissional de UX é mais do que necessário para garantir uma boa experiência com eles, assim como trabalhar para que nada de errado ocorra nessas “convivências virtuais”.
E a outra área que, mesmo com o passar dos anos continua sendo muito requerida, é a de Segurança da Informação. Isso porque cada vez mais criminosos virtuais se utilizam de brechas para aplicar golpes e outros tipos de crimes.
E para evitar um enorme prejuízo, as empresas investem cada vez mais em profissionais que irão garantir a segurança de suas redes, páginas, e outros elementos do mundo online.
Como está o mercado de trabalho para os profissionais de TI?
Assim como em outros anos, em grande parte das empresas falta profissionais experientes na área. Essa é uma das poucas onde os funcionários são valorizados dentro do mercado, e ao mesmo tempo sofrem com a concorrência de concorrentes, fazendo com que haja mais rotatividade do que renovação dentro do setor.
Segundo um levantamento do Google for Startups, em 2025 o déficit será ainda maior. Atualmente, há um estudo que aponta para cerca de 53 mil profissionais se formando entre 2021 e 2025, mas em contrapartida, a demanda por novos talentos nesse período será de 800 mil, segundo a associação das empresas de tecnologia, a Brasscom.
Se não bastasse, há também a concorrência do mercado internacional. Isso porque a área de TI é uma das mais valorizadas do mundo. Sendo assim, a oportunidade de trabalhar em grande empresas do setor e ter um ótimo salário no exterior chama atenção dos profissionais brasileiros.
Afinal, vai faltar profissionais de TI?
Não só vai faltar, como já está faltando no mercado de trabalho atual. O grande problema que envolve a profissão é justamente o seu investimento, já que para se qualificar para um vaga, é preciso que o candidato tenha experiência em determinadas áreas, onde por sua vez necessitam de treinamentos específicos e certificação.
Essas certificações são uma prova de que o candidato possui um determinado conhecimento para uma habilidade específica.
Fonte: https://www.tecmundo.com.br/mercado/274275-realmente-dificil-preencher-vagas-area-tecnologia.htm