IA promete conversar com os mortos – mas o resultado é mais estranho do que emocionante
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Já imaginou conversar com alguém que já partiu – e ouvir uma resposta quase real? A inteligência artificial está tornando isso possível.Conheça os “deathbots”, sistemas capazes de recriar a voz, o estilo e até a personalidade de pessoas falecidas. A dúvida é: será que essas conversas funcionam mesmo? Uma pesquisa publicada na revista Memory, Mind & Media traz algumas respostas.
Os “deathbots” usam a IA para simular quem já se foi. Eles analisam rastros digitais – como mensagens, áudios, e-mails e postagens – para criar um avatar que fala e reage como o falecido. É a promessa de manter a lembrança de alguém viva em formato de chatbot.
Isso é feito a partir de:
- Preservação de memória: gravar e organizar histórias pessoais por temas.
- Interação contínua: criar chatbots que respondem de forma natural com base nos dados coletados.
- Aprimoramento automático: o sistema “aprende” e melhora conforme interage.
- Interface emocional: algumas plataformas tentam reproduzir empatia, gestos e tom de voz.
- No projeto Passados Sintéticos, as pesquisadoras criaram versões digitais de si mesmas para testar se seria possível manter uma conversa natural com esses “eus” artificiais. O resultado foi tão curioso quanto inquietante.
Como a tecnologia está reinventando o transporte entre cidades no Brasil

Nos últimos anos, o transporte rodoviário brasileiro passou por uma verdadeira revolução silenciosa. A combinação entre inovação tecnológica, novas demandas de consumo e a busca por eficiência tem transformado a maneira como os brasileiros se deslocam entre cidades.
O setor, historicamente ligado à tradição e à confiança, vem se reinventando para oferecer experiências mais conectadas, seguras e sustentáveis.
A digitalização das viagens: da rodoviária ao aplicativo!
Se há pouco tempo comprar uma passagem de ônibus significava enfrentar filas na rodoviária, hoje esse processo é quase todo digital.
Sites e aplicativos oficiais das viações permitem que o passageiro escolha o assento, acompanhe horários em tempo real e até faça check-in online.
Essa mudança, impulsionada pela popularização dos smartphones e pelo avanço dos meios de pagamento digitais, colocou o transporte rodoviário em sintonia com as expectativas do consumidor moderno.
Blue Origin, de Jeff Bezos, lança supernave New Glenn
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A Blue Origin, do bilionário Jeff Bezos, fez nesta quinta-feira (13) o segundo lançamento da New Glenn, sua nave mais poderosa e que concorre com a Starship, da SpaceX, de Elon Musk.
O rival parabenizou Bezos no X, depois da decolagem.
Esta foi a primeira missão paga da supernave, que tem altura equivalente a 32 andares. Ela não teve tripulantes.
A viagem foi financiada pela Nasa, a agência espacial americana, para levar ao espaço dois satélites Escapade, que vão estudar o planeta Marte.
A decolagem aconteceu por volta das 18h (horário de Brasília) na Estação da Força Espacial de Cabo Canaveral, na Flórida, nos Estados Unidos.
Pouco depois da partida, como programado, o propulsor da New Glenn se separou do veículo e pousou em uma plataforma no Oceano Atlântico, a 600 km do local de lançamento.
10 anos de Web Summit Lisboa e 10 tendências que vão moldar o futuro

LISBOA – Lisboa amanheceu tomada por crachás, filas e idiomas. A 10ª edição do Web Summit na capital portuguesa abriu com números que redefinem o mapa da inovação: 71.368 participantes de 157 países, 1.857 investidores de 86 nacionalidades, um aumento de 74% em relação a 2024, e quase 200 startups que, no último ano, captaram US$ 715,5 milhões, segundo a Crunchbase.
Pelos pavilhões, o clima é de maratona global, com fundadores, criadores e ministros em busca de respostas para um tempo que corre mais rápido do que qualquer feed.
No palco central, o fundador Paddy Cosgrave lançou um alerta: “O domínio tecnológico do Ocidente está a chegar ao fim”. A frase, recebida com silêncio e certa reflexão, marcou o tom da edição.
Cosgrave também destacou o crescimento da Polônia, a quem chamou de “menina de ouro da nova Europa”, um polo emergente de startups que cresce onde a Europa Ocidental parece ter parado.
E festejou o pix brasileiro como “a maior surpresa dos últimos anos”, que, não por acaso, provocou a ira do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
A China surge como protagonista, com fórum próprio e diversos palcos, expandindo sua força em chips, IA e energia.
COP30: 18 países aderem à coalização de mercado de carbono
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O Brasil reuniu líderes de alto nível, no último sábado (15), para avançar no debate sobre a Coalizão Aberta de Mercados Regulados de Carbono — lançada na Cúpula do Clima de Belém, em 7 de novembro. O compromisso já recebeu endosso de 18 países. A intenção é criar um padrão comum e conectar diferentes sistemas de comércio de créditos de carbono com o objetivo de gerar liquidez, previsibilidade e transparência para o setor.
“Esta iniciativa se baseia no reconhecimento de que os mercados de carbono de conformidade têm um papel central a desempenhar na aceleração da descarbonização de nossas economias e no avanço da implementação do Acordo de Paris”, explicou o secretário de Clima e Meio Ambiente, do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, Maurício Lyrio. “Nosso objetivo é alavancar os mercados de carbono de conformidade, mantendo a integridade ambiental e garantindo uma transição justa a todos”, completou.
À frente do desenvolvimento do compromisso internacional está o Ministério da Fazenda do Brasil, representado pelo secretário-executivo adjunto, Rafael Dubeux. “Temos discutido como fazer a transição energética para longe dos combustíveis fósseis de uma forma estruturada, ordenada e justa. O mercado de carbono regulado é um dos caminhos essenciais para alcançar essa meta”, apontou.
Dubeux destacou que a coalizão permitirá aos países colaborar na definição de melhores práticas para MRV — Monitoramento, Relato e Verificação —, estabelecer contabilidade comum e garantir a integridade dos mecanismos de offset. Ele reforçou que a regulação do setor é uma das formas mais “eficazes” para descarbonizar os países. “Esse é realmente um momento histórico para acelerarmos o esforço global para descarbonização, equidade e prosperidade”, resumiu Dubeux.