Como funcionará hub que criará internet e energia do futuro no Brasil
Levar internet para aldeias indígenas da região amazônica onde não há eletricidade. Criar uma rede de recarga para carros elétricos. Desenvolver um rádio com tecnologia e protocolos de comunicação nacionais para o Exército não depender de tecnologia estrangeira.
Essas são algumas das credenciais com que nasce a nova área do CPQD, um dos maiores centros de pesquisa e desenvolvimento do Brasil. Composto por dois laboratórios, um dedicado à conectividade e outro às energias renováveis, o Núcleo de Evolução Tecnológica foi inaugurado nesta segunda-feira (2) em Campinas, no interior de São Paulo.
Ao custo de R$ 12 milhões do próprio CPQD, o núcleo foi criado para atender um aumento de 30% na demanda. Para dar conta do trabalho, o CPQD, que já tem cerca de mil colaboradores, contrata 15 profissionais qualificados por mês desde o começo do ano, diz Nava.
Nascido em 1976 para criar soluções de telecomunicação que permitissem à Telebras cumprir seu papel de promotora de políticas públicas, o CPQD se tornou privado em 1998. Desde então, atingiu um modelo de negócio para depender menos de verbas públicas. De tudo que entra no caixa, 70% vêm do desenvolvimento de produtos, consultorias e ensaios para empresas. Os outros 30% são de projetos de inovação, geralmente financiados por fundos públicos de fomento.
O novo núcleo foi criado para absorver a alta procura por projetos de duas grandes áreas do CPQD. A primeira é a conectividade, um desdobramento natural da tradicional atuação do centro. Para isso, o laboratório destinado a ela foi ampliado —e já há espaço sua capacidade ser duplicada— para se dedicar a:
Internet das Coisas;
Open RAN;
Futuras redes de telecomunicações e industriais;
Carro-chefe dessa estratégia, o Open Ran é apontado como peça central para a telecomunicação depender menos de fornecedores estrangeiros, como Huawei, Ericsson e Nokia. O segredo está na arquitetura de telecomunicação baseada na interoperabilidade entre equipamentos e programas, sejam eles fabricados pela mesma empresa ou não. A chave aqui é um padrão em código aberto que permite a comunicação entre hardware e software.
Veículo elétrico articulado pode revolucionar a mobilidade urbana
A Suzuki vai aproveitar a feira Japan Mobility Show 2023 que começa na próxima quinta-feira (26) para ir além dos automóveis e revelar como imagina o futuro da mobilidade urbana.
A montadora japonesa confirmou que levará uma série de conceitos para o evento. Talvez o mais radical deles seja o MOQBA (ou “Modular Quad Based Architecture“).
- Como o nome em inglês indica, se trata de um compacto veículo modular com quatro rodas e pernas articuladas para superar obstáculos.
- O pequeno modelo elétrico parece que saiu de um filme de ficção e conta com outro recurso interessante na manga: a capacidade de subir escadas sozinho.
- A função inclui pessoas que lidam com problemas de locomoção como público-alvo do produto e que ainda “enfrentam barreiras no transporte” mesmo em grandes centros, destaca a empresa.
- Assim como um quadriciclo mais comum, o veículo-conceito tem assento e guidão.
- O chassi fica conectado a um par de trilhos, cada um equipado com duas pernas articuladas e rodas.
O veículo também pode ser acoplado a diversos acessórios, informa a Suzuki. Essa modularidade torna o dispositivo bem versátil. Além do uso para deslocamentos diários, o MOQBA também pode servir como cadeira de rodas ou até veículo de entregas, por exemplo, conforme mostra a imagem divulgada pelo fabricante:
Além disso, o design compacto significa que o veículo consegue trafegar mesmo em locais onde carros ou motocicletas comuns não entram, algo útil também em emergências.
Starlink vai lançar internet via satélite para celulares com cobertura mundial
A empresa de comunicação via satélite Starlink, que pertence ao empresário Elon Musk, confirmou o lançamento de um serviço para celulares.
Em breve, o Starlink Direct to Cell vai permitir ao assinante se comunicar com contatos ou navegar pela internet usando o sinal fornecido pela companhia, que já oferece conexão especialmente em locais remotos.
A promessa da empresa é implementar o recurso de mensagens de texto em 2024, para no ano seguinte oferece também chamadas de voz, o uso de dados móveis LTE e a conectividade com outros aparelhos inteligentes via Internet das Coisas (IoT).
Por enquanto, as operadoras globais confirmadas pela Starlink só incluem empresas de telefonia dos Estados Unidos, Canadá, Austrália, Nova Zelândia, Japão e Suíça.
Isso significa que a cobertura no Brasil ainda não está confirmada, mas novos parceiros devem ser adicionados com o tempo.
Como vai funcionar a Starlink no celular
Em vez de precisar de uma antena como na assinatura tradicional, o serviço Direct to Cell usa um modem no próprio satélite para substituir as torres de celular convencionais.
