Desde o primeiro semestre de 2020 diversos atores importantes dentro do Alto Vale do Itajaí vem se organizando para estruturar e ativar o ecossistema regional de inovação. Dentre esses atores, estão representantes de empresas, universidades, setor público, instituições, atores de fomento e membros da sociedade civil.
Em um conjunto de ações organizadas e com o apoio do Grupo de Pesquisa Via Estação do Conhecimento do Departamento de Engenharia do Conhecimento da UFSC, os atores têm se reunido periodicamente para debater temas importantes e estruturar ações relevantes quanto à ativação do ecossistema regional de inovação.
Dentre as etapas que já foram concluídas estão o diagnóstico inicial do ecossistema e o feedback.
Nesse momento, os trabalhos estão direcionados para a estruturação de planos de ação nas três áreas que foram consideradas prioritárias: Governança, Informação e Talentos.
Rafael Boaventura (Fiesc), que participa do grupo de trabalho responsável pelo plano de ação na área de Governança, destaca: “O projeto de Ativação do Ecossistema de Inovação do Alto Vale do Itajaí provocou a cooperação entre diversos atores buscando uma melhor orquestração do Ecossistema local, mediante a isto já se vislumbra uma maior sinergia entre empresas e entidades. Certamente cresceremos muito mais rápido e de forma organizada.”
Alexandre Souza (Coordenador do Núcleo de Inovação da ACIRS) que é um dos membros do grupo de trabalho que tem a responsabilidade de estruturar um plano de ação na área de Informação, concorda com a importância desse movimento: “Acredito que Rio do Sul está fazendo algo inédito, nosso ecossistema está fazendo um auto diagnóstico, com a maioria dos atores de inovação da nossa região. Assim, estamos conhecendo nossos verdadeiros potenciais e também nossas dificuldades e dores que estão sendo impedimentos relevantes para a continuidade do crescimento do empreendedorismo e da inovação em nossa região”.
No grupo de trabalho responsável pelo plano de ação na área de Talentos, Sandro Alencar (Núcleo de Tecnologia da ACIRS), relata: “Vimos como um “luz no fim do túnel” a união de esforços de entidades e pessoas no ecossistema de inovação, focando o tema Talentos. É uma grande “dor” de toda a comunidade, que vai desde os jovens e pais ao conseguir ver boas opções de carreira em nossa região. Também segue ao encontro das instituições de ensino que além de prover o conteúdo e conhecimento também podem cumprir seu papel social ao fornecer para a sociedade profissionais capacitados e visão de futuro para seus alunos e também ao encontro do mercado, pois, para os empresários, o processo de encontrar e contratar mão-de-obra qualificada e integrada à nova realidade das tecnologias e inovação é cada vez mais um trabalho árduo e complexo. As ações propostas podem auxiliar na criação de um programa perene que auxilie nessa difícil área de trabalhar os recursos humanos nos negócios de nossa região”.
Gabriel de Borba, gestor de inovação da ACIRS comenta que: “Com o projeto estamos conseguindo organizar e qualificar as diversas ações que já vinham acontecendo em nossa região como também identificar novas ações necessárias e possibilidades para potencializarmos o nosso ecossistema. É um trabalho e uma caminhada de grande importância pois entendemos que será fator primordial para o surgimento de novos negócios como a melhoria da economia atual.”
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