Isso significa que elas enviam o sinal para uma rede de transmissão em terra firme e, através da estrutura da operadora parceira, levam a internet direto para um dispositivo móvel.
Desse modo, você não precisa trocar de aparelho para ter um modelo mais moderno, por exemplo, como acontece com os atuais serviços de mensagem de emergência da Apple.
Segundo a Starlink, o serviço vai garantir o fim de “pontos cegos”, com regiões remotas tendo ausência completa de sinal. A ideia é que os próximos satélites lançados em foguetes da SpaceX sejam todos equipados com a tecnologia Direct to Cell, com envios inclusive da espaçonave Starship no futuro.
SarDrones usa drones para agilizar repovoamento de florestas
Com a startup, agentes podem substituir o trabalho manual por drones com Dispensers específicos e desenhados exclusivamente para esse fim.
A SarDrones promove um aumento no uso de agentes biológicos e repovoamento de florestas através de drones e dispensers específicos. Com um aplicativo de operações linkado aos logs de voo, oferece total transparência de nossas operações aos clientes, como pontos georreferenciados, temperatura da hora do voo, mapas de voos, área voada.
Com a proposta da startup, os agentes podem substituir o trabalho manual por drones com Dispensers específicos e desenhados exclusivamente para esse fim. Ganhando qualidade na operação, melhor controle e possibilitando o manejo de pessoas para trabalhos bem menos exaustivos e perigosos.
Raio-X da SarDrones:
Nome: SarDrones
Solução: Com a proposta da startup, os agentes podem substituir o trabalho manual por drones com Dispensers específicos e desenhados exclusivamente para esse fim
Quantidade de funcionários: 9
Estado: Ribeirão Preto, SP
Fundação: 2018
Crescimento entre Q1 e Q2 de 2023: 45,50%
Fonte: https://startupi.com.br/sardrones-repovoamento-de-florestas/
Apple é a marca mais preparada para o futuro, aponta estudo exclusivo
O FutureBrand Index destaca empresas que priorizam a inovação tecnológica e o impacto no dia a dia das pessoas; confira lista
Quais são as marcas que priorizam a inovação tecnológica em torno de produtos e serviços para impactar o dia a dia das pessoas? Esse levantamento é feito pelo FutureBrand Index, estudo que avalia as 100 maiores companhias da PwC de acordo com a percepção da força de marca.
Os resultados da edição 2023, divulgados em primeira mão pela EXAME, aponta a Apple em primeiro lugar, com pontuação bem acima da média do setor, em todos os atributos. A marca fundada por Steve Jobs foi percebida como a mais preparada para as transformações do futuro, subindo seis posições na comparação com o ano passado.
A Apple liderou a lista em 2016 e 2020. Um dos principais motivos para a boa colocação deste ano é o reforço da percepção em relação à indispensabilidade e gerenciamento de recursos de produtos bem conhecidos no mercado, como iPhone, iPad, Apple Watch, Mac e Apple TV.
Inovação e serviços para o consumidor
Enquanto muitas big techs fizeram layoffs este ano, a Apple promoveu esforços para evitar demissões em grande escala, destaca o estudo. A marca é reconhecida pelo compromisso com a privacidade de dados e produtos de alta qualidade. E mesmo com o alto preço dos produtos, a abordagem inovadora da Apple tende a manter a marca em destaque.
As companhias que estão nas cinco primeiras colocações deste ano têm um fator em comum: são vistas como líderes em tecnologia e inovação e possuem negócios pautados por produtos e serviços essenciais.
“Em um mundo em que a segurança e a proteção são escassas, as marcas devem tornar-se faróis de responsabilidade e de uma atuação baseada em propósitos, o que gera confiança nos consumidores”, diz André Matias, sócio e diretor da FutureBrand São Paulo.
“Isso é especialmente importante porque muitos clientes, desde compradores business-to-business até consumidores finais (B2C), desejam interagir com organizações que oferecem produtos e serviços que façam a diferença em sua vida individual e no mundo”, afirma o executivo.
Quais são os atributos avaliados
O FutureBrand determina a força da marca de cada empresa com base em 18 experiências e atributos de propósito, como consistência (oferece uma experiência consistente aos clientes), gestão de recursos (age eticamente para manter um ambiente sustentável) e indispensabilidade (as pessoas dependem da marca).
Também são avaliados inovação (cria produtos e serviços que são genuinamente úteis), confiança (é uma marca confiável) e bem-estar (contribui para o bem-estar das pessoas).
O índice oferece uma avaliação das 100 empresas mais valiosas do mundo sobre a capacidade das empresas de se adaptar à transformações do futuro. Mais de 3 mil profissionais de negócios foram entrevistados entre maio e junho de 2023 deste ano. A pesquisa foi conduzida em parceria com a QRi Consulting.
Confira os primeiros colocados da lista
1 – Apple
2 – CATL
3 – Nextera Energy
4 – Tsinc
5 – Samsung
6 – Microsoft
7 – Tesla
8 – Invidia
9 – ASML
10 – Pingan